Em dia de Souza e Fred, Fluzão goleia Ceará

Finalmente o Fluminense mostrou todo o seu potencial no Brasileirão. Sob o comando do meia Souza e do capitão Fred, o Flu massacrou o Ceará por 4x0 e encontra motivação para disparar no Campeonato.

Souza e Fred foram os nomes do Flu no jogo
(Caio Amy/Photocamera)

O Tricolor entrou em campo pressionado, já que não realizava boa campanha no Brasileirão. Já o Ceará vinha embalado de uma série de 5 jogos invicto. Porém, hoje tava marcado para ser um show do Flu. Não adiantou o time alvinegro ter boas chances no início, uma delas até inacreditável. Mas o Flu equilibrando o jogo, até que aos 35 minutos Fred sofreu falta pela esquerda. Souza jogou a bola na área e o camisa 9 se antecipou ao goleiro e mandou de cabeça pro gol. Foi o primeiro gol do capitão no Campeonato, provando a sua evolução desde o retorno da seleção.

O gol empolgou o Flu, que passou a dominar a partida. Marquinho teve boa oportunidade, mas Diego conseguiu espalmar para escanteio. O time cearense ia tentando se segurar na defesa, mas o plano alvinegro foi água a baixo quando Heleno acertou um chute no peito de Fred, no melhor estilo 'luta livre'. O árbitro não teve dúvidas ao mostrar o cartão vermelho ao volante. O primeiro tempo terminou assim, 1x0 no placar e 11x10 no campo.

A vantagem numérica ajudou o Flu na etapa final, que soube aproveitar bem o seu homem a mais. Logo aos 3 minutos, Carlinhos disparou pela esquerda, deixou dois marcadores para trás e cruzou rasteiro. A zaga do Ceará cortou, mas a bola sobrou para Souza, que chutou e fez Flu 2x0.

O gol matou o Vozão, que deu todas as chances pro Fluzão fazer o que quisesse na partida. Assim foi aos 18 minutos, quando Mariano tocou para Marquinho, tocando em seguida para Rafael Sobis, que tabelou com Fred e bateu firme para fazer seu primeiro gol pelo Tricolor.

Os três gols de diferença no placar deram total tranquilidade pro Fluminense, que passou a jogar em ritmo de treino, ataque contra defesa. O Ceará só mostrou perigo quando Osvaldo acertou a trave, mas o dia era do Flu. Abel sacou Rafael Sobis para dar chance à Rafael Moura. O camisa 10 não fez feio e mostrou que o técnico teve estrela na alteração. Aos 32 minutos, mais uma vez Souza cobrou falta cruzando na área, e dessa vez quem desviou de cabeça foi He-Man. 4x0, com direito a João Sorrisão na comemoração.

A torcida queria mais, e o Flu foi em busca do quinto gol. He-Man mandou de cabeça na trave e no último minuto Fred cobrou falta de longe e carimbou o poste. A goleada de 4x0 tava de bom tamanho.

Agora com gás renovado, o Flu vai em busca de uma arrancada para chegar no topo da tabela. Pra isso, tem que seguir o ritmo e aproveitar o fator casa (mesmo com o Engenhão vazio). O próximo compromisso é em casa, contra o Internacional às 21:00 na quinta-feira.

Flu pega Ceará para enfim tentar embalar no Brasileirão

Abel busca começar enfim uma boa fase no Flu
(Fabio Motta/Agência Estado)

Chega de ganha-perde, chegou a hora de embalar de vez e seguir em busca dos objetivos altos no Campeonato. Pra isso, o Fluminense recebe o Ceará no Engenhão hoje, às 16 horas.

O Tricolor vem acumulando muitas derrotas no campeonato, já foram 6 ao longo das 11 partidas disputadas pelo Flu. A vitória será de extrema importância, já que o time vive dias tensos nas Laranjeiras, resultado dos recentes maus resultados. A equipe comandada por Abel Braga busca pôr um fim definitivo na má fase e enfim devolver a esperança aos Tricolores, que sonham com o bi-campeonato.

O time cearense, porém, não deve ser presa fácil pro Tricolor, afinal, a equipe alvinegra não perde há 5 jogos, sendo a última derrota para o Coritiba, dia 30/06, pela 7ª rodada, por 3x1. De lá pra cá, foram 3 vitórias e 2 empates. Um dos destaques do Ceará no começo da temporada, o goleiro Fernando Henrique não irá enfrentar o clube que o consagrou. O arqueiro está com uma lesão no dedo esquerdo e está de fora do time. Com isso, quem deve defender a meta do Ceará é outro velho conhecido Tricolor, o ex-goleiro rubro-negro Diego, que ficou marcado pelas duas goleadas por 4x1 do Fluzão em cima do Flamengo, em 2005 e 2008.

Com as ausências de Diguinho e Deco, suspensos, além do ainda lesionado L. Euzébio, Abel provavelmente deve escalar o Fluzão em 4-4-2, voltando a colocar um companheiro para Fred no ataque. Assim, o time deve ser D. Cavalieri, Mariano, Gum, M. Rosário, Carlinhos; Edinho, F. Bob, Marquinho e Souza; R. Sobis e Fred.

Nova camisa 3 terá surpresa

O Conselho Deliberativo Tricolor se reuniu ontem nas Laranjeiras, afim de decidir duas coisas no clube: a oficialização de Sandro Lima como vice-presidente de futebol e a aprovação do novo terceiro uniforme do Flu.

