sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fechando a conta de 2013

Hoje o Fluminense cumpriu seu último compromisso, não dentro do campo, mas sim fora dele. A punição imposta sobre a Portuguesa  fez o clube paulista perder quatro pontos e ocupar a posição do Fluminense na zona dos rebaixados, mantendo o campeão de 2012 na série A de 2014.

Não nego que o time foi sofrível esse ano, mas tenho dúvidas se realmente merecia cair. Fomos prejudicados com a forte lesão de Fred e vítimas de uma administração lamentável. Vale lembrar que mesmo assim poucas vezes estivemos na zona de rebaixamento -sem averiguar, acho que foram cinco ou seis rodadas na zona. No entanto, o que está feito está feito e nada pode mudar.

Se o ano de 2013 foi sofrível em relação ao Fluminense, que foi fraco no estadual, pífio na Libertadores, ridículo na Copa do Brasil e sofrível no Brasileirão, só posso dizer o contrário disso em relação ao Dá-lhe Nense!

Resolvi retomar o blog em outubro desse ano, depois de ter largado ele em novembro do 2012. Desde então, consegui fazer o DN! decolar em número de acessos e tenho recebido elogios com os recentes textos. Agradeço muito mesmo a todos vocês que vem acessando o blog e acompanhando o andamento dele.

Em números, o blog teve 240 visualizações em outubro, 631 em novembro e por enquanto 1.034 em dezembro, um recorde absoluto em relação ao topo alcançado em julho/11, que foi de 876 visitas. Esses número recentes ajudaram o DN! a passar hoje a marca de 12 mil acessos desde seu início. Tudo isso me deixa muito feliz mesmo. Espero que os números continuem aumentado e que eu possa continuar escrevendo textos que agradem à vocês -principalmente se falarem de vitórias e conquistas.

Essa deve ser a última postagem de 2013. Deixo desde já meus agradecimentos a todos vocês e meus votos de um novo ano cheio de sucesso, felicidade, prosperidade, paz e amor à todos. Para mim, será um ano muito diferente, já que irei ingressar na faculdade de jornalismo, ramo que pretendo seguir para poder quem sabe ser uma pessoa sensata na suja mídia de hoje, que tanto depredou nosso clube recentemente.

Boa sorte para mim e para todos os Tricolores!

É, para os outros também...

Um abraço e até 2014!

Fim de jogo: Flu 2x0 Lusa

Agora podemos oficialmente dizer que acabou. Depois de ter perdido a disputa no STJD do dia 16/12, a Portuguesa tentou novamente, dessa vez no Juri Pleno do STJD, e mais uma vez perdeu.

Não tem muito o que falar, a justiça foi sim feita. O doutor Mário Bittencout mais uma vez exerceu de forma perfeita a defesa do Fluminense, e tal como dito num comentário lido a respeito, ele consegue fazer com que nós Tricolores acreditemos que realmente temos defesa para os próximos seis anos.

Os argumentos da Portuguesa continuaram fracos e pífios. Nada consegue reverter a situação lusitana, na qual morreu no próprio amadorismo. Vergonhoso meus amigos, seria um clube como a Portuguesa permanecer na série A, desrespeitando o regulamento, o tribunal, e a ética e a moral, sendo por que o advogado da Lusa afirma que faltou ética e moralidade no julgamento, mas a falta desses fatores não seria infringir o regulamento?

Seria também ridículo manter um clube tão amador na elite do futebol nacional. Clube que mal sabe quais jogadores não pode escalar, clube que sequer tem contato com seu atual presidente. Clube que além de tudo, está até a cabeça de dívidas, a ponto de cogitar fechar as portas.

Sinto muito Portuguesa, mas seu lugar é a série B.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

...And Justice for All - Rock Flu

 "Justiça está perdida
Justiça é violentada
Justiça se foi"

Este é um trecho do refrão da música "...And Justice for All", da banda de heavy/thrash metal Metallica, segunda faixa do álbum de mesmo nome, que também traz outros sucessos da banda, como "One" e "Blackened". Sei que apesar de minha paixão pela banda, aqui não é o lugar onde devo mostrar isso. No entanto, a rádio Rock Flu aproveitou o momento em que o Tricolor é vítima da mídia que tenta deturbar a justiça, e lançou mais uma camisa personalizada. Como de costume, o pessoal pega imagens consagradas do rock e coloca o seu símbolo no meio. O resultado você confere abaixo:

camisa

Para ter a sua camisa da Rock Flu, mande um e-mail para loja@netflu.com.br com as seguintes informações:
Nome completo:
Endereço completo e CEP:
Telefone de contato:
Tamanha da camisa:
O preço é de R$48.

Não conhece a música? Deixo aqui o vídeo da apresentação da banda em Seattle, em 1989.

