Fred completa amanhã 100 jogos pelo Flu

Era tarde de um domingo do mês de março no ano de 2009, mais precisamente dia 15. Poderia ser só mais um simples jogo pelo Campeonato carioca, ainda mais sendo contra o Macaé. Mas um detalhe marcou aquele dia. Era a estréia de Fred, atacante que veio depois de vitoriosas temporadas na Europa, com vários títulos na bagagem desde seus tempos de Cruzeiro. Naquele jogo, o camisa 9 estreou com pé direito e fez seus dois primeiros gols pelo Fluminense.

De lá pra cá muitas histórias aconteceram envolvendo o atacante e o clube. No mesmo ano da estréia, Fred começou sua maldição no Tricolor: as lesões. Por causa de uma delas, deixou o Flu na mão, e o clube esteve a beira de ser rebaixado, mas aí Fred voltou ao time e liderou a equipe rumo a salvação. No ano seguinte, sofreu mais uma lesão mas novamente surgiu no fim do campeonato e ergueu a taça de Campeão Brasileiro. Esse ano, mais participativo, vem ajudando o Flu a lutar pelo bicampeonato.

Mas não são só de feitos heroicos que vive o capitão. No começo de sua caminhada com a armadura, Fred se mostrou um tanto "esquentadinho", que resultou em algumas expulsões desnecessárias. Mas assim que assumiu a braçadeira, passou a se controlar, mas estourou novamente na final da Copa Sul-americana de 2009, quando irritado deu uma cabeçada no árbitro da final, e acabou freando a reação Tricolor no jogo. Além disso, ele já causou ira na torcida por suas inúmeras lesões, como já citei. Além disso, divide os Tricolores pelo fato de ter fama de "baladeiro".

- Passei por muitas coisas aqui, desde aquela fuga do rebaixamento no ano em que cheguei, em 2009, passando pelo título brasileiro, em 2010, e agora com esse ano que ainda pode trazer coisas boas para nós. Se Deus quiser, buscaremos a Libertadores e uma nova conquista para a nossa torcida

Fred exibe as camisas comemorativas à marca alcançada (Ralff Santos/Fluminense)

Enfim, entre momentos épicos e tensos é contada a trajetória de Fred pelo Flu. Mas não devemos negar que sua média de gols é invejável. Com 99 jogos ao longo desses três anos, foram 60 gols marcados, garantindo uma média de 0,6 gol por jogo. Amanhã contra o santos às 18 horas em Volta Redonda, Frederico Chaves Guedes irá alcançar seu 100º jogo pelo Fluzão e essa marca é certamente muito especial para o atacante

- É um dia mais do que especial para mim, completando cem jogos pelo Fluminense, motivo de muita satisfação. Estou muito feliz por tudo o que aconteceu comigo aqui. Queria aproveitar e mandar um beijo e um abraço para todo mundo que me ajudou nessa caminhada- declarou o atacante ao desembarcar de Belém após o jogo pela seleção brasileira na quarta-feira.


Que venham mais 100 jogos Capitão, e que você possa erguer muitas taças ainda pelo Fluzão.

Agora é profissional

Até os anos 30 o futebol era um esporte amador no Brasil, disputado sem regras oficiais e com isso volta e meia surgia uma discussão que virava uma baita confusão por não haver um certo entendimento nos acordos definidos antes da partida. Com o surgimento da Copa do Mundo de Seleções, em 1930 no Uruguai (sendo Preguinho, capitão da Seleção Brasileira e atleta poliesportivo do Fluminense, o autor do primeiro gol do Brasil em Copas), houve uma evolução no esporte em território tupiniquim.

Em 1933, coube ao sempre pioneiro Fluminense tomar a atitude de encabeçar a mudança no futebol. Chega de amadorismo, chegou a hora da coisa ficar séria. Alguns concordaram e ficaram aptos à profissionalização, já outros queriam continuar num futebol bagunçado sem lei. Isso acabou por dividir as ligas em profissionais e amadoras, levando alguns anos para concretizar o profissionalismo no país.

Dois anos mais tarde, no ano de 1935, o Tricolor resolveu investir pesado para voltar a erguer as Taças. Contratou nada menos do que onze jogadores que atuavam na Seleção Paulista, bicampeã no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, além de outros reforços de renome, como Brant, Russo, Hércules e Rongo, argentino artilheiro do River Plate. O esquadrão Tricolor formado para os campeonatos seguintes era um dos mais fortes do país, se não o melhor. O investimento gerou resultado no Torneio Aberto do mesmo ano, onde o Fluzão enfrentou tanto os times profissionais quanto os amadores, como o Botafogo e Vasco da Gama. Na época, ainda havia a persistência de alguns clubes de seguirem no amadorismo, e por isso, havia duas ligas no Rio de Janeiro, a profissional e a amadora.

O time campeão de 1936

Os reforços seguiram dando alegrias à torcida Tricolor. Nos anos entre 1936 e 1938 o Fluzão engatou uma série de três títulos cariocas consecutivos, todos tendo o Flamengo como vice-campeão. As conquistas mantiveram o Fluminense soberano no Rio de Janeiro, sendo o maior campeão com 12 títulos, contra 8 do Botafogo, 7 do Flamengo e 5 do Vasco. Vale ressaltar que no ano de 1936 ocorreu o último campeonato amador, sendo disputado por todos em nível profissional no ano de 1937.

O super-elenco montado naquela década seguiria dando frutos ao Fluminense, mas a continuação dessa história fica pro mês que vem.

O Blog Dá-lhe Nense! se desculpa pelo atraso na postagem de mais esse pedaço da história Tricolor, alguns problemas impediram a divulgação do trabalho na data marcada, 21/09.

Arbitragem prejudica, e Flu arranca empate na Arena

Foi na raça, mas podia ter sido melhor. Jogamos bem, fomos claramente prejudicados pela arbitragem e saímos com um empate nada agradável de Curitiba. Com Cavalieri pegando pênalti e juíz ignorando outros dois não marcados à favor do Flu, marcando só um nos acréscimos, Fred garantiu o ponto na Arena da Baixada.

