Adeus, Enderson

"Intenso". Foi assim que Enderson Moreira resumiu sua curta, porem, emocionante passagem pelas Laranjeiras. Apesar de seguir como responsável pelas categorias de base, a trajetória de Enderson como treinador interino do Flu chega ao fim.

Muitos técnicos passam toda sua carreira sem ter grandes emoções. Enderson, em dois meses, foi de ídolo à culpado. Foi da glória de um milagre ao caos de uma tragédia. Conseguiu surpreender a torcida ao colocar Deco contra o América-MEX e o camisa 20 decidir o jogo, como também conseguiu irritar Souza e F. Bob, por faze-los esquentar o banco.

Enderson no seu primeiro jogo, contra o
América do México

A história de Enderson começa contra o América do México. E não era um jogo qualquer, era Libertadores. E mais, uma derrota podia decretar a eliminação Tricolor na competição. Mas incrivelmente, o Flu venceu de virada aos 43 minutos do segundo tempo por 3x2, gol de Deco, que entrará no meio da etapa final, uma cartada decisiva de Enderson.

Mas a torcida logo viu que não seriam só de milagres essa trajetória. Na partida seguinte, contra o Nacional, no Uruguai, o Flu jogou mal e Enderson não soube lidar com a situação, levando assim uma derrota de 2x0 e 8% de chances de se classificar na bagagem. Mais uma vez sobre pressão, o Flu tinha que vencer e secar o Nacional na última rodada da Libertadores.

Mesmo jogando na Argentina e no caldeirão Diego Armando Maradona, o Flu mais uma vez reverteu a situação, venceu por 4x2, com gol da classificação aos 42, em penalti convertido por Fred. O Nacional empatou com o América em casa e ajudou o Flu, que se classificou com moral pra fase seguinte.

Mas antes do jogo, Emerson Sheik foi barrado do time por ter cantado músicas no Flamengo no ônibus da delegação Tricolor. O afastamento mais tarde levou a sua saída do clube, e logo após isso, Sheik revelou que Enderson era influenciado na escalação por certos jogadores.

Antes de pegar o Libertad nas oitavas de final, o Flu tinha o Fla na semi-final da Taça Rio. Após empate por 1x1 no tempo normal o Tricolor foi eliminado nos penaltis e deu adeus ao estadual.

A torcida pouco ligou, pois o foco era a Libertadores. E contra o Libertad, parecia que a caminhada ia mais longe. 3x1 após apagão no Engenhão, mosaico da torcida e tudo mais. Mas o jogo não foi só de grandes feitos. Enderson teve que tirar Julio Cesar no primeiro tempo e decidiu botar Fernando Bob no seu lugar. Porem, no segundo tempo, quando o jogo tava 1x1, Enderson resolveu tirar o próprio F. Bob pra botar Araújo. A substituição deu certo, mas Bob saiu irritado com a situação, foi direto pro vestiário e não aceitou o pedido de desculpas do treinador.

Tudo parecia bem encaminhado para o Flu seguir para as quartas de final, mas... o Flu jogou terrivelmente mal no jogo de volta no Paraguai, perdeu por 3x0, tendo como um dos grandes culpados o Enderson, que escalou mal o time e entrou para segurar o resultado. E mesmo perdendo por 1x0, Enderson preferiu seguir segurando o placar, até que aos 41 do segundo tempo veio o 2x0. Aí era tarde para tentar fazer algo, e nada adiantou o interino botar Araújo & cia nos últimos minutos. Alias, adiantou pro Libertad, que teve espaço para fazer o 3º.

Mesmo após duas semanas com o time parado, só treinando, a má fase seguiu perseguindo o time, e ainda deu tempo para Enderson ver o Flu jogar mal na estréia contra o São Paulo e perder por 2x0. Durante o jogo, a torcida Tricolor esbravejou contra o treinador por tirar Deco, o único que estava bem em campo. Foi a gota d'agua para a Torcida passar a contar as horas pra saída do treinador.

O último jogo de Enderson foi ontem, contra o Atlético, e encerrou da mesma forma que começou: com uma vitória. 1x0, mas com algumas falhas nas substituições. Enderson deixou o cargo sem deixar lá muitas saudades na torcida. Mas mesmo assim, desejamos sucesso a ele enquanto estiver trabalhando dentro do clube.

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Venceu, mas não convenceu

Se tem uma coisa que Muricy Ramalho valoriza é a vitória, os três pontos conquistados após o jogo, que fazem muita diferença no Brasileirão. Porem, o nosso ex-técnico priorizava tanto a vitória que 1x0 era goleada. Fazia um e partia pra retranca pra segurar o resultado. Foi assim que ganhamos boa parte dos jogos no ano passado. E quem pensou que essa filosofia era coisa do passado, se enganou.

Mesmo com a saída de Muricy, o Flu continua jogando pela vitória, sem convencer, sem sal. Mesmo quando fazia mais de dois gols, era uma vitória sem brilho. E assim foi ontem. Um placar magro por 1x0 marcou a última partida de Enderson Moreira no comando do Flu, que agora passa o bastão para Leomir, auxiliar técnico do nosso futuro treinador Abel Braga.