O primeiro caso foi resolvido com facilidade, já que Sandrão  vinha exercendo o cargo desde a saída de Alcides Antunes. O que movimentou mesmo a reunião foi o novo uniforme Tricolor, que mexia com a cabeça dos conselheiros. A camisa, que traz as cores grená e dourado, foi apontada como linda, mas teve dificuldades para ser aprovado, pois o Estatuto do Fluminense diz que os uniformes oficiais dos jogadores de linha do clube só podem conter as cores encarnado, branco e verde.

Assim, uma votação foi feita, e com o resultado, a nova camisa foi aprovada para ser usada em jogos oficiais do clube. Agora, resta ao torcedor esperar para ver a grande novidade que a Adidas promete.

Marquinho garante vitória na raça

A mudança para Volta Redonda para ter mudado o Fluminense. Em uma bela partida do Flu, a vitória veio na raça de um dos jogadores símbolos do Time de Guerreios: Marquinho.

Flu comemora o gol de Marquinho na frente do assistente
que anulou o gol do meia 4 minutos antes
(Caio Amy/Photocamera)

Desde o início o Tricolor pressionou o Palmeiras. Logo aos 2 minutos, Deco cobrou falta com categoria na cabeça de Fred, que desviou e contou com uma bela defesa de Marcos. O clima do jogo foi começando a ficar tenso, com faltas muito duras pelos dois lados. A briga mais acirrada do jogo foi entre Fred e os zagueiros alvi-verde, que estavam caçando o capitão Tricolor em campo. Aos 18 minutos, mais uma boa chance do Flu, com Edinho batendo bonito de fora da área, parando em mais uma boa defesa de Marcos. 

O jogo ficou equilibrado, com boa chegadas dos dois times. Aos 31 minutos, Maikon Leite aproveitou o vacilo da defesa e tocou por cima de Cavalieri, e também por cima do gol. O confronto entre Maikon e Cavalieri voltou a se repetir 6 minutos depois, quando o atacante palmeirense chutou da entrada da área, mas Cavalieri segurou firme e manteve o 0x0 no placar do primeiro tempo.

Na volta para o segundo tempo, Abel optou por colocar mais um atacante em campo, e sacou Souza para mandar Ciro pro jogo, buscando mais ofensividade e velocidade ao time. A substituição deu certo, e o Fluzão voltou com tudo, logo no primeiro minuto, Marquinho cobrou escanteio e Fred emendou com estilo, mas pra fora. 

O jogo seguiu pegado, mas com o Tricolor partindo pra cima. O Palmeiras tentava nas bolas paradas, principalmente com Marcos Assunção. Cavalieri, porém, estava em um bom dia e ia parando todas as tentativas do time paulista.

O juíz Heber Roberto Lopes seguia enrolado no jogo, junto ao seus companheiros de arbitragem. Falas existentes, passam em branco. Faltas violentas, 'pra que cartão?'. Impedimentos reais eram ignorados e impedimentos inexistentes eram inventados. A peleja já estava pegada, sem o controle do arbitro ela quase saiu do controle.

O maior erro do juiz foi aos 25 minutos. Carlinhos disparou pela esquerda e cruzou para Marquinho, que desviou pro gol. O bandeira decidiu marcar impedimento inexistente, revoltando todos os Tricolor presentes no Raulino de Oliveira (com um gramado péssimo por sinal).

Marquinho porem, como eu disse, é um dos principais símbolos do Time de Guerreiros. Destacado por sua raça e vontade, que compensa por sua habilidade lá não muito privilegiada, Marquinho marcou gols importantes ao longo desses três anos de Fluminense, entre eles, o da salvação contra o Coritiba em 2009. E hoje, não foi diferente, se o seu gol aos 25 minutos não valeu, ele tratou de mostrar que o gol do jogo tinha que ser dele.

Passados 4 minutos e a jogada agora foi pela direita. Mariano cruzou e mais uma vez o camisa 7 desviou, dessa vez de cabeça, para enfim abrir o placar em Volta Redonda: Fluzão 1x0.

O gol botou fogo no jogo, que conseguiu ficar mais quente que antes. A prova disso foi a discussão de Fred com o zagueiro Mauricio Ramos. O palmeirense já estava perseguindo o camisa 9 desde o primeiro tempo, até que aos 32 minutos Fred estourou e partiu pra cima de Mauricio, mas logo foi contido pelos outros jogadores. O juiz deu cartão amarelo para os dois.

O Palmeiras foi pra cima do Fluzão, mas por incrível que pareça, a defesa Tricolor conseguiu segurar a barra e garantiu a vitória.

Com a vitória, o Flu vai para a 10ª posição, com 15 pontos. O próximo jogo do Flu é contra o Atlético-MG, no Ipatingão, as 19:30h do dia 27/07.

Flu x Palmeiras: após batalha por Martinuccio, a batalha no campo

"El Negro" chegou a assinar um pré-contrato com o Palmeiras,
mas acertou mesmo com o Fluzão (Gilvan de Souza)

Com as boas atuações de Alejandro Martinuccio pelo Peñarol na Libertadores desse ano, surgiu o interesse de vários clubes no argentino, entre eles, o Palmeiras, um dos primeiros a demonstrar a vontade de contar com o meia no time. O clube alvi-verde chegou a assinar um pré-contrato com "El Negro" para mante-lo longe dos outros clubes, mas um conseguiu furar o pré-contrato e contrata-lo em definitivo. Adivinha quem foi? Claro, o nosso Fluzão.