Para 2014, mais Renato Gaúcho

A mítica figura de Renato Gaúcho volta ao Fluminense
Depois de alguns anos longe das Laranjeiras, ele voltou. Depois de 2002, 2003, 2007 e 2009, Renato Gaúcho está de volta ao Fluminense. Após uma passagem de altos e baixos no Grêmio, terminando ao menos com o vice-campeonato brasileiro e a consequente vaga na Libertadores, Renight Renato acertou com o Celso Barros Fluzão e garantiu um contrato de dois anos com o clube.

Celso atendeu o pedido de Fred e bancou o
retorno de Renato... entendo Fred, entendo...
A passagem mais marcante de Portaluppi pelo Flu foi em 2007-08, quando conquistou a Copa do Brasil e fez a América tremer com a histórica campanha Tricolor na Libertadores, terminando com o segundo lugar e desgastando a imagem do treinador no clube, que deixou o clube numa pior no Brasileirão, mas conseguiu ser salvo por Renê Simões. No ano seguinte, Renato voltou para substituir Carlos Alberto Parreira, mas não mudou o cenário deixado pelo consagrado técnico: o clube continuou na zona do rebaixamento e só foi salvo quando Cuca assumiu e comandou o Time de Guerreiros.

A Torcida Tricolor se manifestou por sua maioria de forma negativa ao retorno de Renight Renato, tendo em vista seu fraco potencial técnico e seu currículo não muito animador. Os torcedores, em especial os homens, acham que a única vantagem na vinda de Renato é que sua filha Carol Portaluppi será presença constante nas Laranjeiras/ Maracanã. Vale a pena isso? Ahn... não tanto, mas é o que teremos pela frente.

Haja coração.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tá maluco, Fred?

Tu tá maluco? (Bia Figueiredo/Photo Camera)
O que parecia uma certeza, agora já pode tomar caminhos diferentes. Fred podia ser a peça certa pro elenco Tricolor no ano que vem, mas o atacante pediu um aumento absurdo no seu já alto salário para renovar com o clube.

O aumento é sair de "míseros" R$ 900 mil para... (respira) um milhão e duzentos e cinquenta mil reais (R$  1,250 milhão). E o pior, se o capitão ganhar a Copa do Mundo com o Brasil, iria aumenta mais R$ 450 mil, ou seja, chegando à um astronômico salário de R$ 1,7 milhão.

Fred teria surtado de vez ou está forçando sua saída do clube? Vale lembrar que o atacante não fez absolutamente nada nesse ano e sequer é merecedor de um aumento -muito pelo contrário. Será que Celso Barros vai bancar o capitão?

Nós somos os errados?

A poeira ainda não abaixou. Não há uma roda de discussão futebolística que não esteja falando do caso Hevérton e da consequente queda da Portuguesa no lugar do Flu. Alguns defendem a Portuguesa, dizendo que a "justiça" teria sido feita se o regulamento tivesse sido dobrado e escondido e sua punição tivesse sido desconsiderada. Outros acreditam que o erro foi sim merecedor da punição.

No entanto, os debates vão além disso. Vão aos bastidores da situação. Seria o Fluminense o grande beneficiado com isso? Seria que entidades superiores ajudaram o Flu? Na verdade não. O grande beneficiado dessa história toda amigos, é o Flamengo.

Entendam. O julgamento na sexta-feira deixou André Santos do Flamengo e a dupla da Portuguesa Héverton e Gilberto incapacitados de jogarem aquela última rodada que estava por vir à seguir. O Flamengo tinha o Cruzeiro pela frente e  Lusa recebia o Grêmio. A punição dos jogadores estava muito clara. Deixo até o link do portal Terra que noticia a suspensão e futura ausência do lateral rubro-negro: http://esportes.terra.com.br/futebol/suspenso-andre-santos-nao-enfrenta-o-cruzeiro-pelo-brasileirao,93b76350c0eb2410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Para o Flamengo, não havia a menor dúvida de que André Santos não poderia jogar. Mas ele jogou. No sábado. Ou seja, antes da Portuguesa jogar, o Flamengo já havia feito a primeira cagada. Agora me diga. Quantos casos iguais a esse, de jogadores suspensos na sexta-feira e terem atuado mesmo assim na partida seguinte, aconteceram ao longo de toda a história dos pontos corridos? Te respondo. Um.

Foi em 2010, com o Grêmio Prudente (ex-Barueri). O clube perdeu os pontos conforme previsto. Mas isso é apenas para constar. O que chama a atenção é o fato de o caso ter se repetido em dose dupla de uma só vez. Normal? Não. Entenda por que:

A Portuguesa passa por um momento de mudança política. Seu atual presidente já esta com suas coisas prontas para deixar o clube na mão de seu sucessor ano que vem. O Flamengo também passou por isso recentemente, mas vive um bom momento com a conquista da Copa do Brasil. Caso o clube carioca fosse o único punido, a queda para a série B seria um tiro de canhão no peito de todos os rubro-negros. Se hoje a raiva deles pelo Fluminense já é grande, nessa situação seria maior ainda, pois cairiam em nosso lugar pelo o que eles gostam de chamar de tapetão.