L. Euzébio corre em direção ao treinador, que deixa o cargo
para Leomir, que vai ajeitar a casa para Abel Braga
(André Costa/Agência Estado)

O jogo foi feio em ambos os lados. O Flu não fez lá uma grande atuação, segurou o resultado o máximo que pode, e de vez em quando, ia pro ataquer marcar presença, já que não ameaçava o goleiro Márcio. O Atlético-GO começou bem o jogo, pressionando, mas logo acabou o fogo do Dragão, que também não levou perigo à meta defendida por Ricardo Berna.

O gol nasceu do pé direito do craque da partida. Deco cobrou escanteio pela esquerda aos 12 minutos, Valencia desviou e Leandro Euzébio mandou de cabeça pro gol. O zagueiro correu na direção de Enderson e chamou todo o grupo para homenagear o interino.

Deco estava num grande dia. Comandava as ações ofensivas do time e mostrava vigor e disposição na parte defensiva. Era o grande maestro do meio-campo Tricolor. Conca também fez bom jogo, mostrou mais disposição e teve alguns momentos de brilho também... mas ainda esta longe de ser o grande jogador que foi no ano passado.

Porem, Enderson não quis se despedir com talento. Fez questão de fazer sua última besteira. Tirou Deco, colocou Matheus Carvalho, para tentar repor o poder ofensivo do time, já que antes, ele havia tirado Rodriguinho (nulo em campo) para por Fernando Bob e aceitar a pressão do time goiano. Mais uma vez, Enderson fez substituições confusas e erradas, típicas de quem não tem lá grande experiência como técnico.

Nenhuma substituição alterou o ritmo do jogo. Seguiu sem graça, sem chances, e logo, sem mais nenhum gol. Ao menos, podemos voltar a comemorar uma vitória, coisa que não acontecia desde o primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores.

Que a vitória embale o time pro próximo desafio, contra o Cruzeiro, no sábado, as 18:30h, no Engenhão.

Para dar a volta por cima

Enderson se despede do comando da equipe
(Rafael Moraes/Photocamera)

Se tudo saiu errado no primeiro jogo, agora temos a chance e obrigação de vencer o segundo. Apesar de jogarmos fora de casa contra o Atlético-GO, embalado pela vitória contra o Coritiba na rodada inicial, o Flu tem que buscar a qualquer custo essa vitória, para podermos sair dessa turbulência que afeta o clube nas últimas semanas.

A torcida, que já esta contando as horas para a chegada de Abel Braga, vai ter pela última vez Enderson Moreira no comando da equipe. O interino vai dar a vez ao auxiliar de Abelão, Leomir, que chega para comandar a equipe na próxima rodada e preparar a casa do jeito que o comandante gosta.

Logo, Enderson tem aí uma oportunidade de se despedir da forma que se apresentou. Por que não uma vitória brilhante como aquela contra o América do México? Pra isso, vai mandar a campo Berna, Mariano, Gum, L. Euzébio e Julio Cesar; Valencia, Edinho, Deco e Conca; Rodriguinho e Fred. Quem segue de fora é Marquinho e Tartá, que seguem se recuperando de lesões e ainda não estão aptos a entrar em campo.

O confronto está marcado para as 18:30h de hoje, no Serra Dourada. Alias, o Flu não traz boas lembranças de la. Na última vez que foi ao estádio, acabou derrotado pelo Atlético por 2x1. Após Washington abrir o placar e William empatar pro time da casa, o time goiano virou no último minuto com Juninho, mesmo com um jogador a menos. Porem, o Flu jpa teve boas lembranças desse estádio. Afinal, ano passado, contra o Goias, uma bela vitória por 3x0. Voltando mais no tempo, podemos nos lembrar de um goleada de 6x0 em cima do próprio Atlético. Em 1975, o Flu fez um amistoso contra o Dragão e não teve pena. O destaque da partida foi Rivellino, que fez dois gols, assim como Manfrini. Gilson fez mais um e o placar foi completado com um gol contra do time de Goiania.

Enfim, passado é passado,o que nos importa é o presente. E para um futuro melhor, nada melhor do que uma boa vitória hoje para devolver a alegria ao Torcedor Tricolor.

Ciro e Márcio Rosário chegam ao Flu e já treinam

Rosário chegou para reforçar a zaga
(Rafael Moraes/Photocamera)

Na manhã dessa quinta, o Fluminense contou pela primeira vez com seus dois "principais" reforços para a sequência do Brasileirão. Ciro, ex-atacante do Sport, chegou com moral de artilheiro das categorias inferiores da Seleção Brasileira e um dos destaques do time pernambucano nos últimos anos. Já Márcio Rosário chegou sem muito alarde, mas com a confiança de Abel Braga. O zagueiro, ex-Botafogo, inclusive foi apresentado sem a presença de nenhum membro da diretoria. Constrangido com a situação, o zagueiro esquivou-se:


- Aí, eu já não sei. Estou fazendo minha parte. O doutor Celso Barros fez essa situação e estou aqui me apresentando. Essa questão não é problema meu - disse o jogador, que também respondeu a perguntas relacionadas as suas declarações no Twitter a algum tempo atrás, que levaram a sua demissão no clube alvinegro


- Não estou usando twitter mais, não. Se quiser me comunicar, faço por telefone, que é o certo (risos).

