A marca que já nos acostumamos
a ver estampada na armadura
São 12 anos de parceria. Fluminense e Unimed são uma das parcerias mais antigas do futebol brasileira, além de marcar por ser a patrocinadora com maior influência sobre um clube. A Unimed faz parte do Fluminense. É dela que vem boa parte do $$$ para as contratações. Se hoje temos Fred, Conca, Deco e Emerson, entre outros, isso se deve a Unimed, que esta ligada ao contrato desses jogadores.
Assim era antes de Peter assumir
E essa parceria pode estar com final marcado. Mais precisamente, 31 de dezembro de 2011, conhecido como o último dia desse ano. Isso se deve ao fato de que o poderoso chefão da Unimed, Celso Barros, estar insatisfeito com a atual diretoria Tricolor, comandada por Peter Siemsen. A demissão de Alcides Antunes irritou bastante Celso, que a partir desse momento deixou de ir aos jogos do Fluminense, com exceção da partida diante o América do México.
Além disso, Celso Barros mostra não estar feliz com outras atitudes, como a negativa ao retorno de Tote Menezes e o fato do advogado do clube e assessor da presidência Mário Bittencourt estar na atual posição de gestor de futebol.
Celso Barros já teria inclusive pedido aos advogados da Unimed para fazerem as contas dos gastos que irão vir com o termino da parceria com o Tricolor.
Estamos a duas partidas de concretizar um milagre. O primeiro passo, dentro de nossa casa foi concluído com êxito, mas agora vem a parte mais difícil. Temos dois jogos em território inimigo, na verdade, dois caldeirões. São duas torcidas fanáticas, que são algumas das que são exemplos de torcida sul-americana, daquelas "hinchas" que cantam os 90 minutos, tocam pedra e fazem o que for preciso pra transformar a vida do rival em um inferno dentro de campo.
É agora que o Fluminense vai precisar de você. É claro que não são todos que tem condições de poder viajar pra apoiar o Fluzão, mas tem sempre quem possa. E quem pode, deve se esforçar para seguir o Tricolor. Faça o possível para ir ao Estádio Centenário, o maior estádio uruguaio, ou ao Estádio Diego Armando Maradona, o caldeirão do Argentinos Juniors.
E pra isso, já existem várias formas de ajudar você Tricolor a ir a guerra junto ao Time de Guerreiros. Os ingressos para a partida contra o Nacional (dia 06/04) já estão a venda na Secretária do Clube, nas Laranjeiras, das 9 às 18 horas, e vão até amanhã. O preço de cada ingresso é de R$ 100. O mesmo vale para a partida diante o Argentinos Juniors (20/04).
(Para maiores informações, entre em contato com o clube: (21) 3572-8200)
Além dos ingressos, o clube disponibiliza ajudar o torcedor à ir para o Uruguai e a Argentina. Através de uma agencia de turismo credenciadas pelo Fluminense, você Tricolor interessado pode entrar em contato com ela para realizar sua viagem em pró do Time de Guerreiros. A Ultramar Viagens disponibiliza caravanas para o Uruguai e Argentina. Caso tenha dúvidas, entre em contato com a agência: (21) 2505-4742 ou ultramar@ultramarviagens.com.br.
Emerson teve atuação discreta no clássico
(Wallace Teixeira/Photocamera)
Na noite desse domingo, tivemos mais um clássico que terminou sem gols. Depois de empatar em 0x0 com o Flamengo no dia 13/03, voltamos a repetir o placar no clássico de ontem, dessa vez contra o Vasco. Além desses dois jogos, o Flu perdeu pro Botafogo, ainda na Taça Guanabara, por 3x2. Os resultados em clássicos vem preocupando a torcida, que ontem teve que aturar mais uma vez o ataque descalibrado do Flu.
Foi um jogo bastante equilibrado, que alternou em momentos de domínio de ambas equipes e boa oportunidades desperdiçadas pelos dois. O principal erro Tricolor sem dúvidas foi não ter aproveitado as suas chances. Nos momentos em que dominava a partida, não tentava o arremate e não conseguia chegar próximo ao gol. Em dois lances, o Flu conseguiu fazer isso, mas não teve sorte. Conca, aos 10 minutos, chutou de fora da área e obrigou Fernando Prass a realizar uma boa defesa. Momentos depois, o Flu incendiou a área cruzmaltina até que Emerson cruzou pra pequena área e Fred chegou atrasado pra concluir, deixando a bola passar pela linha de fundo.
Porem, o domínio Tricolor acabou após o tempo técnico. O Vasco passou a dominar o jogo, chegando a acertar o travessão com Eder Luís, após o atacante aproveitar um passe errado bizarro de Conca. O hermano recuou pra ninguém e sobrou pro camisa 7 da Colina bater de fora da área e acertar o arco. Quando não foi a sorte, Ricardo Berna aparecia para salvar a meta Tricolor. Foi assim contra Bernardo e Diego Souza. No fim do primeiro tempo, a defesa mais bonita do jogo: Romulo chegou chutando na entrada da area, e obrigou Berna a fazer uma linda defesa de mão trocada, espalmando a bola que iria no ângulo e mandando pra escanteio.
No segundo tempo, Enderson Moreira mandou Deco à campo, no lugar de Souza. O camisa 20 entrou decidido a confirmar que o momento é bom e foi logo mostrando serviço na armação das jogadas, já que Conca não aparecia bem pro jogo. No começo, o luso-brasileiro deu um bonito toque pra Fred, que deixou a bola passar e bateu colocado da entrada da área, levando muito perigo à meta de Prass.