O primeiro tempo foi bastante corrido, mas sem muita objetividade. Também puderá, com o Fluminense escalado de forma covarde em um 3-5-2 com 2 volantes e um "pseudo-meia" (Marquinho) na armação, o Tricolor ficou acuado em campo, puxando contra-ataques que não resultavam em nada. O Atlético por sua vez tentava ir desesperadamente pro ataque, já que sua vida esta em cada jogo que passa. E foi assim que quase saiu o primeiro gol rubro-negro. Aos 30 minutos, Wagner Diniz, o rei dos pênaltis (lembram dele no Vasco?) sofreu mais um pra por em sua conta. Na cobrança, Cleber Santana bateu no meio do gol, facilitando a vida do goleirão Diego Cavalieri, que esperou a cobrança e garantiu o 0x0 no primeiro tempo.

A arbitragem foi bastante polemica no empate em 1x1 na Arena (Photocamera)

Antes de começar a etapa final, uma cena curiosa ocorreu no campo. Ao voltar do vestiário, o Flu entrou com dez em campo, pois segundo integrantes da comissão técnica Tricolor, Mariano havia passado mal (vulgo dor de barriga) no intervalo. Com a ausência do lateral, Abel Braga tratou de chamar Souza para repor a vaga no lado direito. No entanto, eis que surge o camisa 2 correndo (levinho) para voltar pro jogo, nos salvando de ver Souza em campo de novo. Por atrasar o recomeço do jogo, o barriga frouxa foi punido com cartão amarelo.

Talvez o ato de Mariano tenha deixado o juíz um pouco atordoado, pois depois disso, vários erros vieram a acontecer. Num deles, Deivid chegou solando Rafael Sóbis com violência, mas foi punido só com cartão amarelo.

Na bola, o Flu foi melhor, chegava mais à frente e dava a entender que iria enfim abrir o placar. Pois é, só esqueceram de combinar isso com a defesa, que deixou Cléber Santana e Paulo Baier puxarem contra-ataque e finalizar a jogada com o experiente meia concluindo pro gol em chute cruzado aos 17 minutos.

Vendo que não seria com o seu genial 3-5-2 que o Flu iria resolver a parada, Abel enfim resolveu mexer aos 20 minutos. Sacou os apagados Diogo e Rafael Sóbis e mandou Lanzini e Martinuccio pro jogo. A dupla argentina entrou bem e o Flu passou a dominar o jogo, pressionando o time da casa. Aos 24 minutos, Rafael Santos botou a mão na bola dentro da área e foi expulso. Pênalti? Não, só falta fora da área, cobrada por Fred por cima do gol.

A pressão seguiu intensa, mas sem muita objetividade. Aos 45, Lanzini foi derrubado na área e o juizão mandou seguir. No entanto, no lance seguinte, o camisa 11 recebeu um bonito passe de peito do Fred e girou pra cima da defesa e foi novamente derruba. Dessa vez sim, pênalti pro Flu. Fred chamou a responsabilidade de capitão e mostrou como se bate pênalti, dando números finais ao confronto.

O empate manteve o Flu em 5º com 41 pontos, mas já se vê um pouco mais distante dos time à sua frente, ha não ser que amanhã seja um dia negro para os mesmo e que tudo continue igual ou parecido. O próximo compromisso do Tricolor é contra o Santos em Volta Redonda, às 18horas de sábado.

Na Arena da Baixada, Flu encara Atlético para seguir perseguição aos líderes

São cinco pontos que nos separam do líder Vasco, ou seja, se vencermos nas duas próximas rodadas e os times na nossa frente se complicarem, poderemos assumir a liderança. Mas pra isso, temos dois adversários complicados pela frente. Hoje pegamos o Atlético-PR na Arena da Baixada e na semana que vem o Santos em Volta Redonda.

No confronto de hoje, às 18 horas, o Tricolor tem a difícil missão de derrubar o rubro-negro paranaense, que luta desesperadamente para sair da zona de rebaixamento. Enquanto ocupamos a 5ª posição com 40 pontos, os donos da casa estão em em 18º com 23, a quatro do primeiro time fora da zona, o Ceara. Ou seja, não será nada fácil, assim como foi contra o Bahia, mas dessa vez esperamos que o resultado final seja diferente.

Em relação ao jogo contra o Avaí, a unica alteração será o retorno de Gum à zaga Tricolor. Provavelmente Abel deverá manter Deco no banco, visando coloca-lo no segundo tempo. Com isso, a escalação inicial do Fluminense deve ser Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo, Marquinho e Lanzini; Rafael Sóbis e Fred.

A partida será transmitida via SporTV (exceto para Paraná) e PFC a partir das 18 horas.

Estamos na briga

Fred foi o nome do jogo, com dois gols (Photocamera)

Mesmo após da derrota de domingo, a fase do Fluminense é realmente boa. Com dois gols de Fred e um de Martinuccio, o primeiro dele pelo Tricolor, além do bom retorno de Deco, o Fluzão venceu por 3x1 e deixou o Avaí pra trás e confirmou seu nome da lista de candidatos ao título brasileiro.

No "pré-jogo" referente a partida de ontem, falei que o Flu deveria entrar com Deco e Ciro. Mas acabei que fui surpreendido ao ver Lanzini e Rafael Sóbis subirem ao gramado como titulares. Se fez alguma diferença, realmente não sei, mas que o jogo começou muito rápido, isso sim posso afirmar. Tanto é que dois dos 4 gols do jogo saíram logo antes dos 15 minutos iniciais. Aos 5 minutos, uma bela triangulação do ataque Tricolor. Sóbis lançou Lanzini que rolou para Marquinho bater à gol. O goleiro Felipe deu rebote e Fred, oportunista como um bom artilheiro, chegou mandando pra rede.

Não deu muito tempo pros Tricolores se animarem. Alguns podiam imaginar uma goleada, mas o Avaí fez questão de mostrar que não era nenhum leão morto. Três minutos após a abertura do placar, Mariano vacilou e tocou errado para Lincoln, que disparou e invadiu a área, tocando de calcanhar para o artilheiro William dominar e fazer o gol de empate.