Segundo o Palmeiras, foi falta de ética o que o Tricolor fez, já que o jogador já estava assinado com o clube paulista. Mas, segundo o Flu, o pré-contrato continha falhas que viabilizaram a negociação Tricolor com Martinuccio. Enfim, o clima entre Flu e Palmeiras não ficou nada bom.

Para melhorar a situação, hoje os dois clubes se enfrentam pela 11ª rodada do Brasileirão. Para o Palmeiras, a chance de vingança, para o Flu a chance de se reerguer no campeonato.

O Flu vai contar com o retorno de Fred e a possível estréia de Rafael Sobis. Abel Braga deve começar o jogo com Cavalieri, Mariano, Gum, Rosário e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Marquinho, Deco (R. Sobis) e Souza; Fred.

O jogo será em Volta Redonda e começa às 16:00h.

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A volta por cima

Após a crise de 1911, o Flu levou bastante tempo para se reerguer. Passou os Cariocas de 1912, 1913, 1914, 1915 e o de 1916, viu o Flamengo surgir no cenário, o América crescer e o Botafogo encarar uma má fase também. O Tricolor não fez feio no campeonatos de 1915, ficou em segundo, mas ainda não era a hora.

A equipe de 1917

O Time das Laranjeiras foi voltando a se estabelecer, até que no ano de 1917 lá estava o Fluzão de novo erguendo a Taça. Com Marcos Carneiro – Vidal – Chico Netto – Laís – Oswaldo e Fortes; Celso – Zezé – Welfare – Machado e Moraes, o Flu conquistou o seu 5º título (hoje visto como 6º) com 14 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, balançando as redes adversárias por 58 vezes e sofrendo 21 gols. 

O time que conquistou o bi-campeonato

No embalo do título anterior, o esquadrão Tricolor foi em busca de mais uma Taça no ano seguinte. Em mais uma boa campanha, o time formado por Marcos Carneiro – Vidal – Chico Netto – Laís – Oswaldo e Fortes; Celso – Zezé – Welfare – Machado e Moraes obteve 13 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, alias, uma delas um tanto curiosa e trágica. Com apenas uma derrota no campeonato (para o Vila Isabel, 0x1), o Flu chegou já campeão na última rodada. Porem, uma forte epidemia de gripe estava instalada na cidade e boa parte do elenco Tricolor estava doente. Alegando causas médicas, o Flu não foi a campo contra o Carioca, e perdeu por WO. A parte trágica desse causo, foi o falecimento do meia inglês Archibald French por causa da doença.

O Fla-Flu que definiu o primeiro tri-campeonato oficial do Flu

A equipe Tricolor estava realmente recuperada da crise 1911, e sequer haviam vestígios daquela má fase. Com uma campanha fantástica, de 17 vitórias e apenas uma derrota, o Fluzão conquistou o seu primeiro Tri-campeonato oficial em 1919. E a conquista foi brilhante. Numa peleja histórica contra o Flamengo, dentro das Laranjeiras lotada, que terminou em 4x0 a favor do Flu, com direito a uma belíssima exibição de Marcos Carneiro de Mendonça, defendendo um penalti do Flamengo na etapa inicial, e evitando o gol na sequência do lance em 4 incríveis defesas. 

Um dos melhores times de todos, campeão de 1919

Dizem os especialistas que presenciaram aquele Fluminense, que era uma melhores time de todos, sendo ele formado por Marcos – Vidal – Chico Netto – Laís – Oswaldo – Fortes – Mano – Zezé – Welfare – Machado e Bachi. O título foi regado à 68 gols e 20 foram sofridos.


A grandiosa fase do Fluminense não durou muito. O título deixou de vir entre 1920 e 1923. O futebol começou a ficar cada vez mais equilibrado, e a supremacia de um só clube era muito difícil. O Flu, porem, era o grande clube da época, mas ainda assim, os rivais tratavam de aprontar pra cima do Gigante. Mas em 1924... bem, esse capítulo, fica pro mês que vem...

Os primeiros passos de um Gigante

Oscar Cox, o idealizador principal do
Fluminense FC

O futebol começava a se espalhar pelo Brasil. Após brotar em São Paulo, o esporte bretão foi começando a se popularizar a expandir as suas raízes pro Rio de Janeiro. Em terras fluminenses, Oscar Alfredo Cox veio da Suíça com a ideia de implantar o futebol no Rio. Com um grupo de amigos, formou o primeiro esboço do Fluminense, mas ainda não era definitivo. O Rio Team realizou contra um time de ingleses a primeira partida de futebol do Rio de Janeiro, no dia 22 de setembro de 1901, que foi realizada em Niterói. O placar foi de 1x1, sendo Júlio Moraes o autor do primeiro gol de um time carioca no Brasil.

Após algumas partidas, o time foi ficando firme e a ideia de montar um time "pra valer" tomou forma. Enquanto regressavam ao Rio após uma excursão em São Paulo, o time do Rio Team foi juntando algumas ideias, até que ficou definido que aquele grupo seria o que iria fundar o Rio Football Club, em novembro de 1901.

Na realidade, a ideia não deu certo, e foi adiada para julho de 1902, quando após mais uma reunião, ficou definido que seria enfim fundado o Fluminense Football Club. O nome significa natural do Rio de Janeiro, ou seja, nada mais apropriado para o primeiro clube de futebol do Rio.