O jogo esfriou bastante depois disso, e o Flu só voltou a ameaçar depois da parada técnica. Deco chutou de longe, a bola desviou e fez com que Prass fizesse uma boa defesa, mandando pra corner. Em seguida, Júlio Cesar teve duas boas chances, mas não aproveitou. Ninguém conseguia tirar o zero do placar, e assim foi até o fim.
Agora, o Fluzão esta em situação delicada no Grupo B, já que não depende só de si próprio para se classificar. Além de precisar vencer os próximos 3 jogos, tem que torcer por resultados negativos nos jogos do Botafogo. O Flu tem 8 pontos e ocupa o 3º lugar, atrás do Botafogo (10) e do líder Olaria (12). Pra seguir vivo, o Tricolor das Laranjeiras tem pela frente, Volta Redonda, no sábado às 16 horas no Estádio Raulino de Oliveira.
É Fluminense... agora você terá mais uma vez que provar que é Guerreiro, e fazer milagre na Libertadores e no Cariocão.
Foi épico. Foi maestral. Foi um milagre. Foi pra quem teve Fé. Foi de um time que Lutou. Foi da torcida, que mesmo em um numero razoável, foi, apoiou, e mostrou que esta Unida ao time. Essa vitória foi do Time de Guerreiros, com aquela emoção de Libertadores. Foi do Fluminense.
Logo que cara notamos algo diferente. Jogamos como se joga quando é necessário vencer. Atacamos durante 90 minutos. Se atacamos bem ou não, não importa, atacamos. Durante 3 rodadas não atacamos, era um time fraco e medroso. Ontem, o que se viu foram Guerreiros sem medo do sofrer gol, com coragem de fazer gol.
Com um time totalmente voltado ao ataque, a defesa ficou exposta e aos 14 minutos fez com que tudo parece perdido. Chutão da defesa do América, a bola ia de encontro ao Berna, porem, o goleirão se atrapalhou com Digão que se atrapalhou com o atacante Sanchez. A bola sobrou e o atacante do América abriu o placar. O lance gerou polêmica entre os Tricolores, alegando que o camisa 11 havia feito uma cama de gato, que fez com que o arqueiro Tricolor se atrapalha-se. O juiz, no entanto, mandou o lance seguir e confirmou o gol.
Mas a torcida sentiu que ali é que ela tinha que aparecer. Ali que tinha que dizer "Estamos aqui, juntos de vocês". Logo após o gol, os 14 mil Tricolores presentes entoaram a música típica após os gols sofridos: "Canto Nense quando o time está bem; eu canto Nense quando o time está mal. Um gol sofrido não vai me abater, não vou parar de cantar". O time respondeu, como sempre respondeu na Libertadores de 2008... quem não se lembra, era fato: logo após o gol sofrido, a torcida cantava essa música e pimba, gol do Flu. Foi exatamente isso que aconteceu ontem.
Gum comemora seu gol (Wallace Teixeira/Photocamera)
O Time de Guerreiros não se abateu com o gol e voltou ao ataque. E logo aos 21 minutos, o empate veio. A bola veio pro Conca pela esquerda, que cruzou pra area, e lá estava Gum, um dos personagens principais da arrancada de 2009, pra mandar de cabeça pro gol. Tava lá, a bola no fundo da rede pra reanimar a torcida. 1x1 e a chama da esperança ainda acessa.
A pressão continuou. Só a vitória interessava o Tricolor. Ataque após ataque, mas nada do gol sair. No ultimo minuto, um susto. A bola sobrou pra Montenegro, dentro da area, finalizar. Mas dessa vez, Berna se redimiu da falha e assegurou o empate no primeiro tempo.
O início do segundo tempo não foi diferente. O Flu pressionou desde o primeiro minuto. Porém, aos 6 minutos, o time sofreu mais uma baixa. Mariano sentiu uma lesão na coxa e teve que ser substituído. Enderson Moreira não teve dúvida, e mandou Deco pro aquecimento e depois pro jogo. Logo no dia em que completava 2 meses de lesão, o luso-brasileiro teria mais uma chance de mostrar a o que veio.
Deco entrou com vontade, querendo mostrar serviço e calar os que criticaram sua entrada. Participava bem das manobras ofensivas e tentava encontrar espaços na tentava adversária. Mas o gol cismava em não sair. Na tentativa de arrumar isso, Moreira mandou He-Man pro jogo e sacou Emerson. Mas mal Rafael Moura entrou em campo, o pesadelo aconteceu.
Sanchez disparou pela direita e cruzou... digo, chutou. Alias, só Deus sabe o que ele fez. O que sabemos, é que a bola tomou um efeito sobrenatural e entrou. Digão se atrapalhou (de novo) ao tentar tirar e entrou junto com a bola. América na frente mais uma vez. Seria o fim do nosso sonho? Não, ainda não.
Mais uma vez, a torcida respondeu. Mesmo com muitos já conformados com a situação, algo parecia me dizer que não terminaria assim. Enderson sentiu o momento, que era a hora do tudo ou nada, e sacou Julio Cesar (novamente muito vaiado) e mandou Araújo pro agora ou nunca. Era um "inédito" 2-5-3, só com Digão e Gum na zaga, com Valência voltando um pouco. Diguinho tentava fazer a ligação, Conca pela esquerda e Souza pela direita, Deco na armação. Na frente, Fred, Rafael Moura e Araújo tentavam o que dava. E foi na base desse bloco ofensivo que saiu o gol de empate.