O gol deixou o Flu um tanto assustado em campo, ainda mais com a pressão imposta pelo time azul e branco. A dupla Lincoln e William deu muito trabalho à confusa defesa Tricolor, que voltou a se mostrar perdida em campo. Mas o fogo se apagou em alguns minutos, permitindo o Fluminense de voltar ao seu caminho natural: a vitória.

O jogo ficou morno, com chegadas de ambos os ataques. O Flu teve boas chances em arremates de longe, mas o gol não saia. Até que aos 35 minutos, após mais uma boa jogada em equipe, o gol saiu. Marquinho disparou pelo meio tabelando com Sóbis, e na entrada da área tocou para Fred, que bateu com estilo pra colocar o Fluzão mais uma vez na frente.

O gol trouxe o Avaí de volta ao jogo, e assim foi até o segundo tempo. Veio o intervalo e nada mudou. A pressão avaíana sobre o Flu seguiu até as saídas de Lanzini e Rafael Sóbis, para as entradas de Deco e Martinuccio. A pressão acabou porque essa dupla resolveu mostrar que quem manda no Engenhão é o Fluminense. Aos 33 minutos, o camisa 20 deu um passe preciso para Mariano, que cruzou rasteiro para a área, a bola atravessou a pequena área até encontrar o argentino, que desviou a bola pro fundo da rede e saiu pra comemoração. Primeiro gol do camisa 25 pelo Fluzão.

A participação de Deco não ficou só nisso, já na reta final da partida, o luso-brasileiro recebeu a bola alta no meio de campo, dominando-a sem deixa-la cair e completando com um lençol sensacional sobre Batista. O meia matou no peito e tocou para seu companheiro, tudo com a bola sem tocar o chão, para o delírio da torcida Tricolor que acompanhava o jogo no mundo inteiro.

A vitória mantem o Tricolor em quinto, com 40 pontos, porém cada vez mais próximo dos times acima. Para chegar ainda mais perto do topo da tabela, o Fluminense tem que vencer o Atlético-PR na próxima rodada, na qual vai até Curitiba encarar o rubro-negro paranaense às 18 horas de sábado.

O show não pode parar

Tropeçamos no domingo, mas não há motivos para desistir. O time é forte e tem condições de lutar pelo título, é só querer. E se quiser, hoje tem mais do que a obrigação de vencer e convencer contra o Avaí, que é o penúltimo do campeonato, o que na verdade não é muito animador tendo em vista o péssimo retrospecto Tricolor contra os time da parte inferior da tabela.

Depois de termos engatado um série de quatro vitórias consecutivas, uma derrota não é uma catástrofe, ainda mais fora de casa. Não iriamos seguir invictos todo o segundo o turno, uma hora cairíamos, e em seguida, levantaríamos. Já caímos, agora está na hora de nos reerguermos e nos mantermos de pé no G5, para seguirmos sonhando com o tão sonhado bicampeonato.

Um ponto positivo no jogo de hoje é o retorno de Deco, mas o negativo é a saída de Lanzini. Talvez poupado para segurar um pouco o sucesso meteórico do argentino, que de uma hora para outra virou a esperança Tricolor. De qualquer forma, creio que a melhor dupla na criação das jogadas seria exatamente Deco e Lanzini, onde poderiam trabalhar muito bem os ataques do Flu, juntando o melhor de cada um dos dois meias.

Com Deco, sem Lanzini e ainda sem Gum (o que não vem a ser uma perda significante, podendo ser visto até como um ganho), Abel deve mandar a campo o seguinte time: Diego Cavalieri, Mariano, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diogo, Edinho, Marquinho e Deco; Ciro e Fred.

Flu e Avaí vão se enfrentar às 20:30 no Engenhão com transmissão ao vivo pelo PFC para todo Brasil.

Déjà vu?

Na 15ª rodada, o América-MG fez 3x0 no Fluminense. O Tricolor teve uma atuação ridícula, com diversos erros, sem contar a expulsão no pênalti cometido por Gum. Hoje foi praticamente uma cópia daquele jogo. Mas dessa vez o zagueirão conseguiu ir além. Antes de cometer o penal e ser expulso, ele deixou o seu gol contra pra ajudar o Bahia a vencer por 3x0.

Desde que rolou a bola, o Flu mostrou que não tava em um dia inspirado. Sob um sol forte, o Tricolor não conseguiu criar e viu o time da casa dominar o jogo. Sem sua válvula de escape pela direita, Mariano, que não jogou por suspensão, o Tricolor não conseguiu se encontrar pela direita com Wallace, e também não teve sucesso pela esquerda, com Carlinhos, que mais uma vez não estava com o cruzamento calibrado. O Bahia no entanto ia com perigo ao ataque e aos 27 minutos não perdoou. Marcos chutou e Cavalieri espalmou, a bola ficou viva na área e Souza empurrou pro gol.

Dez minutos depois começou o show de Gum. O camisa 3 chegou forte em Carlos Alberto, com o pé alto, e acabou punido com cartão amarelo. O show continuaria no segundo tempo. Do outro lado, Titi também não estava pra brincadeira, e chegou de sola na coxa de Fred, que por incrível que pareça, acabou punido com amarelo também por reclamação. Titi saiu livre dessa, só deixou a marca de sua chuteira no atacante.

Tentando mudar o estilo do jogo do Flu, Abel mexeu no intervalo, sacando o volante Rodrigo e mandando pro campo... adivinhe... sim, ele mesmo, Fernando "O Craque" Bob. Também sacou o apagado Ciro para colocar Martinuccio. Bob não começou bem sua tarde, no seu primeiro lance escorregou e acabou atropelando Lulinha num carrinho violento e acabou levando amarelo.

Diferente do primeiro tempo, a etapa final foi regada sob uma forte chuva, que aos poucos foi diminuindo. Um pouco mais disposto a buscar o gol, o Flu seguida sem conseguir se encontrar em campo, sem muitas jogadas perigosas. O Bahia passou a tentar o gol só nos contra-ataques, e foi assim que saiu o segundo gol, que foi também o segundo ato do show de Gum. Aos 12 minutos, Marcos cruzou e Gum chegou de carrinho mandando a bola contra o próprio patrimônio.