Ciro participou de seu primeiro treino no Flu
(Rafael Moraes/Photocamera)

Se a apresentação de Rosário foi discreta, Ciro sequer teve uma. Mesmo já tendo treinado nas Laranjeiras, o jogador de 22 anos teve sua apresentação adiada. Alguns detalhes sobre seu contrato seguem indefinidos, e isso leva a demora da apresentação. Mas isso não é motivo para o Tricolor achar que o atacante pode sair das Laranjeiras, já que o jogador já está certo com o clube, só resta definir detalhes do contrato dele, já que ele seria empresta por intermédio do Maldonado, clube do Uruguai. Nesse caso, o atleta só poderia jogar em agosto, após o fim da janela de transferências internacionais. Para agilizar a estréia de Ciro, o Sport é quem deve emprestar o atacante pro Flu á principio, e depois repassa-lo ao clube uruguaio.

Flu joga mal e perde na estréia

Deco bem que tentou, mas o Flu foi apagadadissímo
(Rafael Moraes/Photocamera)

Foi horrível. Lamentável. Uma das piores atuações do Fluminense no ano. Claro que o resutado não podia ser diferente de uma derrota pro São Paulo, que mesmo comum time todo desfalcado, venceu fácil o Flu por 2x0.

O jogo bem que começou equilibrado, com muitos passes errados para ambos os lados. O São Paulo sentia os desfalques e tentava sua chances com o isolado Dagoberto. Já o Flu avançava sem ameaçar. Deco era o nome Tricolor no jogo participava bem das manobras ofensivas do time e tentava dar vida ao ataque formado por Rodriguinho e Rafael Moura. Fred ficou de fora por conta de amidalite.

E o camisa 20 teve duas boas chances de abrir o placar em São Januário. Na primeira, aos 17, o luso-brasileiro chutou forte, obrigando Rogério Ceni a defender no cantinho. A segunda, aos 27, quando Conca lançou Mariano na direita, que cruzou rasteira para Deco, livre, bater no cantinho, mas pra fora, quase lascando a trave. Ah como esse lance poderia ter feito a diferença...

Como fez... minutos depois, gol do São Paulo. 33 minutos no placar e Casemiro toca para Dagoberto, que invadiu a área e bateu por cima de Ricardo Berna, que fez questão de encolher os braços e facilitar a vida do time do Morumbi. Placar aberto, 1x0 pros visitantes.

O Flu ficou assustado e ao invés e ir pra cima com tudo, foi pra cima, mas com medo,sem ousadia, sem vontade. Ousadia tinha no outro lado, mais precisamente em Lucas.

Lucas é craque, pega a bola e resolve. A nossa zaga que diga. Gum vai ter pesadelos com o garoto. Logo aos 3 minutos do segundo tempo, Lucas foi trazendo a bola pro meio, tirou Gum da jogada e bateu no lado direito de Berna. 2x0...

O Flu estava entregue. Por mais que tivesse a bola, não conseguia ameaçar. O time do Morumbi não, queria mais. E quase conseguiu. 3 minutos depois do gol, Dagoberto bateu, Berna espalmou e na sobra, Lucas, quase sem ângulo, mandou na trave direita do arqueiro Tricolor.

Aos 10 minutos, o São Paulo deu uma chance ao Flu. Ceni saiu machucado e deu a vez ao jovem goleiro Dênis. Sorte do garoto que o Flu realmente não quis por a habilidade do jovem em prova. Quem queria jogo era o Sã Paulo, que seguiu ameaçando muito nos contra-ataques. Aos 22, Lucas invadiu pela direita, foi rasgando a area, deixou Gum no chão e bateu em cima de Berna, mandando pra corner.

O tempo foi passando, nada do Fluminense esbanjar perigo ao time paulista. Os quase 6 mil Tricolores presentes passaram a vaiar o time, e em coro transformaram o 'Time de Guerreiros' em 'Time sem-vergonha'. Não por menos, afinal, ver o campeão brasileiro ser eliminado no Carioca e na Libertadores e estreiar dessa forma no Brasileirão, é um bom motivo para protestos.

O jogo acabou, mas a má fase continua. Semanas de treino na Granja Comary nada adiantaram. A torcida já começa a aguardar ansiosamente a chegada de Abel Braga, o homem que carrega junto a esperança da Torcida Tricolor. Sem treinador realmente não dá... e acredite, vamos ficar assim por mais algumas rodadas. Incusive o próximo jogo, contra o Atlético-GO, no Serra Dourada, no domingo que vem ás 18:30h.

Luz, câmera... ação!

Enfim vai começar mais um Campeonato Brasileiro, o campeonato que consegue ao mesmo tempo ser chato e emocionante. Ao longo dos próximos 38 jogos, iremos sentir diversos sentimentos, como euforia, alegria, tristeza, ódio, amor... é quase uma novela... ou melhor, um filme. Um filme que consiste em brincar com os sentimentos de 20 torcidas do Brasil, entre ela, a do nosso Fluminense.

