sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fechando a conta de 2013

Hoje o Fluminense cumpriu seu último compromisso, não dentro do campo, mas sim fora dele. A punição imposta sobre a Portuguesa  fez o clube paulista perder quatro pontos e ocupar a posição do Fluminense na zona dos rebaixados, mantendo o campeão de 2012 na série A de 2014.

Não nego que o time foi sofrível esse ano, mas tenho dúvidas se realmente merecia cair. Fomos prejudicados com a forte lesão de Fred e vítimas de uma administração lamentável. Vale lembrar que mesmo assim poucas vezes estivemos na zona de rebaixamento -sem averiguar, acho que foram cinco ou seis rodadas na zona. No entanto, o que está feito está feito e nada pode mudar.

Se o ano de 2013 foi sofrível em relação ao Fluminense, que foi fraco no estadual, pífio na Libertadores, ridículo na Copa do Brasil e sofrível no Brasileirão, só posso dizer o contrário disso em relação ao Dá-lhe Nense!

Resolvi retomar o blog em outubro desse ano, depois de ter largado ele em novembro do 2012. Desde então, consegui fazer o DN! decolar em número de acessos e tenho recebido elogios com os recentes textos. Agradeço muito mesmo a todos vocês que vem acessando o blog e acompanhando o andamento dele.

Em números, o blog teve 240 visualizações em outubro, 631 em novembro e por enquanto 1.034 em dezembro, um recorde absoluto em relação ao topo alcançado em julho/11, que foi de 876 visitas. Esses número recentes ajudaram o DN! a passar hoje a marca de 12 mil acessos desde seu início. Tudo isso me deixa muito feliz mesmo. Espero que os números continuem aumentado e que eu possa continuar escrevendo textos que agradem à vocês -principalmente se falarem de vitórias e conquistas.

Essa deve ser a última postagem de 2013. Deixo desde já meus agradecimentos a todos vocês e meus votos de um novo ano cheio de sucesso, felicidade, prosperidade, paz e amor à todos. Para mim, será um ano muito diferente, já que irei ingressar na faculdade de jornalismo, ramo que pretendo seguir para poder quem sabe ser uma pessoa sensata na suja mídia de hoje, que tanto depredou nosso clube recentemente.

Boa sorte para mim e para todos os Tricolores!

É, para os outros também...

Um abraço e até 2014!

Fim de jogo: Flu 2x0 Lusa

Agora podemos oficialmente dizer que acabou. Depois de ter perdido a disputa no STJD do dia 16/12, a Portuguesa tentou novamente, dessa vez no Juri Pleno do STJD, e mais uma vez perdeu.

Não tem muito o que falar, a justiça foi sim feita. O doutor Mário Bittencout mais uma vez exerceu de forma perfeita a defesa do Fluminense, e tal como dito num comentário lido a respeito, ele consegue fazer com que nós Tricolores acreditemos que realmente temos defesa para os próximos seis anos.

Os argumentos da Portuguesa continuaram fracos e pífios. Nada consegue reverter a situação lusitana, na qual morreu no próprio amadorismo. Vergonhoso meus amigos, seria um clube como a Portuguesa permanecer na série A, desrespeitando o regulamento, o tribunal, e a ética e a moral, sendo por que o advogado da Lusa afirma que faltou ética e moralidade no julgamento, mas a falta desses fatores não seria infringir o regulamento?

Seria também ridículo manter um clube tão amador na elite do futebol nacional. Clube que mal sabe quais jogadores não pode escalar, clube que sequer tem contato com seu atual presidente. Clube que além de tudo, está até a cabeça de dívidas, a ponto de cogitar fechar as portas.

Sinto muito Portuguesa, mas seu lugar é a série B.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

...And Justice for All - Rock Flu

 "Justiça está perdida
Justiça é violentada
Justiça se foi"

Este é um trecho do refrão da música "...And Justice for All", da banda de heavy/thrash metal Metallica, segunda faixa do álbum de mesmo nome, que também traz outros sucessos da banda, como "One" e "Blackened". Sei que apesar de minha paixão pela banda, aqui não é o lugar onde devo mostrar isso. No entanto, a rádio Rock Flu aproveitou o momento em que o Tricolor é vítima da mídia que tenta deturbar a justiça, e lançou mais uma camisa personalizada. Como de costume, o pessoal pega imagens consagradas do rock e coloca o seu símbolo no meio. O resultado você confere abaixo:

camisa

Para ter a sua camisa da Rock Flu, mande um e-mail para loja@netflu.com.br com as seguintes informações:
Nome completo:
Endereço completo e CEP:
Telefone de contato:
Tamanha da camisa:
O preço é de R$48.

Não conhece a música? Deixo aqui o vídeo da apresentação da banda em Seattle, em 1989.

Para 2014, mais Renato Gaúcho

A mítica figura de Renato Gaúcho volta ao Fluminense
Depois de alguns anos longe das Laranjeiras, ele voltou. Depois de 2002, 2003, 2007 e 2009, Renato Gaúcho está de volta ao Fluminense. Após uma passagem de altos e baixos no Grêmio, terminando ao menos com o vice-campeonato brasileiro e a consequente vaga na Libertadores, Renight Renato acertou com o Celso Barros Fluzão e garantiu um contrato de dois anos com o clube.