Estavam marcados 32 minutos do segundo tempo no placar. Deco recebeu pela direita e cruzou com categoria, estilo, calma, técnica. Foi assim que ele ganhou fama, com suas assistências precisas. E foi assim que a bola foi pra Araújo, que pulou e desviou de cabeça pro gol. 2x2, o Milagre estava prestes a acontecer.
Explosão no Engenhão. A Torcida voltou a acreditar, o Time jogou seu sangue ali. Até o fim do jogo, eles iriam lutar, lutar e vencer, custasse o que fosse custar.
Deco mostrou que acima de craque, ele é guerreiro, como todos os jogadores desse time. Ele tem sangue tricolor corendo nas veias. Ele acredita. A bola veio pra Fred, que desviou de cabeça pra area, mas quis o destino que ela desviasse em um zagueiro e fosse de encontro a Deco, que se esticou todo pra conseguir tocar por cima do goleiro e concretizar o milagre. Sim, ele aconteceu e eu profetizei isso. O Time de Guerreiros virou o jogo, na raça, na fibra, no coração. Isso meus amigos, é Libertadores. E contra tudo e contra todos, nós iremos dar continuidade a esse milagre!
Reunião no gramado das Laranjeiras nessa manhã
(Fred Huber/GE.com)
Enquanto não vem ninguém, quem terá que dar conta do recado é o interino Enderson Moreira. Na manhã de hoje, Moreira conversou bastante com o elenco junto aos dirigentes. Depois, realizou um treino tático, onde mostrou algumas novidades para o jogo de quarta.
No treino, Fred foi escalado como titular, junto com Digão e Júlio Cesar, que vão ocupara a vaga dos lesionados Leandro Euzébio e Carlinhos. Souza finalmente voltou a ser titular, no lugar de Marquinho, enquanto Valência volta ao time após se recuperar de uma lesão. Deco também deve voltar a jogar, mas deve iniciar a partida no banco. Ele integrou a equipe reserva no treino.
A partida é uma final antecipada pro Fluzão. Questão de vida ou morte amanhã, às 21:45 no Engenhão. Se vencer, a esperança de conseguir se classificar continua viva. Mas caso empate ou perca, é dar adeus à Libertadores.
Parece estar tudo certo entre Abel Braga e Fluminense. A proposta tricolor, oferecida por Celso Barros, presidente da Unimed, agrada bastante o treinador que atualmente está no Al Jazira.
Ontem, após saber da desistência de Gilson Kleina de comandar o Flu, Abel continuou deixando evidente sua vontade de voltar a comandar o time das Laranjeiras após 6 anos.
- Para mim, não muda nada. Não fui eu quem indicou o Gilson. Quero muito voltar. Pelo que me foi oferecido, se estivesse livre, estava fechado. A única coisa que não foi falada foi em relação ao tempo de contrato. Se eles me ligarem dizendo que aceitam me esperar, não precisam nem vir aqui. Fecho por telefone, por rádio, por e-mail, acredito na palavra das pessoas - afirmou Abelão
Porem, o único detalhe que separa Abel do Flu é o tempo que resta para seu contrato encerrar no seu atual clube. O técnico tem contrato até o começo de junho, quando é encerrada a temporada nos Emirados Arabes. Ontem, inclusive, Abel comandou a classificação do Al Jazira para a final da Copa do Presidente.
Até junho, o plano tricolor era contratar um técnico provisório, mas parece que tudo ficara por conta do interino contratado ontem, Enderson Moreira. O mesmo irá comandar a equipe na decissão de amanhã contra o América pela Libertadores.
Segundo Abel, as chances de ele vir é de 99% caso o Flu concordo em espera-lo. A torcida parece aceitar o fato, já que fez uma forte campanha no Twitter, que deixou o treinador bastante feliz
-A torcida sabe o quanto eu gosto do clube. Fomos campeões estaduais em 2005, chegamos à final da Copa do Brasil, quase fomos à Libertadores no ano seguinte. Como jogador, foram muitos anos. Não era técnico, mas enfiava a cara na chuteira do adversário. E isso a torcida reconhece. Voltar ao Flu seria tudo, seria maravilhoso.
E você, concorda em esperar até junho para a chegada de Abel? Indique sua opinião pela enquete ao lado ou pelos comentários
Mal acabei de escrever sobre a vinda dele e tudo foi desfeito. Gilson Kleina NÃO vem mais pro Fluminense. O Técnico se reuniu com os dirigentes da Ponte Preta e ele não irá sair do clube de Campinas. Gilson vem realizado um bom trabalho pela Macaca,que atualmente está na 5ª colocação do Paulistão.
Ainda assim, o Flu confirmou o acerto com o auxiliar técnico Enderson Moreira, que realizava essa função no Internacional. Ele é quem deve comandar a equipe contra o América do México na quarta feira, e talvez contra o Vasco no domingo, caso nenhum treinador seja contratado.
Com a "des-vinda" de Gilson, a possibilidade de Abel Braga assumir o clube em junho aumenta. Porem, até lá, muitas coisas ainda podem acontecer.
Fé
É isso que é necessário. Acima de tudo, a nossa fé.
É difícil acreditar que tudo comece a dar errado quando nós mais precissamos. Tudo sai do caminho quando acreditavamos que dessa vez ia embalar. Tinhamos tudo para dar continuidade às conquistas. Acreditavamos que o título de Campeão Brasileiro fosse o gás ncessário para conquistarmos a América.