Dessa vez, temos uma importante missão nesse filme. Entramos como um dos grandes atores dessa trama, o mocinho que tem como objetivo de defender a Taça de Campeão Brasileiro, cobiçada por todos os outros 19 envolvidos, que vão lutar para conseguir  tirar o troféu das Laranjeiras.

Para começar bem essa caminhada, o Fluzão vai a São Januário enfrentar o São Paulo, grande campeão brasileiro da última década, com 3 conquistas. Enderson Moreira vai escalar Berna, Mariano, Gum, L Euzébio (voltando de lesão) e Carlinhos; Edinho, Souza, Deco e Conca; Rafael Moura e Fred. Marquinho teve probemas na coxa esquerda e esta de fora, assim como Diguinho, com o mesmo problema.

Se tem algum Tricolor supersticioso, o jogo de hoje tem motivos para alegra-los. Flu e São Paulo já se enfrentaram duas vezes na 1ª rodada do Brasileirão, e nas duas o Flu se saiu melhor: em 2005, 2x1 pro Tricolor, com gols de Tuta; em 2009, 1x0 golaço de Maurício.

O último jogo entre Flu e São Paulo foi na reta fina do Brasileirão do ano passado. Com o Flu lutando pela taça e o time paulista já de "férias", a torcida do time do Morumbi pressionou a equipe para entregar o jogo, já que  Corinthians disputava o título com o Fluminense. Entregando ou não, o São Paulo viu o Flu dar uma bela goleada por 4x1 na Arena Barueri e recuperar a liderança em um momento decisivo do Campeonato. Gum abriu a contagem e Lucas Gaúcho empatou. No segundo tempo, Conca fez dois e Fred completou o placar.

Fabricio surpreende a todos e acerta com Atlético-PR

O que era quase certo, virou uma furada. O zagueiro Fabrício, que já estava praticamente acertado com o Flu, acabou fechando com o Atlético Paranaense. Segundo a diretoria Tricolor, o zagueiro apontou um problema no ombro durante os exames e isso levou ao Flu descartar o zagueiro.

Rapidamente, o clube rubro-negro correu atrás do zagueiro e fechou com o atleta, que estava insatisfeito com os rumos que a negociação com o Tricolor haviam tomado.

Com isso, o Flu deve seguir em busca de outro zagueiro para compor o elenco.

Flu define numeração fixa para o Campeonato Brasileiro

Numeração fixa é uma forma muito interessante de marcar um ídolo na história de um clube. O número que ele carrega nas costas fica marcado na história. Por exemplo, Pelé ficou marcado pela camisa número 10 e a camisa 10 por Pelé. Romerito marcou história no Flu com a camisa 7. Conca com a 11 (apesar de não ser fixo). E agora, chegou a vez dos outros jogadores Tricolores terem um "número próprio". Para o restante dessa temporada, o Flu vai usar numeração fixa.

A curiosidade fica por conta da camisa 10. Normalmente usada por craques ou os armadores do time, ela ficou para Rafael Moura. Conca só veste a 11 desde 2008, Deco já tinha como camisa fixa a 20, Souza tem preferência pela 21 e Marquinho usa a 7 pelo seu estilo de jogo. Assim, ela seguirá sendo usada por um atacante, como antes. 

Veja a lista completa divulgada pelo Fluminense:

Ricardo Berna – 1
Mariano – 2
Gum – 3
Edinho – 5
Carlinhos – 6
Marquinho – 7
Diguinho – 8
Fred – 9
Rafael Moura – 10
Conca – 11
Diego Cavalieri – 12
Digão – 13
Valencia – 17
Matheus Carvalho – 19
Deco – 20
Souza – 21
Rodrigo – 30
André Luis – 32
Klever – 33
Diogo – 55
Julio César – 66
Araújo – 70
Tartá – 77
Willians – 80
Rodriguinho – 83
Leandro Euzébio – 85
Fernando Bob - 88

Fred e convocado para a Seleção Brasileira e diz que vai honrar a amarelinha

Fred volta a vestir a Amarelinha após 5 anos
(Site Oficial do Fluminense)

Apesar de não ter feito muitos jogos, os que fez foram suficientes. Com 12 gols marcados na temporada, Fred se destacou e por méritos acabou finalmente convocado para a Seleção Brasileira, objetivo almejado pelo atacante desde sua última convocação, ainda em 2006, após a Copa do Mundo.


Artilheiro do Campeonato Carioca, Fred sempre deixou claro que visava voltar a retornar a Seleção. E na manha de hoje, Fred viu seu nome entre os 28 convocados para as partidas contra a Holanda, no dia 4 de junho, em Goiania, e contra a Romênia, dia 8 de junho, no Pacaembu. Nosso capitão demonstrou sua alegria no Twitter:


- Agradeço a Deus, família e companheiros, que sempre estão ao meu lado. Honrarei nosso país, como fiz na Copa de 2006.


Depois, em entrevista para a assessoria do Flu, Fred revelou que está pronto para o desafio:


- Sempre fico ansioso nas convocações. Espero sempre ser chamado. Sabia que era só me concentrar aqui no Fluminense que a oportunidade iria aparecer. Estou preparado e muito mais motivado e maduro. E, é claro, esperançoso em voltar a marcar um gol com a camisa da seleção


- Essa convocação me dá um gás extra para a disputa do Brasileiro. Fico mais forte e me sinto melhor. E estar na lista é bom para mim e para os meus companheiros, que, daqui a pouco, também terão uma chance na Seleção.