Celso atendeu o pedido de Fred e bancou o
retorno de Renato... entendo Fred, entendo...
A passagem mais marcante de Portaluppi pelo Flu foi em 2007-08, quando conquistou a Copa do Brasil e fez a América tremer com a histórica campanha Tricolor na Libertadores, terminando com o segundo lugar e desgastando a imagem do treinador no clube, que deixou o clube numa pior no Brasileirão, mas conseguiu ser salvo por Renê Simões. No ano seguinte, Renato voltou para substituir Carlos Alberto Parreira, mas não mudou o cenário deixado pelo consagrado técnico: o clube continuou na zona do rebaixamento e só foi salvo quando Cuca assumiu e comandou o Time de Guerreiros.

A Torcida Tricolor se manifestou por sua maioria de forma negativa ao retorno de Renight Renato, tendo em vista seu fraco potencial técnico e seu currículo não muito animador. Os torcedores, em especial os homens, acham que a única vantagem na vinda de Renato é que sua filha Carol Portaluppi será presença constante nas Laranjeiras/ Maracanã. Vale a pena isso? Ahn... não tanto, mas é o que teremos pela frente.

Haja coração.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tá maluco, Fred?

Tu tá maluco? (Bia Figueiredo/Photo Camera)
O que parecia uma certeza, agora já pode tomar caminhos diferentes. Fred podia ser a peça certa pro elenco Tricolor no ano que vem, mas o atacante pediu um aumento absurdo no seu já alto salário para renovar com o clube.

O aumento é sair de "míseros" R$ 900 mil para... (respira) um milhão e duzentos e cinquenta mil reais (R$  1,250 milhão). E o pior, se o capitão ganhar a Copa do Mundo com o Brasil, iria aumenta mais R$ 450 mil, ou seja, chegando à um astronômico salário de R$ 1,7 milhão.

Fred teria surtado de vez ou está forçando sua saída do clube? Vale lembrar que o atacante não fez absolutamente nada nesse ano e sequer é merecedor de um aumento -muito pelo contrário. Será que Celso Barros vai bancar o capitão?

Nós somos os errados?

A poeira ainda não abaixou. Não há uma roda de discussão futebolística que não esteja falando do caso Hevérton e da consequente queda da Portuguesa no lugar do Flu. Alguns defendem a Portuguesa, dizendo que a "justiça" teria sido feita se o regulamento tivesse sido dobrado e escondido e sua punição tivesse sido desconsiderada. Outros acreditam que o erro foi sim merecedor da punição.

No entanto, os debates vão além disso. Vão aos bastidores da situação. Seria o Fluminense o grande beneficiado com isso? Seria que entidades superiores ajudaram o Flu? Na verdade não. O grande beneficiado dessa história toda amigos, é o Flamengo.

Entendam. O julgamento na sexta-feira deixou André Santos do Flamengo e a dupla da Portuguesa Héverton e Gilberto incapacitados de jogarem aquela última rodada que estava por vir à seguir. O Flamengo tinha o Cruzeiro pela frente e  Lusa recebia o Grêmio. A punição dos jogadores estava muito clara. Deixo até o link do portal Terra que noticia a suspensão e futura ausência do lateral rubro-negro: http://esportes.terra.com.br/futebol/suspenso-andre-santos-nao-enfrenta-o-cruzeiro-pelo-brasileirao,93b76350c0eb2410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Para o Flamengo, não havia a menor dúvida de que André Santos não poderia jogar. Mas ele jogou. No sábado. Ou seja, antes da Portuguesa jogar, o Flamengo já havia feito a primeira cagada. Agora me diga. Quantos casos iguais a esse, de jogadores suspensos na sexta-feira e terem atuado mesmo assim na partida seguinte, aconteceram ao longo de toda a história dos pontos corridos? Te respondo. Um.

Foi em 2010, com o Grêmio Prudente (ex-Barueri). O clube perdeu os pontos conforme previsto. Mas isso é apenas para constar. O que chama a atenção é o fato de o caso ter se repetido em dose dupla de uma só vez. Normal? Não. Entenda por que:

A Portuguesa passa por um momento de mudança política. Seu atual presidente já esta com suas coisas prontas para deixar o clube na mão de seu sucessor ano que vem. O Flamengo também passou por isso recentemente, mas vive um bom momento com a conquista da Copa do Brasil. Caso o clube carioca fosse o único punido, a queda para a série B seria um tiro de canhão no peito de todos os rubro-negros. Se hoje a raiva deles pelo Fluminense já é grande, nessa situação seria maior ainda, pois cairiam em nosso lugar pelo o que eles gostam de chamar de tapetão.

Será que o Flamengo não gostaria de nesse caso, forçar um erro alheio? Será que a escalação do Héverton foi realmente fruto de incompetência do clube? Será que não existe um "algo a mais" por trás disso?