Mas aí tudo desandou. Na Libertadores, até agora, tudo deu errado, nada como o esperado. No Carioca, eliminados nos penaltis pro Boavista na semi-final da Taça Gunabara e depois do Fla-Flu (domingo, 13 de março), Muricy desistiu do Fluminense por conta de sua "estrutura". E agora, no sábado (19 de março), de novo o time de Saquarema venceu fácil o jogo contra um Fluminense perdido em campo.
Todos estão perdidos no Fluminense. Jogadores, comissão técnica, diretores e presidente. Ninguém sabe o que fazer agora. Estamos a 3 dias da decissão na Libertadores, jogo de vida ou morte contra o América-MEX no Engenhão. Mas se eles estão perdidos, quem irá guiar o Fluminense? Só existe uma pessoa: Você.
Você que em 2008 rezou até o último penalti.Você que manteu a fé que em 2009 algo iria nos salvar. Você que durante vários meses de 2010 tinha certeza que o Brasil seria nosso após 26 anos. E agora, estamos na espera de mais um milagre. Por que não acreditar nele?
Não lembra que em 2009 nós não tinhamos sequer um time pra jogar e num instante tudo mudou e que em 2010 tinhamos tudo e todos contra nós e ainda assim vencemos?
Nós Tricolores fomos os únicos a manter a fé quando tudo parecia estar acabado.
Luta
Todos podem deixar de acreditar no Fluminense, menos você. Enquanto tiver um Tricolor acreditando, o Fluminense vai lutar.
Vai lutar como sempre lutou durante seus gloriosos 108 anos de história. Foi sempre assim que conquistamos cada um de nossos trófeus. Quando menos esperam que nós iremos reagir, nós vamos lá e provamos o contrário.
O Fluminense luta por cada um dos Tricolores que vão ao estádio. Não importa se são 5 mil ou 50 mil. É por cada um dos que lá estão que o Fluminense vai lutar.
Pode ser como for, mas vai lutar. Pode perder, mas vai lutar.
União
Ela é quem faz a força, já diria o ditado. Mas a união faz mais que isso.
Quando time e torcida estão unidos, nada pode parar o Fluminense. Em 2008, a torcida tava entrosada com o time. O sentimento fluia no Maracanã a cada jogo. Nem os gols adversários calavam os Tricolores, que imediatamente cantavam "A tantos anos juntos na vitória ou na derrota, e a certeza de que nunca vou te abandonar". O Flu entrava a cada jogo com mais que 11 jogadores. Eram 60 mil jogando juntos, unidos por uma paixão.
Em 2009, a Torcida sentiu que contra o Avaí seria a hora. La foram os Tricolores se unirem ao time novamente, e aí você sabe o que aconteceu. Não era só um Time de Guerreiros, era uma torcida também. Torcida que passou os limites campais e foi até o aeroporto agradecer a luta dos jogadores, que agradeceram o apoio dos torcedores. O Time de Guerreiros jamais existiria se não fosse a Torcida de Guerreiros.
2010 foi especial, pois fizeram de tudo para separar o time da torcida. Desde o ínicio apoiamos, até que tiraram nossa casa, o Maracanã, e nos obrigaram a ir ao Enegnhão. Lá, demoramos a nos acustumar, mas no fim, lá estava a Torcida e o Time de Guerreiros juntos para comemorarem o título tão merecido, que selou a união entre os torcedores e os jogadores.
Faça o possivel para ir ao Engenhão nesse dia 23. Vá e tenha Fé, conte com a Luta e União do Fluminense. Acredite mais do que nunca e viva mais esse milagre.
Ninguem esperava. Entre técnicos de renome, como Abel Braga, Levir Culpi e outros, o Fluzão surpreendeu e acertou com Gilson Kleina.
Gilson estava na Ponte Preta, e vinha fazendo uma boa campanha com a equipe de Campinas no Paulistão. Sob o comando do técnico, a Macaca ocupava o 5º lugar na tabela e com 25 pontos. Além da Ponte, Gilson já treinou equipes como Vila Nova, Criciúma, Paraná, Caxias, Duque de Caxias e Boavista. Seu único título foi pelo Coruripe, quando venceu o campeonato alagoano em 2006.
Também já trabalhou no Coritiba, Olympique de Marselha, Atlético Mineiro e Botafogo, mas sempre como auxiliar técnico. Nesses clubes, trabalhou com Abel Braga, que, segundo boatos, deve vir pro Fluminense assim que terminar seu contato no Al Jazira (EAU). Gilson seria somente um "tampão" até a chegada de Abel.
Pórem, Abelão já negou essa história, e afirmou não ter nada a ver com isso.
- Sou amigo do Gilson, mas hoje ele é um treinador, não é mais um preparador como na época em que nos conhecemos. Ele é um profissional como eu. Não tenho nada a ver com isso, partiu do Fluminense. Quando conversei com o Celso (Barros), ele me acenou com a hipótese de colocar o Josué (Teixeira), que também é meu amigo. O Josué é meu irmão, o Gilson também é meu irmão, mas não abro mão da minha comissão técnica. Tenho meu auxiliar, meu preparador, são seis pessoas que estão comigo há muito tempo, me mato por eles e eles por mim. E não faz sentido nenhum acertar agora uma coisa que aconteceria só em junho. E se o time começa a vencer? Quem pode prever as coisas em futebol? Para mim seria muito fácil, estou morrendo de saudade do Rio, mas não sei se seria o melhor para o Fluminense- disse o treinador, equanto comemorava a classificação de seu time à final da Copa do Presidente (Copa disputada entre os clubes dos Emirados Arabes)
A própria diretoria também afirmou que Gilson não será apenas um técnico provissório, e que deve cumprir seu contrato até o fim do ano.
