sábado, 25 de junho de 2011

Flu reencontra os 2 autores do gol de 95

Na súmula, o gol está no nome de Aílton. Na história, ele é quem chutou (ou cruzou) para depois Renato dar o desvio final com sua barriga e cravar seu nome como autor do tento.


De uma forma ou de outra, ambos entraram para a história do Fluminense no gol do título carioca de 1995, que hoje completa 16 anos. Enquanto a Torcida comemora o título até hoje, os "dois autores" do gol relembram do momento em lugares diferentes, mas perto do Flu.


Renato Gaúcho Grêmio (Foto: Reprodução / Twitpic)
Renato durante o treino do Grêmio nas Laranjeiras
(Fernando Torres/Fluminense)
No Rio de Janeiro, Renato Gaúcho, hoje técnico do Grêmio (onde também fez história), comandou um treino do seu time antes do jogo contra o Botafogo amanhã. E ele escolheu as Laranjeiras para servir de base para seu elenco. Lá reencontrou amigos e lembrou do momento em que marcou seu nome no Flu:


- Título não tem preço, ainda mais daquela maneira... Contra o Flamengo, diante de um jejum de conquistas do clube, com o adversário jogando pelo empate. É sempre um prazer lembrar daquele dia especial. O engraçado é que fiz o primeiro gol, a jogada do segundo, e todo mundo só fala do gol de barriga. Fico feliz por ter entrado na história do Fluminense dessa maneira. Sempre falo para meus jogadores. Para conseguir isso, só com títulos. Porque a taça ninguém apaga - comentou Renato, em entrevista ao site oficial do Flu.


Longe de lá, o outro nome do gol também reencontrou com o clube. Aílton, hoje auxiliar técnico do Figueirense, encontrou com os jogadores Tricolores que treinam em Palhoça, onde fica o CT do Figueira, e onde o Flu se prepara para o jogo de amanhã contra o Avaí, em Florianópolis.


Fluminense treino CT Figueirense (Foto: Edgard Maciel / Globoesporte.com)
Aílton reencontra amigos da sua época de jogador do Flu
(Edgard Maciel/Globoesporte.com)
- Vale o que está na súmula. O Léo Feldman (árbitro da partida) até me disse que se ele (Renato Gaúcho) fosse de encontro à bola, poderia ser dele. Mas, como tentou sair, o gol é meu. Ainda bem que ele estava gordinho (risos) e a bola entrou. Mas o importante é o titulo, não quem fez o gol


Bem humorado, Aílton cobrou uma homenagem do Fluzão:


- Uma coisa que ainda está em tempo é fazer uma homenagem com uma placa nas Laranjeiras. Não adianta esperar eu morrer. Já vou deixar a família avisada que se for para fazer depois que eu morrer, é para não aceitar (risos)

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