"O show não pode parar", não dizia a música. Aos 25 minutos, Lulinha passou por Gum e o camisa 3 derrubou o atacante dentro da área. Como já tinha um amarelo, o árbitro Héber Roberto Lopez fez o favor de expulsar Gum antes que ele continuasse seu desastroso espetáculo. Souza bateu no canto direito de Diego, que pulou no canto oposto.

Completamente abatido em campo, o Flu nada fez pra mudar o cenário do jogo, que terminou mesmo em 3x0.

Com o fim da invencibilidade Tricolor no segundo turno deixou o Flu numa situação complicada. A nossa vaga no G5 ficou comprometida, já que uma vitória do Internacional, que joga agora contra o Coritiba, nos empurra para sexto e deixa o Colorado em 5º.

Pela 25ª rodada o Fluminense tem pela frente o Avaí no Engenhão às 20:30 horas. Será que vamos ressuscitar mais um defunto? Esperamos que não.

Pra engatar na quinta

Chegamos às 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. A essa altura, já esta praticamente definido quem vai lutar contra o rebaixamento, quem vai tentar uma vaguinha na Libertadores e quem vai disputar o título pra valer. O Fluminense parecia que não ia entrar em nenhuma dessas brigas no começo do campeonato, depois deu a entender que ia passar mais um sofrimento contra o rebaixamento, mas enfim decidiu quem ia mesmo ficar na parte de cima da tabela e disputar a Libertadores, e quem sabe, pelo título.

Uma vitória hoje, contra o Bahia, que luta contra o rebaixamento, é fundamental para o Flu. O time iria obter a quinta vitória seguida e seguir 100% no returno. Além disso, a rodada tende a ser boa pro Flu, já que temos dois clássicos envolvendo times que disputam posição no topo com o Tricolor. No Engenhão tem Flamengo e Botafogo, onde provavelmente a vitória de um pode tirar o outro da reta, enquanto no Pacaembu tem Corinthians e Santos, onde a derrota corintiana seria bastante interessante para todos os cariocas.

A bola vai rolar no Pituaçu às 16 horas. O jogo terá transmissão para todo o Brasil, exceto para a Bahia.

Torcida baiana recebe Flu no aeroporto com festa

É impossível negar a letra de uma de nossas músicas: "Tricolor em toda terra, amor igual não se viu". Independente da onde esteja, o Flu é sempre bem recebido por sua torcida e hoje não foi diferente. Sob o apoio de cerca de 500 Tricolores, o Fluminense desembarcou em Salvador já sentindo toda a hospitalidade do povo baiano, em especial, dos Tricolores. Com muita festa e energia, a Torcida demonstrou que vai fazer a sua parte amanhã no Pituaçu às 16 horas, ocupando todo o espaço reservado aos Tricolores.

Além da Axé Flu, a Flunitor também esteve presente (Edgard Maciel de Sá/GloboEsporte.com)

Dentre o elenco que desembarcou no Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães, os mais assediados foram Fred, Lanzini e Marquinho. Os torcedores formaram um corredor e transmitiram todo o calor da Bahia ao time, que vai em busca amanhã da quinta consecutiva, contra o Bahia, pela 24ª rodada.

O movimento foi elaborado pela maior torcida organizada Tricolor fora do Rio de Janeiro, a Axé Flu, que tem sua sede em Salvador e foi criada em 2000. A torcida inclusive será homenageada pelo programa do clube "Tricolor em Toda Terra", uma ação do marketing do Fluminense que visa valorizar os Tricolores que acompanham o time em diversos cantos do mundo. Hoje será oferecido um jantar aos membros da Axé Flu, que contará com a presença de Marcelo Teixeira, gerente de futebol do clube, que responderá a perguntas dos torcedores presentes. Já amanhã haverá um café da manhã com o presidente Peter Siemsen.

Depois de toda a festa de hoje, amanhã tem promessa de continuação. O Fluzão encara o Bahia no Pituaçu ás 16 horas visando chegar cada vez mais perto do líderes da tabela, e cravar seu nome de vez no G5.

Deco decidiu não receber salário para não ser incomodado

Contratado a um ano e um mês pelo Fluminense, Deco não jogou sequer metade desse tempo. No DM durante boa parte de sua trajetória pelo Flu (de 72 partidas disputadas desde sua contratação, só jogou 30), o luso-brasileiro vinha sendo altamente criticado por parte da torcida Tricolor, que acusava o camisa 20 de estar vivendo às custas do clube, sem fazer a sua parte. Diante dessa situação, o meia resolveu tomar uma medida inesperada no início da semana: não receber enquanto não jogar.


Seria um ato de justiça? Bom senso por parte do jogador? Não, Deco não fez isso por justiça. Segundo ele, fez isso para preservar a sua imagem diante seus filhos:


- Eu tenho um filho de 11 anos. Meus filhos já veem internet. Tive uma carreira, voltei ao Brasil, e meu filho lê que o pai dele está roubando o Fluminense. Quando falam sobre futebol, nunca me importei, porque joguei no clube de maior pressão do mundo, que é o Barcelona. O cara pode falar desse jeito: "O Deco não joga nada". É a opinião dele, vou respeitar. Agora, quando o cara vai por uns caminhos, de dinheiro, é muita mesquinhez. Isso incomoda - afirmou.


Além disso, o meia afirma que fez isso para evitar incomodações enquanto estiver focado em se recuperar


- No Brasil, há a sensação de que quem trabalha é ladrão. Receber bem pelo que você faz é um crime aqui. Quis fazer isso porque, graças a Deus, tenho situação financeira boa. E também para eu poder seguir este ano sem encheção de saco. Estou fazendo tudo o que é possível para estar bem, para jogar em alto nível. Sinto que tenho condições. Mas, se acaso tiver lesão, prefiro que não me paguem. Não acho que é o correto, já deixo bem claro. Nenhum jogador tem que fazer isso, porque não está roubando de ninguém. Fiz isso por uma questão minha, pessoal. Quero jogar de forma tranquila, sem qualquer tipo de cobrança no lado financeiro, que é a coisa mais absurda que acontece - disse o camisa 20


A entrevista foi concedida ao programa "Zico na área", que vai ao ar no Esporte Interativo.