Kleina deve ser apresentado antes da partida de quarta, contra o América-MEX. O treinador já vai comandar a equipe diante o Vasco, no domingo, às 18:30.
A esperança era de que a noticia fosse mentira, mas era verdade. A demissão de Muricy já era dada como certa ontem. A torcida não quis acreditar, mas logo após o classico de hoje, Muricy se despediu dos jogadores e partiu do Engenhão sem declarar nada à imprensa.
O que foi dito por ele, em uma carta de despedida, é que sua saÍda foi causada pela quebra do acordo realizado com a diretoria, que havia prometido ao treinador que a estrutura do clube iria evoluir, coisa que não aconteceu.
Sheik disputa a bola no pegado clássico (Photocamera)
Em um jogo muito pegado, não adiantou ter Conca do nosso lado e Ronaldinho do lado deles. Nada alterou o placar inicial. O Flu bem que tentou, mas o empate em 0x0 foi o que encerrou a terceira rodada da Taça Rio.
Foram dois tempos bastantes distintos. No primeiro, o dominio foi total do Flamengo. Era o rubro-negro que comandava as ações do jogo, enquanto o Flu tentava a sorte nos escanteios que ganhava, mas sem ameaçar muito. O time da Gávea pressionou bastante o Fluzão, mas a muralha chamada Ricardo Berna parou todas as tentativas do Campeão da Taça Guanabara. Parecia que alguem finalmente pôs freio no tão badalado "bonde sem freio" do Flamengo. O Flu teve uma boa chance com Emerson Sheik, que começou o jogo, aos 19 minutos. Em um vacilo da defesa rubro-negra, o camisa 10 chutou bem, mas Felipe realizou boa defesa.
Ronaldinho era bastante acionado pelo lado de lá, enquanto Conca era o encarregado de puxar o ataque Tricolor. O argentino chegou a protagonizar o lance mais bonito do clássico. O hermano veio pela esquerda e deu uma linda caneta em Egídio, que em seguida cometeu a falta. O lance levantou a Torcida Tricolor no Engenhão (vazio por sinal, só 26 mil torcedores presentes), que passou a cantar intensivamente durante o restante do jogo. Porem, O Flu seguiu esbarrando na defesa do Flamengo quando tentava avançar. E o rubro-negro parava na defesa Tricolor quando atacava. Logo, o placar do primeiro tempo só podia terminar mesmo em 0x0.
Boatos rolaram solto no intervalo. Muitos falaram que era ali que Muricy iria anunciar sua saída do Flu aos jogadores. E foi esse clima que tomou conta da torcida durante todo o jogo. O comandante iria ficar? Iria sair? Seria tudo mentira ou verdade? A realidade só seria anunciada após o jogo.
Na volta pra etapa final, o que se viu foi um time completamente mudado. Um jogo mudado. O Flu, que ficou acuado na etapa inicial, passou a dominar o jogo, enquanto o Fla passou a aceitar as ações do Tricolor. Aos 8 minutos, quase que o Fluzão chegou lá. Emerson recebeu na frente e chutou cruzado. A bola passou rente ao gol, e só não entrou por que o carrinho de Rafael Moura chegou segundos atrasado. A resposta rubro-negra veio em seguida, com Thiago Neves chutando forte, obrigando Berna á fazer bela defesa.
O Flamengo já vinha fazendo bastantes faltas durante o jogo, mas aos 10 minutos o time da Gavea chegou ao máximo. A bola já estava sob dominio de Berna, quando Ronaldinho tentou recuperar, e pra isso deu um violento carrinho sobre o arqueiro. Foi lance pra cartão vermelho, mas o juíz não quis sentir a pressão de expulsar o super astro do Flamengo, e por isso, só deu amarelo. A punição irritou os Tricolores presentes.
A pressão inicial do Flu começou a dar vez ao nervosismo e cansaço, e com isso, os múltiplos passes errados voltaram. A torcida se irritava com Marquinho, que pouco apareceu, e quando apareceu, errava os passes. Assim, os gritos pedindo Souza foram ouvidos, logo após o tempo técnico. Muricy tirou Marquinho e mandou Souza à campo, e também sacou o Sheik para dar a vez a Araújo.
A alteração deu novo gás ao Flu, que voltou a pressionar o Fla. Dos 24 minutos até os 26 foi uma sequência de escanteio em pró do Tricolor. Mas só o último levou real perigo. Na cobrança de Souza, Felipe afastou pra direita e Mariano pegou a sobra jogando pro meio da area, onde Gum recebeu pra chutar de primeira na trave. Foi sem dúvidas o lance mais próximo de gol do jogo.
O Flu passou a tentar, tentar, tentar, mas não conseguia passar da defesa do rival. Com isso, o cansaço se abateu sobre todos e o empate já era uma realidade conformada pelos 22 presentes em campo. O 0x0 realmente não queria sair do placar. E assim foi. O tão esperado Fla-Flu de Ronaldinho e Conca, terminou da forma que começou.