Será que o Flamengo não gostaria de nesse caso, forçar um erro alheio? Será que a escalação do Héverton foi realmente fruto de incompetência do clube? Será que não existe um "algo a mais" por trás disso?

Não cabe a mim responder. Não tenho provas de nada, assim como ninguém pode provar que o Fluminense foi auxiliado pelo STJD e CBF nesse caso. São apenas suposições, amigos. Mas eu acredito que entre bastidor e bastidor, a história entre Flamengo e Lusa tem muito mais coisa por trás do que se pode imaginar. E coisas que talvez nunca tenhamos conhecimento.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Estourem as champanhes! Nós vamos ficar!

Não é ano novo ainda, mas já podemos estourar nossos champanhes! Sim, vamos repetir o que fizemos em 1996. Só que dessa não para comemorar nossa permanência na Série A, é mais do que isso. Vamos comemorar para mostrar a todos que não nos envergonhamos de nosso passado. Vamos comemorar pois nós sabemos que a justiça sim foi feita, mais uma vez.


Vamos comemorar a incompetência dos clubes rivais, que reclamam da gente, mas quem faz as cagadas que nos mantêm na série A são eles. Vamos comemorar a falta de profissionalismo da Portuguesa, que arranja mil e um motivos mas nenhum justifica tamanha falha. E também nenhum deles cobre o erro.

"Fluminense rebaixado? RÁÁ PEGADINHA
DO MALLANDRO"
Vamos comemorar a moral. A ética. A justiça. O cumprimento das leis. Ora, teria coisa mais imoral, ilegal e injusta do que desrespeitar o regulamento que foi cumprido por todos os clubes ao longo do campeonato? Só por que foi na última rodada, e por menos de quinze minutos por um jogador que não desequilibrou a partida o regulamento pode ser descumprido? Não, não pode.

Vamos comemorar a falta de inteligência dos secadores, que insistem em seguir martelando nas histórias do passado, quando nós temos todas as provas que contradizem as falácias que disparam contra nós. Comemoremos também o título de 2010 que querem contestar, e o de 2012 que também queima na boca dos secadores.

Vamos enfim comemorar o fim de um ano de bosta que terminou na beirada do precipício, não por competência nossa, por que se dependesse do Fluminense em si, não estaríamos comemorando. Mas graças a incompetência alheia, aqui estamos nós, estourando essa champanhe e brindando o fim desse ano terrível e emanando energias positivas para um 2014 muito melhor.

Um brinde!

domingo, 15 de dezembro de 2013

Nos odeie

Hoje escrevo não só para os Tricolores leitores aqui do DN!, mas em especial também para todos os que não torcem para nós.

No último domingo, nós Tricolores amargurávamos o sentimento do rebaixamento do atual campeão brasileiro. Hoje, uma e confusa semana depois, já não sabemos se estamos ou não rebaixados. Nosso futuro será decidido amanhã, quando o STJD irá julgar a Portuguesa e definir se ano que vem será o Fluminense ou a Lusa que irá disputar a Série B.

Mas não estou aqui pra falar da parte técnica da coisa. Isso deveria estar claro para todos. O errado na situação é apenas a Portuguesa. O Fluminense nada tem a ver com tudo isso, apenas aguarda e será beneficiado com o erro lusitano. O que me surpreende e me traz aqui é a reação de todos os não-Tricolores.

Se muitos já não tinham a mínima simpatia pelo nosso Fluminense, em razão da confusa história que envolve nossa queda e ascensão, muitos outros se juntaram a esse grupo e agora atacam nosso clube. O Fluminense hoje amigos, é apontado como o grande vilão do futebol brasileiro. Por que? Por causa do regulamento que todos os clubes concordaram em seguir e obedecer, e no caso da desobediência, conforme dito no próprio regulamento, existe a punição.

Mas sabe o que posso dizer a todos vocês que torcem contra a gente? Nos odeie. Sim, não queremos a simpatia de ninguém. Nós precisamos do Fluminense e o Fluminense precisa de nós que amamos o clube. Não precisamos de simpatizantes ou admiradores. Clubes que tem simpatizantes não incomodam, e sabemos que nós incomodamos a todos, se não vocês não reagiriam com tanto ódio. Se quiser nos julgar, nos julgue, nos xingue, nos odeie!

Nos odeie por querermos seguir a regra. Nos odeie por termos sido salvos graças a confusões criadas por outros clubes. Nos odeie por termos subidos da C para A por que um jogador de outro time estava em condições ilegais, alterando todo o campeonato e consequentemente ter quebrado a organização. Nos odeie por sermos o time sem Libertadores que tanto incomoda. Nos odeie por sermos o time da série C que desde que retornou a série A ganhou dois Brasileirões e uma Copa do Brasil. Nos odeie por não cometermos erros que infringem o regulamento e nos odeie por sermos beneficiados pelos erros dos outros.