Estavam lá, no dia 21 de julho de 1902, na Sede das Laranjeiras, Oscar Cox e seus companheiros para fundarem o Fluminense FC. Os 20 homens presentes foram definidos os fundadores do clube e Cox o primeiro presidente. Segue a lista dos 20 fundadores:

As assinaturas dos fundadores do Fluminense

1 – Horácio da Costa Santos
2 – Mário Rocha
3 – Walter Schuback
4 – Félix Frias
5 – Mário Frias
6 – Heráclito de Vasconcelos
7 – Oscar Alfredo Cox
8 – João Carlos de Mello
9 – Domingos Moitinho
10 – Luís da Nóbrega Júnior
11 – Arthur Gibbons
12 – Virgílio Leite
13 – Manoel Rios
14 – Américo da Silva Couto
15 – Eurico de Moraes
16 – Victor Etchegaray
17 – A. C. Mascarenhas
18 – Álvaro Drolhe da Costa
19 – Júlio de Moraes
20 – A. H. Roberts




Assim que tudo se acertou, logo foi marcado o primeiro jogo do FFC, que foi logo contra o Rio Football Club, time de regatas da cidade, que logo entrou no futebol também. Certamente, foi o primeiro clássico do Rio, já que alguns que fundaram o Rio FC estavam no Rio Team.


A partida, disputada no campo do Paysandu, no dia 19 de outubro de 1902, terminou em incríveis 8x0 pro Fluzão. A primeira escalação do Flu era Américo, M. Frias e Etchegaray; Mário Rocha, Oscar Cox e Schuback; Simonsen(1 gol), Moraes(1), Horácio da Costa Santos(3), Heráclito(2) e Félix(1). Porem, no jogo "de volta", o Rio venceu por 3x0 no dia 26 de outubro, no mesmo campo. 

A primeira camisa...

Em setembro de 1903, o Flu ultrapassou as fronteiras do Rio de Janeiro e rumou para São Paulo, aonde empatou com o Internacional em 0x0 no dia 6, venceu o Paulistano por 2x1 no dia seguinte e derrotou o São Paulo por 3x0 no dia 8.

e a primeira camisa Tricolor

Em 1904, um fato importante para a história do Fluminense. As cores do clube eram cinza e branco, mas em 15 de julho daquele ano, foi proposta a mudança para o verde, branco e encarnado e ela foi aceita. A mudança ocorreu devido a dificuldade de encontrar uniformes com as antigas cores, então mudança foi proposta. As cores, porem, só estrearam em 7 de maio de 1905, contra o Rio Cricket, numa bela goleada por 7x1.

A primeira Taça

Ainda era difícil de realizar os jogos com frequência, mas o esquadrão Tricolor ia pegando ritmo. Até que em 1906 foi realizado o primeiro Campeonato Carioca. Além do Fluminense, o Bangu, o Botafogo, o Bangu, o Football Athletic, o Paysandu e o Rio Cricket participaram do torneio. Com quase todos os jogos disputados nas Laranjeiras (exceto duas, uma em Bangu e a outra em Niterói), o Tricolor ergueu a Taça com  nove vitórias e apenas uma derrota. A equipe era formada por Waterman (Walter) – V. Etchegaray – Salmond – C. Portella – Buchan – Gulden – Oswaldo Gomes – Costa Santos (artilheiro com 18 gols) – E. Cox – E. Etchegaray e F. Frias, e marcou 52 gols e sofreu apenas 6. 

O esquadrão campeão de 1907, trajando o novo uniforme

No ano seguinte, mais um Campeonato Carioca e mais uma conquista. Essa porem, ficou em pauta durante anos, já que o título ficou dividido entre Botafogo e Fluminense, que ficaram empatados em pontos, mas não em saldo, já que o Flu tinha 10 de saldo, enquanto o alvinegro ficou com 5. O Flu, queria ser campeão sem desempate, diferente do Botafogo que queria disputar um jogo extra. Como o jogo não aconteceu, o Botafogo se proclamou campeão, mas só em 1996 isso ficou resolvido, como título sendo dividido entre o Tricolor e o Alvinegro. Enfim, o time formado por Waterman – V. Etchegaray – Salmond – J. Leal – Buchan – Gulden – Oswaldo Gomes – Edwin Cox – E. Reidy – E. Etchegaray e F. Frias conseguiu 4 vitórias e só perdeu 1 jogo(justamente para o Botafogo), marcando 15 gols (tendo Edwin Cox como artilheiro, com 4) e sofrendo 5.

O plantel campeão de 1908

O Fluminense ia se firmando como uma potência do futebol carioca. A prova disso foram as conquistas de 1908 e 1909. Em 1908, o tri veio contra velhos e futuros rivais. Enquanto Flu já possuía rivalidade com o Paysandu e o Botafogo, o América ia dando seus primeiros passos, dando trabalho pro Fluminense no inicio. A conquista veio assim mesmo, com o time formado por Waterman – V. Etchegaray – Salmond – J. Leal – Buchan – Nestor Macedo – Oswaldo Gomes – Horácio Costa Santos – Edwin Cox – E. Etchegaray e F. Frias, conquistando a taça com 8 vitórias e 2 empates (contra o Botafogo), com 38 tentos marcados e 10 gols sofridos, tendo Edwin mais uma vez como artilheiro, com 11 gols.

O time que comandou o tetra

No ano seguinte, o tetra. Diferente dos anos anteriores, o time voltou a usar da camisa Tricolor, já que a anterior não caiu no agrado de todos os torcedores.  Indiferente da camisa, o time seguiu imbatível e levou o caneco com 7 vitórias e 2 empates, marcando 54 gols e sofrendo 8. O time formado por Waterman – V. Etchegaray – Buchan – Galo – Mutzembecker – Nestor Macedo – C. Hargreaves – Waymar – Joaquim Costa Santos – E. Etchegaray e F. Frias foi considerado bi-campeão na época, mas hoje em dia, reconhecemos o incrível feito do tetra-campeonato.