Agora, o Tricolor segue em 2º no Grupo B, com 7 pontos, atrás dos 9 do Botafogo. O próximo compromisso do Fluminense é contra o Boavista, no Engenhão, às 18:30 do dia 19/03, pela 4ª rodada da Taça Rio.
Não gosto de falar da política do clube... mas as vezes é inevitável ficar só dentro das 4 linhas. A mídia especula que uma crise se instalou no Flu, por motivos extra-campo, mais precissamente, motivos politicos.
Peter Siemsen anunciou agora pouco a saída de Alcides Antunes da diretoria Tricolor. Alcides era vice-presidente de futebol do clube, e já enfrentava uma richa política com Peter, que era do grupo contrário ao seu. Apesar disso, tinha o apoio de Celso Barros, presidente da Unimed, patrocinadora do Fluzão, e também de um grupo de jogadores e do técnico Muricy Ramalho.
Peter afirmou que se viu obrigado a antecipar a mudança politica que ele vinha planejando
- Em razão destas crises que não existiram e continuaram na imprensa, e porque meu nome estava sendo envolvido em crises que nunca vi, e porque temos um Fla-Flu no domingo e uma decisão na Libertadores, eu achei que era o momento de participar do futebol. Chegou o momento de antecipar a nossa mudança na política do futebol e aplicar aquilo que prometemos, junto do patrocinador. A partir de hoje muda a gestão de futebol do Fluminense. Reconheço o papel que ele (Alcides) teve no título brasileiro, mas nós precisamos contratar um gerente executivo - afirmou Peter Siemsen durante a entrevista.
Presidente enfrenta problemas com Muricy (Photocamera)
Além disso, o presidente ainda tem outra dor de cabeça. Muricy Ramalho vem pressionando (e corretamente) a diretoria para que ela comece a se mexer em busca de um CT para o Fluminense. Muricy vive reclamando da falta de estrutura que existe no clube, sendo que é especulado até sua saída no caso de nada acontecer nos próximos dias. Além disso, houve um desentendimento entre o treinador e o presidente. Enquanto Peter cobra de Muricy o título carioca, para retomar a hegemonia Tricolor e se diz preocupado com a zaga do Fluminense, o técnico disse que não quer saber do passado e que o papel do presidente é torcer.
Apesar de tudo, Siemsen afirma que o treinador tem a plena confiança da diretoria e não pretende demiti-lo. Mas mesmo que não seja demitido, é especulado que Muricy tenha propostas do Santos e da Seleção Mexicana.
Parece que uma crise política se instalou no Flu, logo na véspera de um Fla-Flu e de uma decisão na Libertadores. Esperamos que fique só nisso e que tudo se resolva logo.
Dizia o eterno tricolor Nelson Rodrigues, que o Fla-Flu surgiu 40 minutos antes do nada. Talvez tenha surgido na inauguração do paraíso, quando houve um Fla-Flu de portões abertos, e escorriam gente pelas paredes. E esse jogo foi além do paraíso, adentrou a terra e hoje é um dos maiores clássicos do mundo. A importância desse clássico é tão grande, que ele é citado até no hino popular do Flamengo ("E nos Fla-Flu's é um 'aí Jesus!'").
O Clássico das Multidões, como também é conhecido, já viveu muitos grandes momentos. Quem não se lembra de Assis, quando acabou com o Fla em 1983 e 1984? E Renato Gaúcho, com seu lendário gol de barriga aos 45 do segundo tempo, matando o centenário rubro-negro e dando o título naquele ano ? Mais recentemente, um Fla-Flu que entrou pra história certamente foi aquele que ficou conhecido como "O Fla-Flu do Créu"... esse mesmo, em que o Thiago Neves fez 3 na goleada de 4x1 sobre o seu atual clube. O último Fla-Flu foi tão emocionante quanto todos os outros dessa história quase centenária. O jogo ficou em 3x3. O Flu saiu na frente, o Fla virou. No segundo tempo, empate tricolor e mais um gol rubro-negro, até que Rodriguinho finalmente empatou a partida de vez.
L. Euzébio terá que parar o "bonde sem freio" (Photocamera)
E amanhã, o clássico tem tudo pra entrar pra história. Com Ronaldinho Gaúcho de um lado e Dário Conca do outro, o Fla-Flu promete grande emoções para os torcedores. Além disso, são os dois últimos campeões brasileiros em campo. Em 2009, o Flamengo venceu o Brasileirão enquanto o Flu fez milagre pra permanecer na série A. No ano seguinte, a imagem inverteu: o Fluzão conquistou o Brasil e o Fla brigou contra o rebaixamento mas conseguiu permanecer na elite. Agora, ambos fizeram um bom primeiro turno, mas quem venceu a Taça Guanabara foi o time da Gavea, com Ronaldinho fazendo o gol do título. Já o Flu, parou na semi-final e agora tenta trilhar sua trajetória até o título carioca "Via Taça Rio". Fora isso, o Tricolor enfrenta a situação delicada na Libertadores, onde precisa de um milagre para avançar na competição.
O Tricolor deve entrar em campo ainda sem Fred e Deco, mas a equipe que Muricy deve mandar a campo é Ricardo Berna, Gum, Leandro Euzébio, Mariano e Carlinhos; Diogo, Diguinho, Marquinho e Conca; Araújo e Rafael Moura.
Todo a emoção do maior clássico do mundo vai rolar amanhã, ás 18:30 no Engenhão. A partida terá transmissão pelo PFC.