Fomos assim sempre. Em nenhum momento das histórias em que tentam nos colocar como culpados nós fomos culpados. Nem em 1996, nem em 1999, nem hoje. Mas vocês preferem nos odiar do que aceitar a verdade. Então nos odeie, pois continuaremos assim. Continuaremos mantendo nossas tradições e honrando os regulamentos.

Não digo que dentro dos 111 anos de história nós nunca vencemos em razão de algum erro de arbitragem. Houve sim muitos erros, mas sei que não foi por escolha nossa. Mas vocês não querem saber, vocês entendem o que querem. Entendem que ano passado vencemos no campo e querem dizer que fomos beneficiados pela arbitragem. Hoje, caímos no campo e que agora seremos ajudados pelo REGULAMENTO. Pois o mesmo regulamento que hoje está nos salvando, poderia salvar qualquer outro e poderia nos prejudicar.

Esse mesmo regulamento pode, numa pequena hipótese, colocar o Flamengo na segunda divisão. Agora realmente, quem irá acreditar que o sistema está contra o clube de maior torcida no Brasil? Não haveria vantagem para o sistema rebaixar o Flamengo, mas é o regulamento, e o clube errou e pode ser punido. Por sorte, a Portuguesa também errou e vai na frente, deixando o Flamengo por pouco fora da zona de rebaixamento. Enquanto isso, nós nos livramos da série B, de forma plenamente legal.

Mas vocês, antis, não se importam. Antes de tudo, nos acusam. Depois, nos acusam. E mesmo com todas as provas e explicações na sua frente, continuará apontando o dedo para o Fluminense e dizer  que "é um clube sujo desde sempre". Quais sentimentos que levam você a raciocinar de maneira não retrógrada? Dizer que o Fluminense está usando um tapetão, assim como nos anos 90, é como negar que 1+1=2. Tudo prova que não foi tapetão e que não fomos nós os causadores de tudo isso. Fomos beneficiados sim, mas não que tivéssemos forçado a situação. Ela apenas ocorreu.

Mas enquanto escrevo isso, vocês negam cada ponto. Por ódio. Ódio de saber que o time da série C, que "deve a série B", vai continuar na série A. Não, não vamos pagar o que não devemos. Nos odeie por isso também, pois continuaremos aqui, onde o "vilão tão odiado" nunca deveria ter saído.

Nos odeie! Nos odeie mais depois de termos nossa permanência anunciada. No odeie mais ainda depois de cada vitória nossa sobre seu time. Sinta a mais profunda raiva quando formos campeões. Deseje nosso fim quando estivermos dando alegria a nossa Torcida e dando tristeza a sua.

Nós precisamos do seu ódio, pois a cada vez que ouvimos suas palavras desesperadas contra nosso clube, nós amamos mais o Fluminense. Nos chamem de flores, tricoletes, sujos, Aladins, viradores-de-mesa, série C, virgens-da-América. Não ligamos. Vamos continuar Fluminense, e o Fluminense vai continuar alimentando seu ódio.

Até ano que vem, na série A -exceto pro Vasco.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Reviravoltas

Charges do Alpino
Não, não é tapetão.
O Campeonato Brasileiro pode ter acabado no campo, mas fora dele ainda temos coisas a resolver. Ao o que parecia à princípio, Fluminense e Vasco seriam rebaixados juntos à Ponte Preta e Náutico, mas uma série de reviravoltas pode reverter o caso dos cariocas.

Nosso Tricolor pode ter a vida salva em razão da escalação irregular do meia Heverton, da Portuguesa, na partida contra o Grêmio na última rodada. O jogador havia sido expulso na 36ª rodada, e cumpriu suspensão automática na partida seguinte, contra a Ponte Preta. No entanto, num julgamento do STJD na sexta-feira, ficou decretado que ele teria que encarar mais uma partida de suspensão, sendo que tal ordem não foi cumprida.

Isso por que a Portuguesa alega que não foi informada da decisão, que só foi publicada no site da CBF na segunda-feira. No entanto, o advogado do clube estava presente e poderia repassar a informação ao clube e evitar o caso. Como a ordem foi desrespeitada, o regulamento prevê uma perda de três pontos, além dos pontos ganhos na partida (um ponto). No total, a equipe paulista perderia quatro pontos, que a colocaria na zona de rebaixamento em nosso lugar.

O mesmo caso vale para o Flamengo. O clube rubro-negro infringiu a suspensão dada para André Santos, que também foi decidida na sexta e só noticiada publicamente na segunda. Mas assim como no caso da Lusa, o advogado do Flamengo estava presente e sabia que o lateral não poderia enfrentar o Cruzeiro. Como o jogo terminou em 1x1, quatro pontos a menos pro atual campeão da Copa do Brasil, que pode ser rebaixado no caso do Vasco conseguir virar a mesa também.