Time campeão de 1911

O time voltou a trajar branco em 1910, mas dessa vez, a taça não continuou nas Laranjeiras. O Botafogo acabou sendo campeão, acirrando a disputa pela supremacia carioca, sendo o Fluzão com 3 conquistas e o Botafogo com 2. Mas no ano seguinte o Flu voltou a vestir as três cores que traduzem tradição e venceu todos os jogos do campeonato. A equipe formada por Baena – Píndaro – Lawrence – Amarante – Nery – Galo (Armando de Almeida) – Orlando – Oswaldo – Borgerth – Gustavo e James Calvert conseguiu 6 vitórias em 6 jogos, marcou 21 gols e só sofreu um. James foi o artilheiro com 7 gols. Vale destacar também o fato de o Flu ter usado pela primeira vez um técnico, o inglês Charles Williams, sendo o primeiro do Rio de Janeiro.

O primeiro Fla-Flu da história

Porem, logo em seguida à conquista do quarto título, veio a primeira mancha na história do Flu. Uma crise interna abalou o elenco Tricolor, e isso resultou na saída de 9 jogadores para o Clube de Regatas do Flamengo, que com a chegada dos jogadores, montou seu time de futebol. Tendo o Fluminense e tendo o Flamengo, adivinha o que veio a acontecer depois? O primeiro Fla-Flu da história. Ele ocorreu no dia 7 de julho de 1912, nas Laranjeiras. O clima de rivalidade estava no ar. O time rubro-negro era praticamente o campeão carioca de 1911, enquanto o Tricolor estava formado por jogadores integrados ao clube dias antes. A peleja foi um clássico de alto nível, pegado como qualquer clássico deve ser. Na raça o Fluzão conseguiu uma bonita vitória por 3x2 e levou a sua torcida ao delírio. A vingança estava concretizada.


Mesmo com a vitória, o Campeonato Carioca de 1912 não foi conquistado pelo Flu, que pela primeira vez não fez uma boa campanha. Terminou em 5º, com 7 vitórias, 2 empates e 5 derrotas e viu o Paysandu ser campeão pela LMSA e o Botafogo pela AFRJ.

1902~2012: A Trajetória

Esse ano o Fluminense completa 109 anos. Ano que vem o clube inicia uma nova década em sua história. O clube irá completar 110 anos, uma passo importantíssimo em sua história. Para comemorar esse feito, o blog irá contar, ao longo dos próximos 12 meses que nos separam dessa data marcante, cada década de história do Fluzão.

As duas primeiras décadas serão contadas juntas, e daí por diante, cada década será contada por mês. Sempre no dia 21 de cada mês, o blog vai publicar essa história. Então, logo logo vai ser postado os vinte primeiros anos do Flu, de 1902 até 1922.

Aguardem!

Flu exibe presente de aniversário para a Torcida

Enfim, eles foram apresentados. O trio Manuel Lanzini, Alejandro Martinuccio e Rafael Sobis foi apresentado oficialmente para a mídia e para a torcida nas Laranjeiras. A dificuldade na contratações dos três valeu a pena, na opinião do presidente Peter Siemsen, que aposta na proximidade do estilo de cada um


- Todos sabem da dificuldade que tivemos para contratar esses jogadores que se completam e trazem para o clube o espírito do Sul do Brasil, da Argentina, do Rio da Prata. Isso se aproxima muito ao espírito guerreiro do Fluminense - disse Peter

Lanzini, Sobis e Martinuccio foram os presentes de aniversário ao clube (Caio Amy/Photocamera)

Dos três, somente Martinuccio esta inscrito no BID e já esta apto a jogar contra o Palmeiras, que era justamente o clube que estava tentando contrata-lo. Mesmo disponível para o jogo, essa ainda não será a estréia dele. Apesar do estilo de jogo parecido com o de Conca, 'El Negro', como é conhecido, rejeitou o título de sucessor do ex-camisa 11.


- Agradeço aos diretores do Fluminense pela força que fizeram para contar comigo. Espero repetir as atuações da Libertadores e cumprir a expectativa de todos. Tomara que dê tudo certo. Conca foi um grande jogador, a torcida vai sempre se lembrar por ter sido campeão, mas Darío é Darío e Martinuccio é Martinuccio. - afirmou o meia, que irá jogar com a camisa 25.


Se Conca marcou história com a 11, quem deve brilhar com ela agora é outro argentino. O jovem Manuel Lanzini, tratado como 'La Joya', na Argentina, se destacou nas categorias de base do River Plate e chega com moral no Fluminense. 


- Pediram para escolher a 11 e escolhi porque gosto. Quando soube que era do Conca, melhor - contou Manuel


Admirado com a recepção que teve, 'La Joya' elogiou o clube e explicou seu estilo de jogo


- Estou agradecido por todos que me trataram muito bem esses dias. A expectativa é grande, é um clube muito grande e é um orgulho estar aqui. Vou dar o máximo pela equipe. - e em seguida explicou como joga


- Tenho um estilo rápido, que está sempre em contato com a bola, mais para o meio-campo.