Parabéns ao nosso Capítão.

A nova armadura dos Guerreiros

Inspirado no apelido do atual time do Fluminense, Time de Guerreiros, a Adidas lançou a nova coleção de uniformes do Fluzão. O cenário montado no palco era de castelo, um clima medieval, típico dos Guerreiros da Idade Média. As camisas tricolores, brancas e as de goleiros desfilaram pelo palco vestidas por Marquinho, Mariano e Ricardo Berna, além de jogadores das categorias de base. Fred, Gum, Leandro Euzébio, Tartá e Conca também participaram do lançamento.

A camisa Tricolor, exibida pelo meia Marquinho, possui alterações na gola e agora traz uma faixa branca nas laterais da camisa. O logo da Adidas passa para o meio da camisa, deixando o lado direito para o escudo de campeão brasileiro. A Taça Olímpica segue na parte inferior direita da camisa.

A Branca foi muito mais alterada. Trajada pelo lateral direito Mariano, a camisa agora tem a manga direita em grená e a esquerda em verde.Nas costas, detalhes com as cores marcam presença. Diferente da camisa Tricolor, a Branca traz o logo da Adidas no peito direito e o escudo da CBF no centro. A Taça Olímpica, antes presente na parte central, foi para a parte inferior direita da camisa. Outra novidade é a utilização de calções verdes para os jogos. Antes, a camisa Branca era acompanhada de calções brancos ou grenás.

A camisa número 3, a Grená, não foi apresentada e por enquanto vai seguir a mesma que utilizamos desde 2009.

Para os arqueiros, grandes novidades. Ricardo Berna desfilou com um uniforme branco com calção grená e meia também grená. A camisa é bastante simples, sendo totalmente branca e com as tradicionais três listras da Adidas na manga na cor grená. Na lateral da camisa, detalhes em verde. A outra opção dos goleiros do Fluminense é a combinação azul. No mesmo desenho da branca, uma camisa azul com detalhes em branco, acompanhado de calões brancos e meias azuis. Ambas camisas de goleiros trazem o escudo da CBF no peito direito, o logo da Adidas no centro e a Taça Olímpica na parte direita inferior.

Além disso, a nova coleção de camisas para uso casual também foram lançadas.

As novas armaduras já estão disponibilizadas por pré-venda na Fluboutique.

Ciro e Fabrício fecham com o Flu

Depois de Rodrigo, volante do Madureira, acertar com o Flu, foi a vez do Tricolor contratar alto. Tendo em vista reforçar a defesa, muito criticada nesse início de temporada, a diretoria buscou no mercado uma boa opção: Fabrício, zagueiro do Cruzeiro. Após passagens por Flamengo e Palmeiras, o zagueiro de 21 anos estava sem espaço no time mineiro e como estava fora dos planos de Cuca, acertou rapidamente com o Fluminense e deve se apresentar amanhã.

Saindo lá da defesa, partindo para o ataque. Com a saída de Emerson, o Flu foi atrás de um atacante para suprir a vaga de Sheik. E foi direto num antigo desejo da diretoria do clube das Laranjerias: Ciro, a jovem promessa do Sport. Desde 2009 sondando o jogador, finalmente a diretoria conseguiu trazer o atacante de 22 anos. Em compensação, o meia Willians foi liberado para o time pernambucano.

Top 10 - Melhores jogos do Flu

Se tem coisa mais chata que domingo sem jogo do Flu, são 17 dias sem jogo do Flu. E vamos ter que encarar essa longa sequencia só secando os outros, ou torcendo por algum time que tenha a simpatia do Tricolor. Eu por exemplo, irei torcer para o Vélez na Libertadores e secar a dupla Fla-Vasco na Copa do Brasil. Mas, quando nem isso tem, resolvi proporcionar ao Tricolor um momento de lembranças. Selecionei os 10 melhores jogos do Flu nos ultimos anos (2008 - 2011) e vou coloca-los aqui, nesse novo quadro: o Top 10. De vez em quando ele vai surgir aqui, trazendo os 10 melhores gols, 10 melhores jogadores, etc... Na estréia, os 10 melhores jogos do Flu. Segue a lista!
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1- Flu 3x1 São Paulo - Libertadores 2008
Primeiro jogo que me fez chorar pelo Fluminense. 2x1 pro Flu dava São Paulo na semi-final, até que aos 47 do segundo tempo, Thiago Neves cobra escanteio pela direita, Washington sobe mais alto que todo mundo e faz o Maraca explodir de emoção! Gol do Fluzão, classificado para as semis daquela Libertadores!


2- Argentinos Jrs. 2x4 Flu - Libertadores 2011
8% de chances de nos classificar. mais ou menos como cair um raio 3 vezes no mesmo lugar. Tinhamos que vencer por 2 gols de diferença em território inimigo, e não é que vencemos? Venciamos por 3x2, mas ainda não bastava. Mas aos 42 minutos, Edinho sofre penalti e Fred converte, transformando mais uma vez o impossível em "Missão Cumprida"!