Para o Flamengo cair é preciso que acatem o pedido cruz-maltino de anular a partida contra o Atlético-PR, no qual houve uma interrupção de 73 minutos no primeiro tempo, em vigor de um conflito entre torcidas nas arquibancadas do estádio do Joinville. No retorno do jogo, o Vasco perdeu por 5x1 e foi rebaixado de forma vergonhosa. Mas para a esperança vascaína, o regulamento prevê que a partida deve ser cancelada caso a interrupção passe de uma hora.  Com isso, o clube da Colina que os três pontos da partida ou a remarcação da mesma. Caso o Vasco consiga os três pontos, ultrapassaria a dupla Fla-Flu e a Lusa, colocando no rebaixamento a Portuguesa e o Flamengo, com o Fluminense na 16ª posição com 46, dois a frente do rubro-negro e fora da série B.

Vale lembrar que o Fluminense, diferente do que tentam dizer, não foi quem pediu as punições. A única coisa que está ocorrendo é o cumprimento do regulamento e das ações tomadas pelo STJD.

Aguardemos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Quem vai e quem fica

Era uma grande incógnita entre os Tricolores se o time principal seria mantido com a queda. Não é normal vermos jogadores do porte de Fred, Diego Cavalierie, Jean e Rafael Sóbis disputarem a série B, mas tudo indica que isso irá sim acontecer.

Os jogadores tem demonstrado desejo em permanecer e ajudar o clube na reabilitação. Não vejo mais do que obrigação, principalmente por parte de Fred, que mal posso dizer que jogou este ano. Liderar o time no ano que vem é um dever a ser cumprido pelo capitão.

Já os que devem deixar o time são aqueles que a Torcida já contava os dias para dizer adeus: Elivélton, Anderson, Leandro Euzébio, Digão, Wellington Silva, Edinho, Fábio Braga, Diguinho, Eduardo, Felipe, Rhayner, Samuel e Marcos Júnior. Alguns serão dispensados, outros não terão seus contratos renovados e os mais jovens deverão ser emprestados.

A diretoria promete uma grande reformulação e a estruturação de um elenco competente para vencer a série B e quem sabe almejar a Copa do Brasil.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Sobre eu e o Fluminense

Laguna-SC, 08 de dezembro de 2013

Caro Fluminense Football Club,

Hoje estava me lembrando de quão longa é nossa história juntos. Coisa que posso lembrar a qualquer momento, mas hoje, revi todos os momentos que passei ao seu lado, desde o primeiro, do qual me lembro perfeitamente. Era o ano de 2002, quando retornava de uma viagem de férias. Fui recepcionado em casa com um presente que talvez seja o que eu mais me orgulhe até hoje: o uniforme completo do centenário Tricolor. Aqueles tons de laranja, com o escudo no peito foram suficientes para me converter. Sim, na inocência de uma criança, escolhi meu time por suas cores, por sua camisa e por seu escudo.

Crianças não ligam para números. Crianças se importam com qualidade. Se lhe agradar, está ótimo. Assim foi comigo. Eu mal entendia de futebol, se quer ligava. Diferente da mentalidade adulta, vestia a camisa do Fluminense por acha-la bonita, não por querer comemorar uma vitória ou um título. Mal sabia eu que o time tinha sido campeão carioca, mal sabia quando vencia e mal sabia quando perdia. Apenas escolhia a camisa que eu mais gostava de vestir para sair, e sempre era a do Fluminense.

Aliás, assim foi até 2007, ano em que pela primeira vez comemorei um título. Não acompanhei de perto a campanha do time, mas vibrei na primeira final que passei ao lado de meu pai, um dos responsáveis por hoje, Fluminense, nós sermos tão unidos. Foi ele quem nos uniu fisicamente em 2008, quando fui ve-lo pela primeira vez.

Foi mágico. Não foi um clássico, se quer um bom jogo. Mas foi no Maracanã, que aspirava um sonho que eu ainda não tinha noção do tamanho: todos ali sonhavam com a Libertadores. Mas o jogo era de Campeonato Carioca e contra o Resende. Mas pouco importa a ocasião, era ali que eu me unia à uma Legião de apaixonados pela primeira vez, e dali em definitivo, não tinha volta. Eu e você eramos apenas um.

Desde então foram muitos jogos pela TV, muitos por rádio, alguns em estádio. Graças a você, Fluminense, tive a alegria de conhecer muitos lugares novos, pessoas novas, e também graças a você, eu sorri, eu vibrei, comemorei e fui feliz. Me lembro das minhas primeiras lágrimas por sua causa. Foram de felicidade, depois do gol de Washington contra o São Paulo. Tempos depois, vieram as de tristeza, depois da final contra a LDU. Ali pela primeira vez senti raiva de você, a primeira de muitas vezes que te odiei, que me irritei, que chorei.