Sai da frente que o Campeão chegou!

Foi na raça, na valentia e na vontade do Time de Guerreiros que o Fluminense foi buscar mais uma importante vitória. Com 1x0 sobre o Corinthians, o tabu de seis anos sem vitórias sobre o alvinegro paulista foi água à baixo, chegou ao G5 e confirmamos que sim, o Campeão voltou!

O Engenhão não tava lotado, mas tava fervendo. Os 26 mil presentes estavam decididos a apoiar o seu exército até o fim, e assim foi. Sem parar de cantar nenhum segundo, os Tricolores provaram que é melhor ter meio Engenhão ocupado cantando sem parar do que ele lotado de torcedor morto.

Fred comemora seu 5º gol na competição ( Photocamera)

Com o apoio de sua torcida, o Flu foi buscar o resultado desde o começo, e teve duas boas chances de abrir o marcador, se não fosse a individualidade de Ciro. No primeiro, segurou a bola até não poder mais, tendo Lanzini livre à sua esquerda, pronto pra mandar pro gol. O camisa 18 acabou chutando mal, mas a bola sobrou pro argentino, que bateu forte, obrigando Júlio Cesar a realizar grande defesa. Minutos depois, a cena inverteu de lado. Dessa vez na esquerda, Ciro recebeu belo lançamento de Fred mas não conseguiu driblar o arqueiro corinthiano. Tentando achar um ângulo pra chutar, Ciro perdeu mais uma chance de tocar para Lanzini, que estava numa boa posição para finalizar, mas preferiu chutar a gol, e teve o azar de ver Chicão salvar em cima da linha.

O Fluzão tava em cima, pronto pra abrir o placar. O Corinthians, por sua vez, tinha mais posse de bola, mas não conseguia ameaçar o Tricolor, que era mais preciso em seus ataques. A precisão do Flu, no entanto, precisou ser um pouco descalibrada para enfim sair o gol. Aos 22 minutos, Fred cobrou falta do meio da rua, a bola passou pelo meio da barreira, desviando em Ralf, e entrou chorando no fundo do gol. Festa no Engenhão!

O gol não mudou o ritmo do jogo. O Flu seguiu aproveitando os vacilos do Corinthians, que ainda tinha mais massa em campo, mas não chegava. O segundo gol Tricolor quase saiu mais uma vez com Fred, quando o camisa 9 recebeu dentro da área e tentou encobrir o goleiro alvinegro, mas mandou pro cima. Mariano também teve sua chance em um perigoso arremate de longe, mas a bola foi pra fora, com muito perigo à meta de Júlio Cesar.

O segundo tempo foi para por a defesa Tricolor à prova. Tão criticada no início do ano, ela se mostrou bem postada e conseguiu conter o Corinthians, que dominou o segundo tempo inteiro, mas não conseguia concluir, pois esbarrava na boa marcação do time das Laranjeiras. Por sua vez, o Flu tentava sua sorte nos contra-ataques, sendo um deles fatal, se não fosse a errônea marcação de impedimento sobre Martinuccio. O argentino vinha de trás, e ia disparar livre, mas o bandeira inventou um impedimento no lance, prejudicando o Flu, que teve que se segurar até o fim. No último lance, quase tudo foi-se a perder. Bola alçada na área Tricolor e Paulo André desviou de cabeça, passando perigosamente por cima do arco de Cavalieri. Não adiantava tentar, a festa era Tricolor.

Ao som de "oooh o Campeão voltou!", o Time de Guerreiros foi saudar a Torcida, que mostrou que vai estar ao lado da equipe em mais essa guerra.

A vitória deixou o Flu momentaneamente em 5º lugar com 37 pontos. Para continuarmos no G5 nessa rodada, "infelizmente" teremos que secar o Flamengo contra o Atlético-PR em Macaé. O líder ainda é o Corinthians, que segue com 43. O próximo jogo do Flu é no domingo, contra o Bahia, às 16 horas no Pituaçu.

Fluzão recebe Corinthians pra confirmar a boa fase

Desde que começou o segundo turno, o que vimos nas Laranjeiras foi algo completamente diferente do primeiro. Nos três jogos que realizamos, foram três boas vitórias, sendo duas fora de casa. Isso já é bastante animador, ainda mais lembrando que do outro lado do campo hoje vai estar um Corinthians desmotivado, que perdeu o gás obtido no primeiro turno.

Um vitória hoje pode significar muitas coisas pros Tricolores. A primeira é uma possível entrada no seleto G5, que só seria possível em caso de uma vitória nossa combinada de uma derrota do Flamengo para o Atlético-PR. A vitória nos colocaria em 5º com 37 pontos, e a derrota de nosso rival os manteria com 36, mas colocaria-os em 6º. A segunda é o fim de um tabu de 6 anos sem vencer o alvinegro paulista. A última vitória foi e 2005, quando o lateral-direito Gabriel fez o único gol do jogo, garantindo 3 pontos pro Flu. Ano passado, mesmo com o título, não conseguimos vencer o Corinthians. Foram duas derrotas, mas no fim coube uma vitória "moral" em cima dos paulistas.

Para sair de casa vencedor, Abel não deve mudar muito no time que vem convencendo nas últimas partidas. A única alteração em relação ao último jogo deve ser a volta de Edinho, que não jogou por suspensão, e a saída de Rodrigo. Sendo assim, o Flu deve ir a campo com Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo, Marquinho e Lanzini; Ciro e Fred.

O Engenhão será o palco desse jogão, que começa às 16hrs. Dá-lhe Nense!