3- Flu 2x1 Cerro Porteño - Sul-Americana 2009
0x1 até os 37 do segundo tempo. Gum empata e aos 47 Alan puxa contra-ataque, dribla o goleiro no meio do campo e quase entra com bola e tudo, um golaço pra decretar uma vitória magnífica que nos pos na final! Depois do gol, pancadaria no gramado, digo, ringue do Maracanã. nada satisfeitos com o resultado, os paraguaios foram pra porrada, só dando um toque negativo ao jogo.


4- Cruzeiro 2x3 Flu - Brasileiro 2009
2x0 no primeiro tempo pro time mineiro no Mineirão lotado. A derrota praticamente rebaixaria o Flu, que já estava com a corda no pescoço. Mas aí no segundo tempo, o time de Guerreiros provou que iriam lutar até o fim e conseguiram virar o jogo para 3x2. Fred fez dois, mas não comemorou em respeito ao seu ex-clube. Gum também fez o seu, que foi o de empate.



5- Flu 1x0 Guarani - Brasileirão 2010
Que agonia. O gol não saia de jeito nenhum, mas uma hora teve que sair. E que gol espirita, ao melhor estilo Fluminense. Bola brigada na lateral, cruzada na area, desviada por Washington, bate na mão do zagueiro e acha Emerson, que manda por baixado do zagueiro e do goleiro e entra! Alívio em poder enfim gritar gol e em seguida comemora o Tri do Tricolor


6- Flu 3x1 Boca Jrs. - Libertadores 2008
1x0 pro Boca no começo da etapa final. Mas aquele Fluminense voava alto, e meteu 3 gols na sacola dos hermanos, que voltaram calados pra Argentina. Washington empatou em cobrança de falta, Conca virou e Dodô, após participar nos outros dois gols, fechou o caixão xeneize interceptando o passe de Palacios e mandando pro gol. Tinha jeito melhor de nos apresentarmos ao Riquelme?


7- Flu 3x2 América do México - Libertadores 2011
Se a gente quissese seguir sonhando na Libertadores, tinhamos que ganhar esse jogo. Não bastasse a situação delicada, o time sequer tinha técnico. Muricy acabará de largar o Flu e tudo ficou nas mãos do interino contratado para tapar o buraco Enderson Moreira. Mas o Flu é um time que brinca com o improvavel, e la foi o Time de Guerreiros brincar também com o coração dos Tricolores. Os mexicanos sairam na frente, o Flu empatou. Os mexicanos ampliaram, o Flu empatou. E naqueles dramáticos últimos minutos, Fred cabeceia para area, o zagueiro desvia e Deco aparece, se esticando todo para conseguir tocar a bola por cima do goleiro e finalmente virar o jogo pro Flu! Haja coração!


8- Palmeiras 1x2 Flu - Brasileiro 2010
Parecia fácil. O time paulista sem mais nada a fazer no campeonato e ainda secando o título do Corinthians, que lutava pela taça ao lado do Flu e do Cruzeiro. A torcida alvi-verde implorando pro time entregar, mas quem disse que os jogadores queriam? Dinei abriu o placar pro Palestra, em um chutaço da intermediaria. Nem a torcida do Palmeiras comemorou. O Flu teve que lutar muito pra virar o jogo, e conseguiu com Carlinhos e Tartá, deixando o Flu com uma mão na taça.


9- Flu 4x1 Flamengo - Carioca 2008
Ganhar é sempre bom. Ganhar do Flamengo melhor ainda. Golear o Flamengo com direito a créu do Thiago Neves, não tem preço. O jogo não valia nada, mas quem liga? Fla-Flu é sempre Fla-Flu, mesmo com os dois jogando com o time misto. Mas o diferencial ficou no Flu, que apesar de vários reservas, contava com Thiago Neves, que meteu 3 gols no seu atual clube e dançou créu em frente a torcida rubro-negra nas comemorações. Maúricio, já no fim do jogo, completou o baile.


10- Flu 6x0 Arsenal de Sarandí - Libertadores 2008
A festa não ficou só na arquibancada. O retorno Tricolor á Libertadores no Maracanã foi regada de pó-de-arroz, que voltou a embelezar o Maior do Mundo. Disso isso contribuido para a que foi a melhor partida em termos técnicos que já vi do Flu. Uma aula de futebol. Gol de tudo que é jeito, simplesmente um jogaço! Dodô fez dois gols, sendo o segundo uma obra de arte. Um voleio de fora da area, no angulo do goleiro argentino. Um golaço para rever várias vezes. Foi o primeiro passo marcante naquela Libertadores histórica.

De férias forçadas, Flu terá folga até terça-feira

Acabou o Carioca. Acabou a Libertadores. Ao Flu, resta somente esperar o início do Campeonato Brasileiro, onde vai tentar defender o título.

O Fluminense só volta a jogar no dia 22/05, quando pega o São Paulo no Engenhão, ás 18:30. Até lá, o Tricolor só vai treinar, treinar e treinar. E mesmo assim, as longas duas semanas de treinos que estão para vir só vão começar na terça-feira de tarde, já que os jogadores "ganharam" cinco dias de folga. Depois disso, 17 dias de treinos para enfim voltarem a jogar.