É tricolores, o carnaval acabou e nem assim o blog voltou. Passou a vitória contra o América e nada do blog voltar. Mas hoje, sem mais atrasos, o Dalhe Nense encerra a folga e volta ao trabalho!
Durante o carnaval, deixei de falar da vitória sobre o Resende (2x1) e sobre o América (3x1), ambos pelo Cariocão. Mas agora, temos um grande jogo pela frente, nada mais nada menos do que oo Fla-Flu, o mais tradicional clássico do Brasil, e um dos maiores do mundo.
Essa é a novidade pessoal. Nosso blog agora tem um canal no Youtube. E logo de estréia, um vídeo. Inspirado nas frases que venho ouvindo ("O Fluminense só se classifica com um milagre"), fiz esse trabalho aí que vocês podem curtir abaixo:
Além disso, aproveitei pra fazer uma conta do blog no orkut. Agora o Dalhe Nense! tem Twitter (@dalhenense), Orkut (Dalhe Nense) e canal do Youtube (dn1902). Agora é só ir acompanhando!
Demorou, mas finalmente o Fluminense vai ter o escudo de campeão brasileiro na camisa. Pro jogo de amanhã, o o Flu vai a campo com a camisa tricolor e com o emblema da CBF entre o logo da Adidas e o escudo do Fluzão. Abaixo do emblema terá escrito "Tricampeão Brasileiro", em referência aos títulos de 1970, 1984 e 2010.
Pórem, a camisa ainda é a utilizada desde a metade do ano passado. A nossa fornecedora só deve lançar os novos uniformes em maio, época em que todos os times que tem seus uniformes fornecidos pela marca alemã mudam de "traje".
Quem quiser, pode comprar o manto clicando aqui, pela Fluboutique.
Mais uma tentativa falha de atacar... (Luiz Ackerman/Photocamera)
O jogo já começou tenso. Sobre a pressão da vitória do Argentinos Juniors sobre o Nacional por 1x0, o Flu teria que vencer o América para poder ficar aliviado no Grupo 3. Não foi o que aconteceu. Em um vacilo grotesco da defesa Tricolor, o América fez 1x0 e mandou o Flu de volta pra casa com uma dor de cabeça fortíssima.
Assim que a bola rolou, o Flu já tomou um susto, o atacante do América disparou e saiu driblando, e por pouco não conseguiu concluir. Quando o Tricolor tinha a posse de bola, o que se via era um time completamente perdido e sem ligação. A dupla de volante Diguinho e Valência desperdiçaram muitas chances de ligar os ataques, já que erravam quase todos os passes. A armação das jogas ficou por conta dos laterais, já que o Conca estava mal em campo e Tartá tinha que subir para ajudar o isolado Rafael Moura no ataque.
Enquanto o Flu batia cabeça, o América chegava com muita mais eficiência, apesar de não conseguir o gol. O primeiro tempo foi bastante morno, e com isso, o Flu conseguiu sair com um empate para o intervalo.
Logo no começo da etapa final, Carlinhos tentou chutar, cruzar, sabe lá o que, mas o certo é que quase conseguiu fazer um golaço. Do meio da rua, lá da lateral esquerda, o camisa 6 tentou, e a bola passou raspando o travessão. O lance animou o Flu, que passou a tentar mais e aumentar a posse de bola. Chegou até a chegar bem próximo de abrir o placar, mas Rafael Moura cabeceou pra fora no cruzamento de Conca, mas mesmo assim, o centro-avante tava impedido. Aos 14 minutos, Valência sentiu uma lesão na perna e foi substituído por Edinho. Se Muricy preferiu segurar o jogo, o técnico mexicano pensou o contrário. Colocou mais um atacante em campo e tentar a sorte grande. E realmente funcionou. O time voltou a dominar o jogo. E não demorou muito pro gol sair. Aos 25 minutos, Montenegro fez jogada dentro da area e rolou para Marquez, livre, mandar pro gol. Enquanto o atacante dominava, a defesa tricolor parava para pedir impedimento inexistente. América 1x0.
O gol deixou o time nervoso, e a comissão técnica também. Tatá, auxiliar técnico, e Ronaldo Torres, preparador físico, foram expulsos de campo por reclamarem de mais. Muricy resolveu botar mais um atacante, o Araújo, mas tirou Conca, que estava mal em campo, mas mesmo assim, era a única esperança de tentar armar as jogadas. Com isso, Diguinho ficou responsável pela braçadeira de capitão e também de tentar organizar os ataques. O time começou a atacar de forma desorganizada, e por isso, não conseguia nem chegar perto do gol. Aos 36, Souza entrou na vaga de Digão. Não adiantou nada, o nervosismo matou o Fluminense, que pode ter matado também nossa classificação para a segunda fase da Libertadores.
Agora, o Flu precisa vencer os 3 jogos seguintes. Pega o América no Engenhão no dia 23/03, sendo a unica chance de VOCÊ tricolor ir apoiar o Fluminense nessa fase. Depois disso, só pedreira. Nacional no Uruguai no dia 06/04 e Argentinos na Argentina no dia 20/04.
Além da Libertadores, o Flu tem a Taça Rio pela frente. Sábado às 18:30 o Flu vai pegar o Resende em São Januário.
Flu vem treinando no campo do Pumas (Cahê Mota/GE.com)
A situação não é nada fácil. Em casa, 2 jogos e 2 empates, que nos deixaram a missão de buscar a classificação fora de casa. Mas quem disse que alguma coisa pro Flu é fácil. Sempre é difícil, e não será nessa Libertadores que as coisas vão mudar.