Mas foi assim que passei a te entender. Vi que você não funciona como os outros. Você é diferente. É inesperado, surpreendente, e é isso que te torna único. Você consegue chegar a uma final continental e em seguida lutar contra um rebaixamento. E fugir. Em dose dupla. Na segunda, como herói, como Guerreiro.

Aprendi Fluminense, que você é o mais imortal dos imortais. Não quero roubar o apelido de outro time, mas por mais que digam que você está morto, acreditem, não está. Já falaram isso antes de eu te conhecer. Sim, eu sei de seus anos negros, pois conheço seu passado inteiro, de ponta a ponta. Fiz questão de te conhecer, e saber que não somos os mais vitoriosos nem os mais vezes campeões, mas que somos orgulhosos por sermos os mais tradicionais, e isso basta.

Conheço todas suas glórias, Fluminense, e também suas derrotas. Me orgulho muito de suas conquistas, mas também me orgulho de saber que quando te derrubaram, você se reergueu e voltou mais forte do que nunca, e eu sei Fluminense, como ninguém, que não é dessa vez que vão nos abalar.

Talvez eu tenha sido diferente esse ano. Te esqueci um pouco, me afastei mais do que devia. Mas hoje, acredito que foi melhor para mim. Se eu continuasse como eu era, hoje não estaria sequer escrevendo esse texto. Acho que amor é assim, Fluminense... nós aprendemos a amar, para não sofrermos tanto quando o parceiro vacila. Sei que não foi culpa sua, Fluminense, é culpa dos que te administram, que dizem que te representam. Mas eu sei que quem te representa melhor sou eu e todos os outros Tricolores, e nós Fluminense, nós não iremos te abandonar hoje, nem amanhã, nem nunca.

Digo teu nome quando me perguntam qual time que torço desde 2002, e desde 2008 canto teu hino como se fosse minha oração. As alegrias que passei ao teu lado me fortalecem para superar qualquer tristeza que vier. Eu te amo, Fluminense, e tenho a certeza de que nunca vou te abandonar.

Não deu

Chegou perto amigos. Por questão de um gol quase evitamos que um ano horrível fosse concretizado. Mas ele foi. Pela primeira vez o campeão brasileiro é rebaixado no ano seguinte a sua conquista.

Não caímos hoje. Hoje fomos Guerreiros. Hoje viramos um jogo difícil e vencemos, mas em razão da vitória do Coritiba por 1x0 diante o São Paulo, de nada adiantou nossa vitória.

A verdade é que caímos a muito tempo. Caímos quando desmanchamos nosso elenco, caímos quando contratamos jogadores de qualidades bem duvidosa e caímos quando fomos obrigados a improvisar em todas as partidas em razão de lesões e mais lesões. Foi um ano maldito, que era difícil de reverter. E até me pergunto se merecíamos reverter.

A torcida merecia. A torcida ajudou e merecia ficar. Mas o time não. A diretoria não. Infelizmente, a queda foi justa.

Agora é se levantar. Anos depois de nossa queda em 1997, estamos mais uma vez na série B. E que dessa vez a gente faça diferente daquela ocasião, e que enfim possamos vencer a segunda divisão e retornar em 2015 prontos para voltar a almejar aquilo que nós sempre sonhamos: o Brasil, o continente e o mundo.

Força Fluminense, a sua torcida está contigo.

É hoje

Mais de um ano se passou entre o dia que o Fluminense conquistou seu treta-campeonato brasileiro e o dia de hoje. A diferença brutal de situações parece incompatível com o curto espaço de tempo, mas uma série de fatos levam à essa surreal realidade, que nos assusta tanto e hoje promete no matar durante noventa minutos e depois disso nos ressuscitar ou nos enterrar de vez.

São noventa minutos que separam o atual campeão brasileiro de permanecer na elite ou de ser o primeiro campeão a cair no ano seguinte. O pior é que não são apenas os noventa minutos em Salvador que decidem tudo isso. Existem outras duas partidas que colocam em jogo nossa vida. Enquanto o Fluminense confronta o Bahia, o Vasco visita o Atlético-PR e o Coritiba enfrenta o São Paulo.

O post anterior explica a situação. O Flu precisa ganhar e torcer para tropeços simples (meros empates bastam) de Vasco e Coritiba nos outros jogos. É possível, mas é bem difícil. São 27 combinações de resultados possíveis, e apenas quatro nos interessam. Ou seja, aproximadamente 15% de chances de ficar (contas feitas por mim mesmo, como o adeus da matemática da minha vida).

Mas a matemática não calcula uma coisa: a fé.

A fé que tanto citei uma semana atrás é o fator fundamental hoje. Precisamos de fé, precisamos sim de um milagre. Precisamos ver um time que não tem qualidade nenhuma vencer fora de casa e torcer para seus rivais falharem, sendo o Coritiba enfrentando o já desinteressado São Paulo. Meu Deus, será possível?