Enquanto isso, o Tricolor ganha uma folga pro coração, que já estava precisando de umas férias depois de tantas emoções nessa Libertadores.

O fim da história

Acabou. Infelizmente acabou. Justamente quando ninguém esperava, quando a história estava em seu ápice, ela teve um final nada feliz. 3x0 pro Libertad, que fez o que parecia impossível: reverter um placar improvavel contra o time que sempre duvida do impossível... que dessa vez, foi pego na própria especialidade.

Samudio comemora o seu gol, o segundo do Libertad
(Photocamera)

Confesso que talvez tenha sido a maior pancada que levei do Fluminense. De tantas derrotas, essa esta entre as mais dolorosas. O placar estava em nossas mãos, confesso que estava tranquilo antes do jogo, acreditava que o time fosse fazer ao menos um gol.  Mas o time não jogou nada. Absolutamente nada. Começou errado logo ao entrar em campo com dois centro-avantes, desnecessário, já que não era preciso buscar o gol, e sim, acima de tudo, evita-lo. E isso fizemos bem no primeiro tempo. Pouco ameaçamos a meta paraguaia, só em uma bola cruzada na área, quando Diogo (que entrou logo no início no lugar de Valencia) cabeceou no travessão. Fora isso, só deu Libertad. Era bola cruzada na nossa área o jogo inteiro, e a zaga tirando do jeito que dava. Berna fazendo o possível pra segurar na hora H, e até Diguinho complicando pro nosso lado. O camisa 8 recuou uma bola na fogueira pra Berna, que ficou vendado e chutou em cima do atacante, que se tivesse um pouco mais de sorte teria conseguido desviar pro gol. Já que não teve essa sorte, ela bateu na trave.

O primeiro tempo foi um indício do que viria pela frente. O tome Libertad na segunda etapa. Mais bola cruzada na área, mais domínio de jogo e gol. Um, dois, três gols. Aos 12 minutos, Rojas, que acabara de entrar, bateu do meio da rua e Berna pulou atrasado e aceitou. 1x0 ainda dava Flu na Libertadores, mas isso que me assustava, a acomodação do Fluminense. Mas por um momento pensei estar errado, mas logo percebi que era só um mero momento. Marquinho disparou em contra-ataque e rolou pra Fred, que invadiu a area e bateu por cima do gol, isolando a chance de empatar o jogo. Ah se tivesse sido gol...

Ai entrou o nervosismo, a tensão, o clima típico da Libertadores. A ansiedade pelo gol dominou o Libertad, que seguia dominando o Fluminense, que fazia o possível e impossível para evita-lo. O Libertad tentou, tentou, tentou e conseguiu. No pior momento que se pode tomar um gol. 40 minutos, bate-rebate na entrada da area e a bola sobra para Samudio, que emenda um chutaço de esquerda, no cantinho de Berna. Desespero de um lado, alegria do outro. E não nos lados que nós gostariamos. Só nesse momento que Enderson decidiu mudar o esquema. Mandou Araujo e Rodriguinho pro jogo, mas já era tarde de mais.

Para piorar, ainda teve o terceiro gol deles. Já aos 47, com Nuñez, que apareceu pela direita e mandou pro gol. Nada de guerreiros, amigos. Ontem vimos um time de covardes, com medo de jogar. Um Fluminense sem luta, sem brilho, sem amor à camisa. A última partida de Enderson Moreira no Flu, que vai passar o bastão á Abel Braga, fica marcada pelo oposto do que o consagrou. Ao contrário do time realmente Guerreiro contra o América do México e contra o Argentinos Juniors. Ao contrário do nosso Fluminense, que agora dá adeus ao sonho de conquistar a América... fica pra próxima. Que venha o Brasileirão.

Após 2 anos, Time de Guerreiros volta ao Paraguai para mais uma batalha

Em 2009, o Flu chegou perto de conquistar a América. Enquanto lutava contra o rebaixamento no Brasileirão, o Tricolor viajava pela América do Sul  em busca de ganhar a Copa Sul-americana. Entre essas viagens e partidas, uma delas se destacou: a no Paraguai, contra o Cerro Porteño. Vencemos por 1x0 e a torcida paraguaia jogou pedra, rádio e tudo que dava pra jogar em cima do time Tricolor. A partida ficou marcada nos jogadores que hoje estão de volta ao Paraguai, e dessa vez sonhando mais alto: seguir a caminhada na Libertadores.

Após vencermos por 3x1 no Engenhão, podemos dizer que temos uma boa vantagem para essa partida de volta. Podemos perder por um gol de diferença ou até por dois caso o Fluminense faça dois (4x2, 5x3, 6x4...). Caso o placar volte a se repetir (3x1), é disputa de penaltis, e isso, os Tricolores preferem sequer imaginar. Mas o fato é que o Flu não pode ser acomodar com a vantagem. Tem que ir pra cima e buscar um gol logo de cara para anular o gol feito pelos paraguaios no Engenhão. A pressão da torcida não será tão grande como a do Cerro em 2009, já que a torcida do Libertad é muito menor que a torcida azul-grená. Mas sem dúvidas, os alvinegros que forem ao estádio Defesores del Chaco vão empurrar a sua equipe em busca de reverter esse resultado.