Amanhã (quarta-feira, dia 2 de março) o Flu irá ao Estádio Azteca enfrentar o América e a altitude. São 2.235 metros acima do nível do mar, altitude suficiente para alterar a velocidade da bola. Ricardo Berna já pediu atenção de seus defensores nos treinos dessa semana, já que uma brecha pro chute rival pode ser fatal. Além disso, o América tras um grande retrospecto dentro de casa. Em 42 partidas realizadas no Azteca, só 3 derrotas. Mas vale lembrar que 2 foram para brasileiros: Grêmio e Flamengo.
A vitória também é muito cobiçada pelo lado de lá. Após estreiar vencendo em casa, o América perdeu por 3x1 na Argentina, e um resultado positivo recolocaria os mexicanos de volta a ponta do grupo.
O Flu porem tem um desfalque importante para amanhã. Fred, com um edema na panturrilha esquerda não vai jogar. Emerson segue na recuperação. Por isso, Muricy Ramalho deve mandar a equipe num 3-5-2. Berna, Digão, Gum e L. Euzébio; Diguinho, Edinho, Mariano, Carlinhos e Conca; Araújo e Rafael Moura.
Antes de nosso jogo, mais precissamente ás 19:30, Nacional e Argentinos Juniors se enfrentam na abertura da 3ª rodada, no Uruguai. O melhor resultado é o empate, que combinado com nossa vitória, pode nos colocar na liderança e dar um alívio no Tricolor.
Enfim, tem tudo para ser um jogão. É amanhã, às 21:50, com transmissão pela TV Globo e PFC.
Em 12 de outubro de1916, um grupo de jovens mexicanos se uniram para formar um dos maiores clubes de seu país: O Club de Fútbol América. O clube mexicano começou disputando campeonatos contra os colégios locais, até que conseguiu se firmar como um clube profissional, e na decada de 20 se destacou com o tri-campeonato obtido em 1925/26-1926/27-1927/28.
A partir daí, o América se destacou cada vez mais e contruiu uma vasta galeria de títulos. São 14 Campeonatos Mexicanos (o ultimo foi o Clausura 2005, sendo o maior campeão), 6 títulos de campeão da Copa do México, 5 vezes Campeão dos Campeões, 5 taças da Liga dos Campeões da CONCACAF (do qual é o maior vencedor), 2 Copas Interamericanas, 1 Copa dos Gigantes da CONCACAF e 1 Copa InterLiga (torneio que classifica o campeão e o vice pra Libertadores).
O gigantesco Azteca
Porem, esse passado glorioso parece ter dado um tempo na história das "Aguilas" (Aguias em espanhol, apelido do time). Desde 2008 que o clube da capital não ergue um troféu. A ultima conquista foi a Copa InterLiga Apesar disso, o time mexicano possue uma otima estrutura, e joga em um dos maiores estádios do mundo, o Estádio Azteca, que possue capacidade para quase 116 mil pessoas.
Recordar é viver...
Mesmo sem ser campeão, o clube criou uma grande mídia dentro do Brasil. Quem não se lembra do América em 2008, que atropelou e eliminou o Flamengo no Maracanã lotado e depois mandou o Santos embora? Felizmente, aquele América não é mais o mesmo. O principal craque daquele time, Cabañas, foi afastado do time mexicano após alguns problemas internos. O gordinho artilheiro ficou 4 anos por lá, fez 116 jogos e 66 gols, que marcaram a história das Aguias, como o ultimo grande ídolo que vestiu a camisa amrela e azul.
Blanco, um dos melhores dos 95 anos de América
Mesmo sem o paraguaio, o América conta com o goleirão Guilhermo Ochoa e o meia argentino Daniel Montenegro, camisa 10 da equipe. O argentino inclusive marcou 3 gols na vitória do América no domingo, por 4x3 contra o Toluca. Além desses dois craques, elenco dos mexicanos ainda conta com Rosinei, ex Corinthians e Internacional.
Outro grande idolo americanista foi Cuauhtémoc Blanco... ou simplesmente Blanco. O mexicano é um dos maiores idolos da seleção mexicana e também do América. Com a camisa das Aguias, o atacante fez 333 jogos e marcou 125 gols.
América e Flu já se enfrentaram 2 vezes na história. A primeira, em 1960, na Cidade do México, e o placar foi 1x0 pro time da casa. 31 anos depois, o Flu voltou a disputar um amistoso no México, e o rival foi justamente o América. Mais uma vez o placar não foi possitivo, e voltamos pro Rio com um 3x0 na bagagem.
Mas agora os tempos são outros, e o Flu não vai disputar só mais um amistoso. Agora é Libertadores, vida ou morte. É na quarta, às 21:50 no Azteca.
Vai lutar como sempre lutou durante seus gloriosos 108 anos de história. Foi sempre assim que conquistamos cada um de nossos trófeus. Quando menos esperam que nós iremos reagir, nós vamos lá e provamos o contrário.
Quando time e torcida estão unidos, nada pode parar o Fluminense. Em 2008, a torcida tava entrosada com o time. O sentimento fluia no Maracanã a cada jogo. Nem os gols adversários calavam os Tricolores, que imediatamente cantavam "A tantos anos juntos na vitória ou na derrota, e a certeza de que nunca vou te abandonar". O Flu entrava a cada jogo com mais que 11 jogadores. Eram 60 mil jogando juntos, unidos por uma paixão.