Não sei, não posso prever o futuro. Mas posso acreditar, posso acreditar em cada segundo de jogo que vamos conseguir. Vou acreditar até o juiz apitar e decretar o fim do jogo. O nome disso é fé, é esperança, é torcida, é futebol.

Temos lá em cima João de Deus cuidando de nós. Cuidando de uma torcida que está acostumada a esperar até o último minuto, as vezes consegue, as vezes não, mas que não desiste em nenhum momento. Já tivemos muitos momentos de alegrias, muitos de tristeza, e hoje ninguém sabe o que será no fim, mas sei que estaremos com nossa bandeira na mão, nossa camisa no corpo e algumas palavras em mente: são tantos anos juntos na vitória ou na derrota e a certeza é que eu nunca vou te abandonar.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Leitura recomendada: Dívida com a série B? Acho que não

O site Globoesporte.com publicou hoje uma matéria realmente muito boa, à qual recomendo que todos leiam, inclusive aqueles que não torcem para o Fluminense, pois se trata da velha piadinha "pague a série B". Essa dívida realmente existe? Acho que não.

"São apenas três palavras e uma letra. Mas quando são reunidas na mesma frase, elas dão origem a uma expressão que vem mexendo com os torcedores brasileiros nos últimos meses - sejam eles tricolores ou não. Nos comentários das matérias publicadas sobre o clube das Laranjeiras, elas estão sempre lá. A cada rodada do Campeonato Brasileiro, a cada tropeço do Fluminense, a cobrança dos rivais aumenta. A defesa dos tricolores também. A verdade é que a frase "Pague a Série B" ganhou ainda mais fama recentemente. E deu origem a uma série de questionamentos.

A expressão remete ao tempo em que o futebol brasileiro permitia as chamadas viradas de mesa. No fim dos anos 90, o Fluminense foi rebaixado três vezes seguidas. Em 1996, caiu para a Série B. Depois de um escândalo de manipulação de resultados envolvendo Atlético-PR e Corinthians, o rebaixamento daquela edição do Campeonato Brasileiro foi cancelado. Em 1997, o Flu caiu novamente. Disputou a Série B no ano seguinte e amargou a queda para a Série C. Em 1999, sob o comando de Carlos Alberto Parreira, o Tricolor ganhou a Terceira Divisão. Mas, graças a uma nova polêmica envolvendo outros clubes, acabou pulando direto para a elite do futebol brasileiro, o que até hoje incomoda os seus rivais e virou motivo de brincadeiras.
Para o advogado tricolor Mário Bittencourt, no entanto, o Fluminense não deve nada ao futebol brasileiro. Segundo ele, o clube foi beneficiado por "algumas mudanças originadas em problemas alheios à sua vontade". Mas ele não deixou de lamentar o que classifica como um ato negativo que acabou marcando a situação: o fato de o então presidente Álvaro Barcellos ter aberto um champanhe para comemorar a permanência na Série A em 1997.
- A rigor, é uma grande mentira que os adversários repetem tentando transformar em verdade. Fato é que o Fluminense não esteve envolvido em nenhuma virada de mesa. O Fluminense, como vários outros clubes no Brasil, acabou sendo beneficiado por algumas mudanças originadas em problemas alheios à sua vontade. Frise-se, em uma época onde as mudanças ocorriam com frequência. Basta analisar caso a caso, ler a história real e ver que não há, em nenhuma delas, qualquer envolvimento do Fluminense, seja de fato ou de direito. Talvez, por terem sido os últimos episódios deste tipo no nosso futebol, e, pelo fato do Fluminense ter vivido naquela época os seus “anos de chumbo”,  essa vinculação tenha sido feita de forma maliciosa, até mesmo para ofuscar episódios anteriores envolvendo outras equipes. Só que do ponto de vista do fato e técnico - e digo isso como torcedor e advogado - não existiu qualquer participação direta ou indireta do Fluminense nestas mudanças que todos chamam de “virada de mesa”. Aliás, a marca que existe certamente está relacionada à inconsequência de um ex-presidente do clube, que, de forma lamentável, comemorou o nosso retorno em 97 em frente às câmeras - frisou."

domingo, 1 de dezembro de 2013

A Última Rodada

"Como subir a escadinha de volta ao topo do poço"
Hora de pegar a tabela do Campeonato Brasileiro e analisar as combinações de resultados da última rodada que irão salvar o Fluminense.

As contas são bem simples, e o cenário na verdade é apenas um.

Começa com uma vitória sobre o Bahia. Ponto. Isso é obrigação máxima. O time baiano já se livrou das chances de cair e não é adversário direto na luta contra a queda, logo o jogo em Salvador se torna menos tenso do que se ambos estivessem brigando pelo mesmo objetivo: permanecer na série A.