Para seguir para as quartas de final, o Time de Guerreiros vai escalado com Ricardo Berna, Mariano, Gum, Edinho, Julio Cesar; Valencia, Diguinho, Marquinho, Conca; Rafael Moura. Por opção do interino Enderson Moreira, Souza segue afastado e sequer viajou com o elenco. Julio Cesar conseguiu se recuperar e por isso vai ao jogo, salvando Enderson de uma enrascada, já que ainda não temos nenhum lateral esquerdo de origem disponível.

A partida será no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, capital do Paraguai. A bola vai rolar à partir das 21:50 e terá transmissão na Rede Globo.

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Com dez gols, Fred termina como artilheiro do Campeonato Carioca

Fred comemorando um dos 3 gols diante o Duque (Photocamera)

O Cariocão acabou e a taça mais uma vez não veio pra cá. Mas, se ficou de algo positivo na competição, sem dúvidas isso foi a campanha de Fred. Com dez gols, o nosso capitão terminou como artilheiro do estadual e faz o Flu voltar a ter ser nome ao lado do artilheiro. A última vez que isso ocorreu foi em 2003 com Fábio Bala, também com dez gols.

A concorrência foi dura, mas ninguém alcançou Fred nem mesmo quando ele estava de fora por conta de sua lesão. Loco Abreu, do Botafogo, e Somália, do Duque de Caxias, ex-Fluminense, bem que chegaram perto, mas ficaram com nove gols. Mais distantes da ponta, Thiago Neves, do Flamengo, Frontini e Max, ambos do Boavista, marcaram sete vezes no Cariocão.

O detalhe curioso é que Fred fez nove gols na Taça Guanabara e só um na Taça Rio, na última rodada, contra o Nova Iguaçu. O primeiro gol foi contra o Bangu, logo no primeiro jogo, no dia 20/01. Segue a lista dos gols do artilheiro:

20/01 - Bangu 0 x 1 Fluminense (1 gol)
23/01 - Fluminense 6 x 2 Olaria (2 gols)
30/01 - Cabofriense 2 x 4 Flu (2 gols)
03/02 - Fluminense 3 x 1 Duque de Caxias (3 gols)
19/02 - Fluminense 2 x 2 Boavista (1 gol)
17/04 - Fluminense 1 x 0 Nova Iguaçu (1 gol)

Emerson deve rescindir seu contrato com Flu amanhã

Emerson comemora o gol do título contra o Guarani

Parece que o fim da história entre Flu e Emerson Sheik chegou ao fim. Uma história que começou com um gol num clássico contra o Botafogo, passou pelo gol do título e acabou com o atacante cantando uma música do Flamengo horas antes da partida contra o Argentinos Juniors.

A diretoria Tricolor irá se reunir com o ex-camisa 10 para rescindir de forma amigável o contrato do Sheik com o Flu. Com isso, o cofre do clube das Laranjeiras não irá ver um centavo da multa rescisória do contrato.

Sheik, como ficou conhecido por ter jogado nas Arábias, recebia R$ 280 mil por mês para jogar no Flu. Desde junho de 2010 no Tricolor, Emerson se destacou por sua raça demonstrada nos jogos e sua importância no setor ofensivo da equipe. Durante o Brasileirão, Emerson realizou 12 jogos e marcou 7 gols, sendo o último deles, o gol que decretou o Tri-Campeonato Brasileiro ao Fluzão.

A temporada de 2011 foi fraca, principalmente em razão da lesão no tornozelo esquerdo, que começou em 2010, no jogo contra o Guarani, ainda pelo primeiro turno. O atleta conseguiu se recuperar para a reta final do Brasileirão, mas mesmo assim só na base de injeções e remédios. A lesão se agravou nesse ano, o que dificultou uma boa temporada. Por isso, o atacante realizou só 9 jogos e fez só um gol, diante o Volta Redonda, pela Taça Rio.

Emerson nunca escondeu ser rubro-negro

Para piorar o ano do Sheik nas Laranjeiras, o atacante escreveu em seu Twitter que "o circo estava completo", pois não estava satisfeito no clube, muito menos com a diretoria, que vinha desconfiando de seu comportamento. Mas o circo do Sheik só ficou completo quando ele começou a cantar o funk que embalou o Flamengo no Campeonato Carioca (Bonde sem freio) no ônibus da delegação Tricolor, momentos antes do elenco se dirigir ao estádio onde aconteceria o jogo entre Argentinos Jrs x Fluminense. O ato do atacante irritou os dirigentes presentes e tomaram a atitude de afastar o jogador daquela partida e também da partida contra o Flamengo no domingo, pela semi-final da Taça Rio.

Com a nossa classificação na Libertadores, podiamos realizar mudanças no grupo inscrito para a competição. Então, a diretoria resolveu remover Emerson do torneio continental e colocar Diogo no seu lugar (sendo esse o motivo do volante ter usado a 10 contra o Libertard, já que esse era o número do Sheik). Esse teria sido o principal ponto que indicou que a relação entre o Flu e o Sheik estava no fim. E realmente, tudo indica que esse fim realmente chegou.