Fred realizará homenagem à Super Ézio contra o Corinthians

Ézio terá o auxilio do Flu

Na quinta-feira, dia 08/09, foi divulgado que o ex-atacante do Fluzão Ézio esta com dois tumores: um do pâncreas e outro no fígado. Ao saber da notícia, o clube se prontificou a ajudar o atacante, que vestiu a camisa Tricolor entre 1991 e 1995 e marcou 119 gols, sendo 13 contra o Flamengo, uma das maiores vítimas de Super Ézio. Até hoje, o atacante ocupa o posto de 9º maior artilheiro do Fluminense.

Hoje, após o treino realizado pela manhã, Fred mostrou uma camisa com o número 9 e abaixo o nome de Super Ézio. O Capitão Tricolor afirmou que irá entrar em campo amanhã, contra o Corinthians às 16 horas, carregando o nome do artilheiro nas costas.

Fred exibe homenagem à Super Ézio (Ralff Santos/Fluminense FC)

Flu treina sob boa presença da Torcida

Na manhã de hoje, o elenco do Fluminense realizou o último treino antes da partida de amanhã contra o Corinthians, às 16 horas no Engenhão. O destaque da atividade foi o bom número de Tricolores presentes para acompanhar os exercícios e apoiar o time que lutar por uma vaga no G5, e quem sabe, futuramente, pelo título.

Abel manteve mistério na escalação, mas deixou dicas de que o time não deve mudar muito em relação ao que vem atuando nos últimos jogos. Edinho volta ao time após suspensão, fazendo Rodrigo voltar ao banco mesmo após a boa atuação contra o Cruzeiro. Com isso, provavelmente o time de amanhã deve ser: Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo, Marquinho e Lanzini; Ciro e Fred.

Apesar de haver uma expectativa de um bom público amanhã, a Torcida Tricolor ainda não se manifestou e poucos ingressos foram adquiridos até ontem. Vale lembrar que os comuns vacilos da diretoria em não facilitar a vida pros torcedores ainda persistem, como manter o ingresso para a Leste Superior em R$50 e Inferior em R$40, além de disponibilizar só 25 mil ingressos para um jogo com expectativa de casa cheia.

Ainda há tem de comprar o seu ingresso, veja nos seguintes pontos aonde comprar:

Sede do Fluminense Football Club;
Estádio Caio Martins, Av. Presidente Backer – Sem número – Niterói;
Estádio Olímpico João Havelange – Bilheteria Sul;
General Severiano – Sede do Botafogo FR – Av. Vencesclau Brás, 72;
Estádio de São Januário – Bilheteria 11;
Clube Casa do Viseu – Rua Carlos Chambelland, 40 – Penha circular;
Agência Ekclética – Rua Conde de Bonfim, 229 – lj 301 – Tijuca;
Posto de Gasolina – Rua Góis Monteiro, 195 – Botafogo
Posto de Gasolina – Rua Noronha Torrezão, 754 – Niterói;
Casa da Vila da Feira – Av. Joaquim Costa Lima, 5.271 – parque Veneza;


Todos os postos vendem a partir das 10 horas e vão até 17 horas.


Existe a possibilidade de comprar pelo site www.futebolcard.com.

Vamos lotar o Engenhão!

Três vitórias seguidas, a três pontos de ultrapassar o Flamengo na tabela e entrar no G5 e se firmar na luta pelo topo. Time ta ficando entrosado, jogando bem, mostrando que tem potencial. O rival, um certo Corinthians, que já ta entalado na garganta a um bom tempo, e não tem momento melhor do que esse pra voltar a derrota-los. Se nas Laranjeiras o céu tá azul, lá em São Paulo as coisas não vão bem pro lado alvinegro.

Mas antes de tudo, é um jogo do Fluminense, e você Tricolor está convocado para comparecer ao Engenhão no dia 11/09 e mostrar pro Brasil quem é a melhor torcida do país. Esse ano já deu de tantas decepções nas arquibancadas. Nós, defensores da Taça de Campeão Brasileiro, não colocamos nenhum bom público praticamente o ano todo. Chegou a hora de lotarmos o Estádio João Havelange e apoiar o Fluzão rumo ao bicampeonato!

No jogo de ontem, nosso capitão Fred garantiu ao time que o Engenhão ia ficar lotado caso vencessem. Veja no vídeo divulgado pelo clube



O time venceu e convenceu, agora é a hora de fazermos a nossa parte.

A diretoria Tricolor já se posicionou. Ingressos à R$10 para os setores norte e sul, R$40 para a leste inferior e R$50 para a leste superior. Eles já estão à venda nos seguintes pontos entre as 10 e 17 horas.


Sede do Fluminense Football Club;
Estádio Caio Martins, Av. Presidente Backer – Sem número – Niterói;
Estádio Olímpico João Havelange – Bilheteria Sul;
General Severiano – Sede do Botafogo FR – Av. Vencesclau Brás, 72;
Estádio de São Januário – Bilheteria 11;
Clube Casa do Viseu – Rua Carlos Chambelland, 40 – Penha circular;
Agência Ekclética – Rua Conde de Bonfim, 229 – lj 301 – Tijuca;
Posto de Gasolina – Rua Góis Monteiro, 195 – Botafogo
Posto de Gasolina – Rua Noronha Torrezão, 754 – Niterói;
Casa da Vila da Feira – Av. Joaquim Costa Lima, 5.271 – parque Veneza;


Vamos Guerreiros! Ta na hora de repintar o Engenhão de verde, branco e grená!

1000 vezes Fluminense... ou não

Ontem, no post referente ao pré-jogo contra o Cruzeiro, citei que o jogo diante o time celeste seria o 1000º do Flu em campeonatos brasileiros. A notícia no entanto foi má explicada. É sim a partida de número mil do time das Laranjeiras, mas só entre 1971 e 2011, ou seja, não conta os torneios nacionais disputados anteriormente, inclusive a Taça de Prata conquistada pelo clube em 1970.

Se formos juntar todas as partidas disputadas entre 1959 (ano do primeiro campeonato nacional) até ontem, o Fluzão tem 1055 jogos, com 403 vitórias, 305 empates e 347 derrotas, contabilizando 1419 gol marcados e 1272 sofridos. Se contarmos apenas à partir de 1971, temos dentre mil jogos, 384 vitórias, 289 empates e 327 derrotas, com 1335 gols pró e 1197 gols contra.