Saindo do meio de campo e avançando pro ataque. Rafael Sobis chegou à pedido de Abel Braga, com quem trabalhou no Internacional. Mesmo sob certa desconfiança, já que seu histórico de lesões não anima muito, Sobis aposta que vai dar a volta por cima no novo clube


- Escutei muitas coisas durante os últimos dias, de que teria tendinite crônica, isso e aquilo. Não tem nada. Apenas uma cirurgia de ligamente, que muitos jogadores têm e outras lesões por consequencia dessa cirurgia. Agora é uma etapa nova e estou curado. Trabalho muito para estar bem em campo e espero não machucar mais para começar uma nova história. Ele (Abel Braga) sabe onde consigo render bem, me conhece bem. É uma nova etapa na minha vida - explicou o atacante.


Com a camisa 23, Rafael espera poder estrear no domingo, para poder dar o ponta-pé inicial na sua recuperação e conseguir uma vaga na seleção brasileira


- Já senti esse gostinho de vestir a camisa da Seleção Brasileira, joguei com o Fred, vai ser bom reencontra-lo aqui. O Fluminense é um clube de ponta e espero voltar.

109

Era 21 de julho de 1902 quando Oscar Cox, reunido com mais 20 integrantes, fundou o Fluminense Football Club. Talvez aqueles 21 rapazes não imaginassem no que aquela ideia fosse resultar. O tempo foi passando e de repente, aquele pequeno grupo se transformou num clube profissional, que logo se tornou um Gigante.

Ao longo dos 109 anos desse clube, passaram ídolos e heróis, títulos e glórias, alegrias e conquistas, tristezas e decepções. Um misto de todas as emoções possível formaram a história do Fluminense FC, que foi escrita por lendas como Castilho, Félix, Carlos Alberto Torres, Pinheiro, Ricardo Gomes, Preguinho, Didi, Romerito, Rivellino, Assis, Washington, Renato, Roger, Thiago Silva, Conca... cada um deixou a sua marca nessa longa história.

Como esquecer daquele que esteve presente em toda a história do Fluzão? A camisa Tricolor, que nem sempre foi Tricolor. No começo, ela era cinza e branca, mas logo tomou as cores que pintaram a história do Fluminense: o verde, o branco e o grená. O escudo também passou por várias mudanças até chegar no atual, mas sempre mantendo o formato original.

Essa história passa por vários lugares do mundo, mas um deles é especial: o Maracanã. Poderia ser o Estádio das Laranjeiras, mas é no Maracanã onde o Fluzão passou seu melhores momentos. As mais importantes conquistas foram conquistadas em casa (exceto a Copa do Brasil -em SC, e o Brasileirão -Engenhão). Claro que o Maracanã não guarda só as mais belas lembranças do Flu, algumas partes tristes também passam por lá.

Mas, apesar de ter se destacado no futebol, o Fluminense faz parte da história da elite carioca. Na sede do clube aconteciam as importantes reuniões dos aristocratas da época, os bailes, eventos, enfim, nas Laranjeiras esta boa parte dessa história. Em cada canto da sede você encontra a elegância que só a elite possuía  No salão nobre, as memórias dos velhos tempos toma conta do ambiente.

O Fluminense é tudo isso e muito mais. São coisas que só o Tricolor sabe. O orgulho da camisa, do escudo, da história é o que compõe a alma dos Tricolores. Mas essa trajetória não acaba por aqui, ainda tem muito mais pela frente, afinal 'o Fluminense nasceu com a vocação para a eternidade', já diria Nelson Rodrigues.

Parabéns Fluminense. Que muitas glórias continuem escrevendo essa linda história.

Os novos Guerreiros com as suas novas armaduras

Manuel Lanzini, Alejandro Martinuccio e Rafael Sobis foram 'pré-apresentados' hoje, isso porque a apresentação oficial será amanhã na Tribuna de Honra das Laranjeiras, às 12:30h, em comemoração ao aniversário do clube. Mas antes disso, os três já vestiram a armadura Tricolor e exibiram os números que irão carregar nas costas durante a passagem de casa um no Fluminense.

A dupla argentina Lanzini e Martinuccio foi apresentados juntos. Enquanto 'La Joya' vai herdar a 11 de Conca, o ex-Peñarol vai vestir a 25. Já Sobis foi apresentado depois, e irá vestir a 23. Veja as fotos:

A nova dupla de hermanos do Fluzão (Nelson Perez/Fluminense FC)

O atacante Rafael Sobis exibe a armadura, que será de número 23 (Nelson Perez/Fluminense FC)

Se o Tricolor estiver interessado, em breve a Fluboutique irá disponibilizar as camisas pré-personalizadas dos novos Guerreiros. Mas você já pode se antecipar e personalizar a sua camisa com o nome e número de cada um deles. Clique aqui para personalizar a Tricolor e aqui para personalizar a Branca.

Lanzini, Martinuccio e Sobis: agora sim

Enfim, uma bola dentro da diretoria. Após perder Conca e deixar as contratações de lado, a diretoria Tricolor, em cima da hora, fechou três belas contratações: a revelção Manuel Lanzini, o meia-atacante Martinuccio (destaque da Libertadores) e o atacante Rafael Sobis. Todos serão apresentados amanhã, no dia do 109º aniversário do clube.

Manuel Lanzini, um jovem apoiador de 18 anos, é tratado como uma das grandes revelações do River Plate nos últimos tempos. Comparado a Pablo Aimar, Lanzini é tratado como "La Joya" (A Jóia, em espanhol), devido ao seu futebol habilidoso e vistoso. A mídia argentina destaca a sua facilidade de trabalhar as jogadas ofensivas da equipe. Hoje, em sua despedida do River, seu time de coração, Manuel revelou como é difícil deixar o clube aonde cresceu.

