Recomendo que ouçam a música enquanto leem o texto.
Vinte rodadas se passaram, e agora, aqui estou eu, de volta e com a faca e o queijo na mão. Sequer tinha passado pela minha cabeça que eu iria voltar justamente na hora do jogo contra o adversário que enfrentou o Fluminense logo após minha despedida aqui do blog.
Desde minha retirada vinha planejando retornar assim que a matemática começasse com suas profecias. E começou logo após o empate contra o São Paulo na última rodada. O 1x1, assinado pelos artilheiros deste Brasileirão, Fred e Luís Fabiano, somados a derrota do Atlético-MG para o Coritiba, renderam aos Flu a possibilidade de sagrar-se campeão com três rodadas de antecedência, bastando vencer o desesperado Palmeiras.
Vale lembrar, que naquele 10 de agosto, dia que peguei férias aqui do DN!, faltavam dois dias para o primeiro duelo contra o time alviverde, vencido com certa dificuldade por 1x0, placar que veio a se repetir quatro vezes ao longo do campeonato percorrido de lá pra cá, três deles extremamente importantes: Flamengo, Botafogo e Internacional (em Porto Alegre), todos eles vencidos com a marca do artilheiro Fred.
Mas a cada rodada que passava, o Fluminense se mostrava cada vez mais campeão, com destaque para a 22ª, quando derrubou o Santos no Engenhão por 3x1 e assumiu de vez a liderança. Depois de uma longa perseguição ao Atlético-MG, enfim estávamos em primeiro.
Com a liderança aumentando e se consolidando rodada pós-rodada, o Fluminense ia provando que realmente estava de volta. Cada vitória provava que 2010 não tinha sido um fato isolado e que o terceiro lugar ano passado não havia sido apenas sorte, nem que a liderança era fruto de complôs e esquemas, dos quais somos acusados desde nosso retorno em 2000. O Fluminense Football Club esta de volta, mais forte do que nunca.
Não morremos em 1997, apenas caímos, mas nos levantamos e agora estamos por cima, usando cada momento desses anos que passamos por baixo como exemplo para hoje estarmos onde estamos: com uma mão no TETRA-campeonato.
Aprendemos com a afobação de 2005, com a falta de planejamento de 2006 e com a falta de experiência de 2008. Mas também aprendemos com a raça de 2007 e com a força de 2009. Com isso, aprendemos a ser guerreiros e a fazer história melhor do que antes.
Hoje é o dia, Tricolores. Dia em que vamos provar a todos que nós somos os verdadeiros imortais do futebol. Tentam tirar nossos méritos, tentam nos humilhar, mas hoje, quem tem méritos de um verdadeiro vencedor é o Fluminense, que tem tudo para sair campeão, hoje ou semana que vem, e gritar para o mundo "Eu estou de volta".
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