Quero acreditar numa vitória, por mais sofrida que seja um 1x0, acredito que esse será o placar.

Tal objetivo só será alcançado nas Laranjeiras no caso de, além de vencer o Bahia, o Vasco e o Coritiba não vencerem seus jogos.

Vamos analisar o seguinte. No jogo Atlético-PR x Vasco o clube rubro-negro está muito disposto a ver o Coritiba na Série B, assim como o Fluminense -velha rivalidade. No entanto, a vaga do Atlético na Libertadores ainda não é certa, e precisa apenas de um empate para se confirmar. O empate só rebaixaria o Coxa no caso do time verde perder por três gols de diferença para o São Paulo, e só rebaixaria o Fluminense em caso de falha diante o Bahia. Ou seja, pro Vasco o empate não interessa, pro Atlético-PR sim.

Aqui, acredito muito em um empate, pois uma vitória rubro-negra jogaria a zero a chance do Coritiba e do Flu caírem juntos -sonho do Atlético-PR. E o Vasco não tem time pra bater o Atlético, que também não quer correr o risco de perder sua vaga. Pra mim, 1x1.

Em São Paulo, o Coritiba joga sua permanência sem depender de ninguém contra o São Paulo, já desinteressado no campeonato. Apenas a vitória interessa o clube paranaense, já que um empate ainda colocaria em risco sua permanência.

Poderia apostar numa vitória paranaense nesse jogo, mas talvez a questão de nervosismo possa interferir bastante, e o São Paulo está sem objetivos mas não está de bobeira, pode arrancar um empate. Além do mais, o técnico Muricy Ramalho pode querer dar uma força ao seu ex-clube (ou não...). Acredito em outro 1x1.

Em resumo, para o Fluminense continuar na série A ele precisa "apenas" ganhar do Bahia e torcer por simples tropeços de Vasco e Coritiba em seus respectivos jogos.
Tabela final, com uma vitória do Flu e empates de Vasco e Coxa.
Número de vitória da vantagem ao Tricolor contra os paranaenses

Fé em João de Deus e vamos esperar passar essa semana de apreensão.

A fé



Torcida Fluminense choro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Entre ver o que te assusta ou não olhar, qual a sua escolha?
(André Durão/Globoesporte.com)
Eu confesso que estava otimista à algumas rodadas atrás. Acreditava que o time não iria ser rebaixado, que iria mudar de postura na reta final e que iria superar seus adversários em casa com raça e vigor...

Não é isso que vejo. Vejo um time que me faz perder as esperanças de conseguir fugir do rebaixamento, por que não consegue se impor em casa, e passa por um momento típico de time que está prestes à cair. Tudo dá errado, poucas chances são criadas, e as que são, muitas acabam desperdiçadas, a bola bate rebate e sobra no pé do atacante adversário, o passe não chega...

Nada adiantou lotar o Maracanã de 44 mil Tricolores. A fé de cada um daqueles 44 mil Tricolores poderia ser o combustível para uma vitória heroica que poderia salvar o time do rebaixamento sem depender dos outros. Mas a fé de todos os Tricolores, presentes no Maraca ou não, não foi suficiente.

A fé dos Tricolores não foi suficiente para curar o corte de sete pontos na mão esquerda de Cavalieri, que ainda dolorida não teve forças para conter o chute de Tardelli. Mas a fé dos Tricolores foi quem ajudou o arqueiro a voar no chute de Luan e com a mesma mão esquerda salvar.

Gum gol Fluminense x Atlético-MG (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Gum conclui um lance confuso e agitado que terminou
no gol de empate (André Durão/Globoesporte.com)
A fé dos Tricolores esteve presente no gol de Gum, que conseguir fazer a bola viajar de cabeça em cabeça até chegar nos pés do zagueiro e empatar. A fé dos Tricolores encarnou em Wagner, que colocou Biro-Biro na frente de Victor e viu o atacante tocar por cima e virar no segundo tempo.


Aaah a fé... ela estava ali, funcionando. A fé de cada Tricolor ajudava a operar mais um milagre. Mas, do que adianta tanta fé, se no fim, o time não ajuda? A postura covarde do time em se acuar e tentar segurar o Atlético em seu campo foi punida, de forma dura e triste.

Você não pode deixar um time campeão da Libertadores te pressionar. Você está jogando em sua casa, cheia, você é quem tem que mandar. Mas não foi assim. Quem mandou foi o Atlético, que dominou o jogo e na persistência das bolas altas empatou com Alecsandro, já aos 37 do segundo tempo.

Mesmo com a corda no pescoço, o Flu não reagiu e teve a benção de ter a fé ao seu lado. Tardelli teve tempo ainda para carimbar o travessão num chute colocado, pouco antes do apito final que decretara o 2x2 no Maracanã.

A situação conspira contra nós. Não dependemos mais apenas de nós mesmos. São contas e combinações de resultados que podem nos salvar.

O que nos resta?