Alejandro Martinuccio é outro jovem meia argentino. De 23 anos, Martinuccio ganhou destaque durante a Taça Libertadores desse ano, aonde brilhou com a camisa do clube uruguaio Peñarol. Assim como Lanzini, Martinuccio atua de meia-ofensivo, sendo que também pode jogar como atacante. No Peñarol, o hermano disputou 55 jogos e anotou 14 gols, além de várias assistências, vistas como um dos pontos fortes dele.

Por fim, Rafael Sobis, que também vem por empréstimo em conjunto ao Al-Jazira (EAU). O atacante de 26 anos, formado no Internacional em 2004, foi um dos destaques do Colorado na conquista da Libertadores de 2006, sendo que marcou os dois gols da vitória sobre o São Paulo na final. Logo em seguida, rumou para o Real Bétis da Espanha, onde não fez muito sucesso. Em 2008, foi para os Emirados Árabes, e fechou com o Al-Jazira. Em 2010, voltou por empréstimo ao Inter, onde mais uma vez brilhou na Libertadores, marcando o gol do bi-campeonato colorado.

Três boas contratações que podem ajudar o Flu a achar seu caminho no Brasileirão. O trio será apresentado amanhã, com local ainda indefinido.

Flu acerta com revelação argentina Manuel Lanzini

O Fluminense acaba de acertar o empréstimo da jovem revelação do River Plate: Manuel Lanzini. O jogador de apenas 18 anos, é tratado como uma promessa do futebol portenho, sendo destaque das categorias de base do River Plate. Com a camisa 10, o apoiador chamou a atenção de muitos durante as suas grandes exibições nos campeonatos disputados pelas bases do River, até que foi promovido ao plantel principal no ano passado. Vestindo a camisa 20, Lanzini fez boa atuações ao longo de 22 jogos, conferindo três assistências, que é o seu ponto forte.

Lanzini durante um treino do River Plate

As comparações com o seu "antecessor" no Flu serão inevitáveis, afinal, ambos possuem um futebol muito habilidoso, mas de estilos diferentes. Enquanto Conca se ocupava em armar as jogadas do time (como um típico armador), Manuel é mais ofensivo e joga mais solto em campo. Lanzini se destacou por sua velocidade e por seu drible, além de realizar boas triangulações.

"La Joya" (A Jóia), como é conhecido, chega amanhã no Rio de Janeiro para acertar seu contrato com o Flu. O empréstimo é válido por um ano, e é visto como muito positivo pelo jogador e pelos clubes envolvidos, já que o River vê essa transferência como uma possibilidade de manter o jogador em evidência, já que o clube de Buenos Aires vai disputar a segunda divisão na próxima temporada.

Diretoria aprova a nova sala de troféus

Demorou, mas parece que enfim vai sair a nova sala de troféus do Flu. Após montarem todo o projeto, ele foi apresentado à diretoria Tricolor e foi aprovado para entrar em vigor. Agora, a última barreira é a aprovação do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.

Confira abaixo algumas fotos do projeto, que vai realizado em parceria da Brahma.

Na parede, uma linha do tempo contando os fatos importantes da vitoriosa história do Fluzão

    

Os multiplos troféus conquistados estarão organizados de acordo com o nível (estadual, nacional...)

Fotos históricas vão marcar presença na nova sala

Imagens: Divulgação

Vergonha

Era o reencontro entre os dois time que lutaram até o fim contra o rebaixamento em 2009. Coritiba e Fluminense travaram uma acirrada batalha no Couto Pereira naquele ano, na última rodada do Brasileirão, que com o empate, decretou o rebaixamento do time paranaense no ano de seu centenário e garantiu o Flu na elite. O resultado enfureceu os torcedores do Coritiba, que invadiram o gramado e promoveram uma guerra em campo.

Flu esteve perdido em campo (Photocamera)

Na série B, o Coxa fez bonito e venceu a Série B. Na série A, o Fluzão fez mais bonito ainda e levou a Taça de Campeão Brasileiro pra casa depois de 26 anos. Ontem, o confronto estava marcado no palco da guerra de 2009. Campeão da série A contra o da série B. Quem acha que o da série A teria vantagem, se enganou. Enquanto o time alvi-verde mostrou raça e vontade, o Tricolor estava morto e entregue em campo.

O jogo ficou fácil pro Coxa e vergonhoso pro torcedores do Flu. 2x0 só no primeiro tempo, em duas falhas ridículas da defesa em geral. A vergonha parecia que ia virar vexame, pois o Flu sequer tentava jogar, enquanto o Coxa assombrava a nossa defesa. Pra nossa sorte, o primeiro tempo terminou mesmo em 2x0.

Na etapa final, mais um na conta da defesa: 3x0. Pra diminuir o estrago, Abel botou Deco e Matheus Carvalho, que conseguiu descontar pro Flu com um bonito gol. Mas a diferença era muito grande e não dava pra reagir.

Flu conseguiu realizar uma atuação próximo do ridículo (se é que não chegou nisso). Ok, o time esta desfalcado, mas acho que ai entra a diretoria: cadê os reforços? Pra ontem, Peter! E tem que ser jogador decente, nada de jogador capenga. Conca saiu e nada de outro meia pra repor. Só temos Deco, Marquinho e Souza de armadores no elenco. A defesa não é defesa, por que não contrataram o Alex Silva? Junta todos os zagueiros que não da um dele. ACORDA DIRETORIA! SE CONTINUAR ASSIM, É MAIS UM ANO LUTANDO CONTRA O REBAIXEMENTO!

