Peter Siemsen exibe a camisa que Abel já tanto vestiu (Nelson Perez/Fluminense) |
Chegou com direito a festa, surpresa e tudo mais. Ele merece. Afinal, como jogador ele ganhou os campeonatos cariocas de 1971, 1973, 1975 e 1976. Como treinador, conquistou o Cariocão de 2005, tendo antes ganhado a Taça Rio.
Abel chegou sob uma forte recepção dos torcedores. Com faixas exibindo a frase "o bom filho a casa torna" e cartazes com "o líder dos Guerreiros chegou" escrito, além da presença de ex-jogadores que atuaram ao lado de Abelão em sua época de jogador, como Gil, Marco Antonio, Lula, Nielsen e Rubens Galaxe, a emoção dominou o treinador
- Gostaria de agradecer a surpresa, aos ex-jogadores que vieram. Isso já me emocionou. Em 2005, quando treinei o time pela primeira vez, fiquei extremamente feliz e um pouco magoado. Achei que o Fluminense tinha demorado para me chamar. Hoje, não consigo dimensionar o que representa esse retorno. É inédito um clube do tamanho do Fluminense esperar três meses por um treinador, ainda mais depois dos resultados inesperados no primeiro semestre. A palavra foi dada e cumprida. Agora ela se realiza e aumenta a minha responsabilidade. Recebi um recado de um torcedor que dizia: "Não quero só vencer, e sim sentir orgulho de ser cada vez mais tricolor". Essa é a minha promessa. Eu me sinto em casa. A entrega será total.
Quem também fez questão de agradecer Abel foi o vice de futebol Sandro Lima
- Ele honrou com a palavra. Nem assinou contrato ainda e está aqui, mesmo recebendo recentemente duas propostas da Europa e de duas seleções. Na terça ele me ligou e disse: "Os caras não querem deixar eu ir embora, mas fica tranquilo que estou entrando no avião". Valeu a pena esperar. Tenho certeza de que foi a melhor opção.
Então, após vários jogos sem técnico, enfim o Flu vai entrar "100%" em campo. Abel Braga já vai estar à beira de campo diante o Corinthians, no domingo, às 16 horas no Pacaembu.
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