Samudio comemora o seu gol, o segundo do Libertad (Photocamera) |
O primeiro tempo foi um indício do que viria pela frente. O tome Libertad na segunda etapa. Mais bola cruzada na área, mais domínio de jogo e gol. Um, dois, três gols. Aos 12 minutos, Rojas, que acabara de entrar, bateu do meio da rua e Berna pulou atrasado e aceitou. 1x0 ainda dava Flu na Libertadores, mas isso que me assustava, a acomodação do Fluminense. Mas por um momento pensei estar errado, mas logo percebi que era só um mero momento. Marquinho disparou em contra-ataque e rolou pra Fred, que invadiu a area e bateu por cima do gol, isolando a chance de empatar o jogo. Ah se tivesse sido gol...
Ai entrou o nervosismo, a tensão, o clima típico da Libertadores. A ansiedade pelo gol dominou o Libertad, que seguia dominando o Fluminense, que fazia o possível e impossível para evita-lo. O Libertad tentou, tentou, tentou e conseguiu. No pior momento que se pode tomar um gol. 40 minutos, bate-rebate na entrada da area e a bola sobra para Samudio, que emenda um chutaço de esquerda, no cantinho de Berna. Desespero de um lado, alegria do outro. E não nos lados que nós gostariamos. Só nesse momento que Enderson decidiu mudar o esquema. Mandou Araujo e Rodriguinho pro jogo, mas já era tarde de mais.
Para piorar, ainda teve o terceiro gol deles. Já aos 47, com Nuñez, que apareceu pela direita e mandou pro gol. Nada de guerreiros, amigos. Ontem vimos um time de covardes, com medo de jogar. Um Fluminense sem luta, sem brilho, sem amor à camisa. A última partida de Enderson Moreira no Flu, que vai passar o bastão á Abel Braga, fica marcada pelo oposto do que o consagrou. Ao contrário do time realmente Guerreiro contra o América do México e contra o Argentinos Juniors. Ao contrário do nosso Fluminense, que agora dá adeus ao sonho de conquistar a América... fica pra próxima. Que venha o Brasileirão.
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