Flu desperdiça gols e perde clássico

Bem que o Fluminense tentou, porém mais uma vez o Tricolor esbarrou no velho rival rubro-negro e saiu derrotado de campo. A sina de maus resultados em clássicos continua, e só nesse ano já chegamos a dois empates e três derrotas.

Ciro foi quem mais se destacou pelo Flu

No começo, parecia que essa sina ia acabar. O Flu dominou amplamente os 15 minutos iniciais. Ciro atazanou a zaga rubro-negra, tentou uma, duas, três vezes, mas só ficou no quase. Não saiu o gol, e o ataque parou. Abriu espaço pro Flamengo, que também foi chegando, mas não conseguiu levar tanto perigo. O jogo ficou lá e cá, mas o maior perigo foi na antecipação de Rafael Moura, que passou à frente do zagueiro rubro-negro e emendou o cruzamento de Carlinhos, mas acertou a trave.

O time da Gávea foi tomando moral em campo, trocando passes, chegando na frente, até que conseguiu o gol. Aos 45 minutos, Thiago Neves cruzou, e Willians, sozinho na área, mandou de cabeça pro gol.

O Flu voltou disposto a empatar o jogo na etapa final. Mas se tinha alguém disposto a atrapalhar era o juiz Rodrigo Nunes de Sá. O arbitro deixou de marcar um pênalti em cima de Carlinhos e ignorou a agressão de Aírton sobre Souza (que já haviam se confrontado minutos antes, resultando em cartão amarelo pro volante rubro-negro), sendo ambos os lances na frente do juiz. Abel tentou reverter a situação colocando Rodriguinho e Matheus Carvalho no jogo, deixando o Flu com quatro atacantes. Mas não adiantou, pois a falta de organização do time Tricolor era maior que a vontade.

Do outro lado, o Flamengo ia se segurando e tentando nos contra-ataques, mas não conseguiu levar perigo em nenhum momento. Os rubro-negros só foram observando o Flu tropeçar em sua próprias pernas. O placar não podia ser outro a não ser 1x0.

Com mais uma derrota na conta, o Flu continua com 12 pontos e atualmente na 10ª posição. O próximo compromisso do Tricolor é contra o Coritiba no Couto Pereira, reeditando a decisão de 2009, no dia 16/07 às 18:30h.

Sem mudanças

Já dizia o ditado: "A voz do povo é a voz de Deus". Se assim o povo decidiu, assim será. Com 100% dos votos, Conca, mesmo já fora do Fluminense, vai seguir sendo o jogador presente em nosso banner.

A votação mostrou, que de fato, Conca entrou para a história do Flu, conquistando todos os Tricolores ao seu redor. Com humildade e muita habilidade, o argentino conseguiu cravar seu nome na centenária história do Fluminense. Uma das provas foi esta, que nem mesmo a sua saída abalou os Tricolores, que seguem admirando o hermano, que deixou o clube sob uma promessa : "Eu vou voltar".

Que realmente você volte, Conca. O Flu e sua torcida estão de braços abertos esperando seu retorno. Aqui é a sua casa. E até seu retorno, o blog deve seguir assim, com a sua cara.

No finalzinho, Fred salva a Seleção Brasileira

Fred comemora o seu gol no fim do jogo, mantendo o Brasil
vivo na Copa América (AFP)

Mais uma vez coube a Fred a responsabilidade de salvar a Seleção Brasileira. Após o gol salvador contra a Austrália em 2006 e o da vitória contra a Romênia no mês passado, o camisa 19 da seleção voltou a ser o herói da amarelinha.

O nosso capitão entrou no segundo tempo no lugar de Neymar. A seleção, que ia perdendo por 2x1 pro Paraguai, foi vendo a classificação ficar cada vez mais difícil, até que aos 44 minutos, Ganso ajeitou para Fred, que virou e bateu sem chances de defesa para o goleiro Justo Villar.

Feliz com o gol, Fred disse que foi um dos mais importantes de sua carreira:

– Está sendo um dos gols mais importantes, mas temos que ir devagarzinho. Hoje, nesse momento, foi um gol muito importante porque estavamos perdendo, e esse empate nos deu maior tranquilidade – disse o artilheiro, já saindo do gramado.

Pra emplacar de vez

Ano passado, pelo Campeonato Brasileiro, pegamos na quarta rodada o Flamengo, e graças à vitória por 2x1, com um futebol convincente, emplacamos de vez na disputa pelo título, que veio a se confirmar no fim do ano.

Pois bem, um ano depois e mais um Fla-Flu nas rodadas iniciais do Brasileirão, sendo que ele já esta começando a tomar forma. De um lado, o rubro-negro querendo dar sequência a sua invencibilidade no campeonato, e do outro, o Tricolor buscando se firmar na parte alta da tabela. Porém, para conseguir o nosso objetivo, o Flu conta com grave desfalque: a saída de Dario Conca. O nosso maestro, que marcou o segundo gol da vitória no ano passado, se despediu do Flu na quinta-feira passada e partiu pro futebol chinês.

Sem o camisa 11, Abel Braga vai ter que montar o Flu sem Conca após 52 jogos (entre 2009 e 2011) no Brasileirão. Com a ausência do argentino e de Mariano, suspenso por 3 cartões amarelos, Abel volta ao 4-4-2 com D. Cavalieri, Diogo, Gum, M. Rosário e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Marquinho e Souza; Ciro e R. Moura.

A bola vai rolar no Engenhão a partir da 16 horas de hoje. A partida terá transmissão pelo PFC para todo o Brasil.