Agora foi! Flu engata terceira vitória seguida

Depois de um primeiro turno instável, chegou a hora de apagar a má fase e ir com tudo para o topo. Depois de ganhar de São Paulo e Atlético-GO, o Fluminense fez bonito mais uma vez e derrotou o Cruzeiro no Ipatingão por 2x1 e chegou à 6ª posição na tabela, a dois pontos de entrar para o G5.

Marquinho (esq), autor do segundo gol, comemora o primeiro gol de Fred (com a faixa)
(Douglas Magno/Photocamera)

Quem tomou as primeiras iniciativas em Ipatinga foi o Fluminense. Com uma boa presença de sua torcida, o Tricolor era quem tinha maior posse de bola e era quem ameaçava mais a defesa adversária. O time das Laranjeiras chegou a sofrer dois pênaltis não marcados sobre Fred, criar boas oportunidades em cima das falhas da defesa celeste, mas não conseguiu abrir o placar. No entanto, aos 34 minutos, o árbitro enfim marcou a penalidade máxima a favor do Flu. Lanzini tocou para Fred que seguer conseguiu dominar a bola, Léo agarrou o capitão e derrubou-o dentro da área, cometendo penal. O camisa 9 pegou a bola e bateu com categoria, no canto direito de Fábio, que pulou pro canto oposto. Em respeito ao seu clube de coração, Fred comemorou de forma discreta.

O jogo ficou mais equilibrado, mas ainda sem o time da casa se encontrar em campo. O Flu, que não cometerá nenhum falta no jogo, começou a abrir sua caixa de ferramentas nos minutos finais, inclusive com uma falta perigosa na entrada da área, cometida por Gum, que por sorte, viu Montillo mandar a bola na arquibancada.

Na etapa final, o Flu voltou mais recuado, já que o Cruzeiro veio com tudo em busca do empate. Com maior poder de fogo com as entradas de Roger (aquele mesmo que começou aqui em 1999) e Élber, o time de BH contou com uma participação maior de seu craque Montillo, que passou a levar perigo ao Flu. A defesa Tricolor se virava como podia, enquanto o ataque hora ou outra tentava chegar na frente, mas sem sucesso.

O domínio amplo do Flu foi água à baixo, mas isso não significa que não sairia mais um gol. No seu primeiro real ataque, aos 17 minutos, Lanzini tocou para Fred livre que chutou para boa defesa de Fábio. A bola voltou para o capitão que rolou para Mariano, que cruzou para Marquinho disparar atrás da defesa e chegar batendo com estilo, por cima do arqueiro celeste, fazendo a bola bater na trave e entrar suada pro gol.

O gol não garantiu tranquilidade no jogo, muito pelo contrário. O Cruzeiro passou a tomar conta do jogo, e diminuiu minutos depois, aos 24, após bela jogada de Montillo, que finalizou na meia-lua, marcando um belíssimo gol. O time da casa, no entanto, se perdeu um pouco após o gol, e apesar de ter mais massa ofensiva, não conseguiu alterar o placar. Mais uma vitória na conta do Flu contra o Cruzeiro, nosso velho e eterno freguês.

Agora com 34 pontos e na 6ª posição, o sonho de conquistar o tetra não é impossível, tendo em vista atual líder São Paulo possui 41 pontos. Para ingressar no grupo que vai representar o Brasil na Libertadores, temos que conquistar 4 pontos para igualar o 4º colocado, o Vasco, que por já estar na competição continental por ter ganho a Copa do Brasil repassa sua vaga no G4 pro 5º colocado, o Flamengo, como 36.

O próximo compromisso do Flu é muito importante. No domingo, às 16 horas, o Tricolor encara o Corinthians no Engenhão num duelo fundamental para seguir vivo na parte superior da tabela, e possivelmente pegar o 5º lugar do Flamengo. É agora ou nunca, Fluzão!

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Flu altera inscrição nas arquibancadas das Laranjeiras de Copa Rio para Campeão Mundial

A antiga pintura ...

Entre julho e agosto de 1952, Fluminense, Corinthians, Peñarol, Sporting Lisboa e outros grandes clubes da época disputaram o então campeonato mundial da época, a Copa Rio, que levava esse nome por ser patrocinado pela prefeitura da então capital brasileira. Dentre todos, Flu e Corinthians chegaram à grande final, que foi conquistada pelo Tricolor com uma vitória por 2x0 no primeiro jogo e um empate por 2x2 no segundo.

A conquista no entanto não rendeu ao Tricolor a nomenclatura de campeão mundial, já que mesmo com vários torneios intercontinentais disputados durante décadas, a FIFA só vem a reconhecer os clubes campeões das edições de 2000 e de 2005 em diante. Muitos clubes vão contra essa decisão da entidade máxima do futebol, e se autodenominam campeões mundiais. O único que seguia sem se posicionar era o Fluminense, que enfim resolveu "re-erguer" sua taça de Campeão do Mundo.

...e a nova.

Quem visitou as Laranjeiras hoje pode notar que a inscrição "Copa Rio" foi substituída por "Campeão Mundial", seguido do ano de 1952. O ato deixa claro que o clube deve começar a investir pelo reconhecimento da conquista. Com o apoio de sua torcida, se houver real vontade da diretoria, finalmente poderemos nos considerar oficialmente Campeões Mundiais.

Em frente, Guerreiros!

He-Man: de vilão no pênalti desperdiçado a herói no gol aos 45

Estive fora nos últimos dias e não pude postar nada relacionado ao jogão de sábado, onde o Flu conquistou uma vitória épica por 3x2, marcando todos seus gols nos oito minutos finais. Vi somente o segundo tempo, sofri com o pênalti perdido por Rafael Moura, perdi a fé com o segundo gol do Atlético-GO, mas vi uma virada que não vi no Fluminense a alguns meses. Talvez contra o América do México pela Libertadores tenha sido o mais próximo da sensação que tive no sábado, mas virar um jogo que estava em 2x0 em apenas oito minutos é inesquecível, típico daquele time que nós vimos encantar a todos em 2009. Mas porque não repetir a dose nesse ano?

