domingo, 13 de maio de 2012

Com a força de He-Man, o Rio de Janeiro volta a ser nosso

Acabou o jejum, Tricolores! Vamos comemorar o nosso 31º título carioca, que veio na tarde de hoje com uma vitória simples de 1x0, que consagrou a goleada por 4x1 no primeiro jogo. Se no jogo de semana passada brilharam as grandes estrelas da companhia, no jogo de hoje a estrela que brilhou foi do reserva Rafael Moura, que sempre segura as pontas na ausência de Fred, e hoje não foi diferente. Após começar mal o ano, He-Man foi se superando e hoje se consagrou na história Tricolor, ao marcar o gol do título aos 17 do segundo tempo.

Fluminense Campeão Carioca, Fluminense x Botafogo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Festa em campo: Time de Guerreiros se consagra campeão estadual
(André Durão/Globoesporte.com)
O Flu que já havia entrado em campo desfalcado, perdeu mais um no decorrer da primeira etapa. Deco saiu sentido dores musculares e deu a sua vaga em campo para Wagner e a sua braçadeira para Thiago Neves. Nenhum deles brilhou no primeiro tempo, que teve um jogo com chances para os dois lados, mais para o lado alvinegro, que entrou desesperado em campo. Reverter a goleada sofrida no primeiro tempo não seria uma missão fácil para o Botafogo, e ficava difícil a cada minuto que passava, e cada vez mais impossível a cada chance desperdiçada, que não foram poucas.

A cada chegada alvinegra, brilhava ainda mais a estrela do arqueiro Tricolor Diego Cavalieri. O camisa 12 cresceu diante os atacantes alvinegros. Do outro lado, Jefferson também teve grandes momentos, impedindo uma grande oportunidade de Rafael Moura, que vinha mal no jogo. Jean puxou um grande contra-ataque, acompanhado de He-Man e apenas um zagueiro alvinegro, atrasado na jogada. O volante tocou para o atacante, que tinha apenas Jefferson pela frente, que conseguiu evitar o gol Tricolor, sendo que o camisa 10 bateu no único lugar que não podia, em cima do goleiro alvinegro.



Rafael Moura, Botafogo x Fluminense (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Rafael Moura corre para comemorar o gol do título
(André Durão/Globoesporte.com)
Ao entrar no segundo tempo, o jogo ia ficando cada vez mais impossível para o Botafogo. Oswaldo tentou aumentar a ofensividade a equipe, com a entrada de Herrera, mas foi em vão. A Estrela Solitária seguia apagada, e viu a estrela de um super-herói ofusca-la. Aos 17 minutos, Carlinhos decidiu repetir o seu feito de 2010, quando cruzou na área e viu nascer o gol do título. E mais uma vez, um gol com dupla participação. Dessa vez, Thiago Neves chutou e Rafael Moura deu um leve desvio na bola, sem mudar muito sua trajetória, mas colocando-a na história Tricolor. Era o gol do título Tricolor.

Dali até o fim foi questão de tempo. Os Tricolores não tiveram medo de gritar "É Campeão" quase na metade da etapa final. O que era difícil virou impossível. O Botafogo tinha que fazer quatro gols em menos de trinta minutos, sem contar que o time alvinegro perdeu completamente a motivação de continuar em campo. Cada minuto até o fim era um sacrifício para o Botafogo. Sua pequena torcida já abandonava o Engenhão, e os que ficavam, choravam mais um vexame alvinegro.

Já a massa Tricolor fazia a festa. "Olé", "É Campeão", "Vice de novo", "Chororo" e outras provocações tomaram conta do Engenhão. No campo, o Fluminense foi envolvendo o entregue Botafogo, e só esperaram chegar aos 45 minutos para comemorar o título que estava entalado na garganta dos Tricolor há sete anos.

Agora com a moral de campeão estadual, além de dono da melhor campanha na Libertadores, o Fluminense volta à competição continental na quinta-feira para enfrentar o Boca Juniors, quando as 19h30 entra na Bombonera para disputar a primeira partida das quartas-de-finais.

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