A vitória nos alavancou para 7º lugar, mais próximo do pelotão de frente, já começando a nos integrar entre os candidatos à disputa final pelo título. Uma vitória hoje combinada com uma derrota do Palmeiras, nos deixaria em 6º, dois pontos atrás do atual 5º colocado, que é o Flamengo, com 36, que enfrenta o líder Corinthians no Pacaembu. A rodada tende a ser boa para o nosso lado, contando que enfrentamos um velho freguês nosso, o Cruzeiro, que mesmo jogando em Minas Gerais, não trás boas lembranças do Flu em sua própria casa.

Sem ter que ir muito a fundo na memória, trago aquele virada sensacional de 2009, onde saímos perdendo de 2x0 no primeiro tempo, sem ter jogado nada, e no segundo viramos para 3x2 com dois gols de Fred. Aquela vitória foi um "nitro" na arrancada contra o rebaixamento. Mas se tem um jogo especial no baú Tricolor de fato é aquele jogaço de 2005, quando o Tricolor massacrou o time celeste em pleno Mineirão por 6x2. Abel Braga, então comandante do Flu, viu Petkovic fazer dois golaços, sendo o primeiro o 1000º gol do Flu pelo Brasileirão e o segundo, também 1001º, abrir a porteira pros outros gols do Tricolor no jogo.

Agora adivinha que dia foi aquele jogo... 07 de setembro, mais conhecido como exatos seis anos atrás. Quando os dois times entrarem em campo hoje, às mesmas 21:45h de anos atrás, além do aniversário do 1000º gol Tricolor na competição, será disputada a 1000º partida do clube das Laranjeiras pelo Campeonato Brasileiro. Um dia de tanta história merece uma bela vitória para impulsionar o nosso Fluzão rumo ao bicampeonato.

Lanzini ajuda Flu a chutar a má fase pra longe

Depois de um primeiro turno mediano, parece que chegou a hora de dar a virada. Com a vitória de ontem por 2x1, o Flu começa embalado o segundo turno, pronto para chegar ao sonho G4.

Lanzini festeja o seu primeiro gol pelo Flu (Photocamera)

Nos dois lados, dois times em momentos complicados. No São Paulo, a seca de quatro jogos sem vitória, enquanto no Flu eram três. Alguém teria de sair vencer do jogo, e quem começou querendo isso não foi o time da casa, mas sim o nosso Fluminense. Com um esquema diferente, um 3-5-2 de Leandro Euzébio, Gum e Edinho na zaga, Marquinho na esquerda e Mariano na direita e com Bob de volta ao time, o unico Tricolor do mundo apostava suas fichas no trio de frente de Lanzini, Ciro e Fred. Com mais velocidade do que nos outros jogos, o Fluzão foi pra cima do São Paulo desde o início, e só não abriu o placar aos seis minutos porque Rogércio Ceni fez boa defesa. Aos oito, o árbitro Elmo Alves Resende começou o seu show de palhaçadas ao não marcar pênalti em Lanzini, após ele ser atropelado por Wellington. Mas o gol do Flu tinha que sair, e não demorou muito. Aos 18 minutos, Marquinho tabelou com Fred e chutou, mas a bola esbarou em Rhodolfo e acabou sobrando pra Lanzini, que não perdoou e botou na rede com estilo. Primeiro gol do novo camisa 11 Tricolor, que vai caindo definitivamente nas graças da torcida.

O gol não mudou o cenário doo jogo. Apático em campo, o São Paulo não conseguia oferecer grande perigo ao Fluminense, que seguia senhor do jogo. A zaga, enfim fez boa partida, e parava bem os poucos golpes são-paulinos. O jogo, porém, teria mais polêmica pela frente. Ja na reta final da etapa inicial, Juan, ex-lateral esquerdo do Flu, agrediu Fred com um tapa na cara. O juiz no entanto, deu sequência ao seu show, e deu cartão amarelo para Fred por reclamação e nada fez com Juan.

No segundo tempo, as coisas mudaram. O time do Morumbi passou a dominar o jogo e foi em busca do empate, mas o Flu ia se segurando como podia. Temendo a igualdade no placar, Abel resolveu sacar Fernando Bob e mandou Digão pro jogo, colocando Edinho na sua função de origem. O time passou a segurar melhor o ataque do time da casa, mas ainda não conseguia retomar o domínio do jogo. Para tentar resolver isso, Abelão tirou Ciro e botou Rafael Sóbis para se juntar a Fred no ataque.

As substituições do técnico Tricolor deram certo, e mais um gol do Flu saiu no Morumbi. Com 20 minutos corridos na segunda etapa, Diogo cruzou na área e Fred ajeitou de cabeça para Rafael Sóbis que bateu bonito pro gol, ainda contando com um desvio no meio do caminho, matando Ceni.

O gol poderia ter resolvido a parada, mas o São Paulo jogava com 12, afinal, o sr. Elmo Alves Resende ainda não havia encerrado sua grande atuação no jogo, pois falta o gran finale. Quando o placara marcava 27 minutos, Dagoberto recebeu passe na área mas foi interceptado de forma limpa por Leandro Euzébio. Não no ponto de vista do árbitro, que decidiu marcar pênalti pro time da casa. O Flu reclamou, e segundo Rafael Sóbis, em entrevista após o jogo, alguns jogadores do próprio São Paulo alegaram que não foi pênalti. Até o Dagoberto afirmou que a jogada foi limpa e que não deveria ter sido marcada a infração. Não adiantou argumentar, o penal tava marcado. Rogério Ceni cobrou e descontou, 2x1.

Para a sorte do Flu, o time paulista não teve forças para seguir ua busca pelo empate, ainda mais porque aos 36 teve Jean expulso depois de fazer falta dura em Souza. A vitória, enfim, era mais uma vez origininalmente Tricolor.

O próximo confronto do Flu, que agora ocupa a 8ª posição com 28 pontos, é contra o Atlético-Go no Engenhão, às 18hrs do sábado.