Não cabe a mim responder. Não tenho provas de nada, assim como ninguém pode provar que o Fluminense foi auxiliado pelo STJD e CBF nesse caso. São apenas suposições, amigos. Mas eu acredito que entre bastidor e bastidor, a história entre Flamengo e Lusa tem muito mais coisa por trás do que se pode imaginar. E coisas que talvez nunca tenhamos conhecimento.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Estourem as champanhes! Nós vamos ficar!

Não é ano novo ainda, mas já podemos estourar nossos champanhes! Sim, vamos repetir o que fizemos em 1996. Só que dessa não para comemorar nossa permanência na Série A, é mais do que isso. Vamos comemorar para mostrar a todos que não nos envergonhamos de nosso passado. Vamos comemorar pois nós sabemos que a justiça sim foi feita, mais uma vez.


Vamos comemorar a incompetência dos clubes rivais, que reclamam da gente, mas quem faz as cagadas que nos mantêm na série A são eles. Vamos comemorar a falta de profissionalismo da Portuguesa, que arranja mil e um motivos mas nenhum justifica tamanha falha. E também nenhum deles cobre o erro.

"Fluminense rebaixado? RÁÁ PEGADINHA
DO MALLANDRO"
Vamos comemorar a moral. A ética. A justiça. O cumprimento das leis. Ora, teria coisa mais imoral, ilegal e injusta do que desrespeitar o regulamento que foi cumprido por todos os clubes ao longo do campeonato? Só por que foi na última rodada, e por menos de quinze minutos por um jogador que não desequilibrou a partida o regulamento pode ser descumprido? Não, não pode.

Vamos comemorar a falta de inteligência dos secadores, que insistem em seguir martelando nas histórias do passado, quando nós temos todas as provas que contradizem as falácias que disparam contra nós. Comemoremos também o título de 2010 que querem contestar, e o de 2012 que também queima na boca dos secadores.

Vamos enfim comemorar o fim de um ano de bosta que terminou na beirada do precipício, não por competência nossa, por que se dependesse do Fluminense em si, não estaríamos comemorando. Mas graças a incompetência alheia, aqui estamos nós, estourando essa champanhe e brindando o fim desse ano terrível e emanando energias positivas para um 2014 muito melhor.

Um brinde!

domingo, 15 de dezembro de 2013

Nos odeie

Hoje escrevo não só para os Tricolores leitores aqui do DN!, mas em especial também para todos os que não torcem para nós.

No último domingo, nós Tricolores amargurávamos o sentimento do rebaixamento do atual campeão brasileiro. Hoje, uma e confusa semana depois, já não sabemos se estamos ou não rebaixados. Nosso futuro será decidido amanhã, quando o STJD irá julgar a Portuguesa e definir se ano que vem será o Fluminense ou a Lusa que irá disputar a Série B.

Mas não estou aqui pra falar da parte técnica da coisa. Isso deveria estar claro para todos. O errado na situação é apenas a Portuguesa. O Fluminense nada tem a ver com tudo isso, apenas aguarda e será beneficiado com o erro lusitano. O que me surpreende e me traz aqui é a reação de todos os não-Tricolores.

Se muitos já não tinham a mínima simpatia pelo nosso Fluminense, em razão da confusa história que envolve nossa queda e ascensão, muitos outros se juntaram a esse grupo e agora atacam nosso clube. O Fluminense hoje amigos, é apontado como o grande vilão do futebol brasileiro. Por que? Por causa do regulamento que todos os clubes concordaram em seguir e obedecer, e no caso da desobediência, conforme dito no próprio regulamento, existe a punição.

Mas sabe o que posso dizer a todos vocês que torcem contra a gente? Nos odeie. Sim, não queremos a simpatia de ninguém. Nós precisamos do Fluminense e o Fluminense precisa de nós que amamos o clube. Não precisamos de simpatizantes ou admiradores. Clubes que tem simpatizantes não incomodam, e sabemos que nós incomodamos a todos, se não vocês não reagiriam com tanto ódio. Se quiser nos julgar, nos julgue, nos xingue, nos odeie!

Nos odeie por querermos seguir a regra. Nos odeie por termos sido salvos graças a confusões criadas por outros clubes. Nos odeie por termos subidos da C para A por que um jogador de outro time estava em condições ilegais, alterando todo o campeonato e consequentemente ter quebrado a organização. Nos odeie por sermos o time sem Libertadores que tanto incomoda. Nos odeie por sermos o time da série C que desde que retornou a série A ganhou dois Brasileirões e uma Copa do Brasil. Nos odeie por não cometermos erros que infringem o regulamento e nos odeie por sermos beneficiados pelos erros dos outros.

Fomos assim sempre. Em nenhum momento das histórias em que tentam nos colocar como culpados nós fomos culpados. Nem em 1996, nem em 1999, nem hoje. Mas vocês preferem nos odiar do que aceitar a verdade. Então nos odeie, pois continuaremos assim. Continuaremos mantendo nossas tradições e honrando os regulamentos.

Não digo que dentro dos 111 anos de história nós nunca vencemos em razão de algum erro de arbitragem. Houve sim muitos erros, mas sei que não foi por escolha nossa. Mas vocês não querem saber, vocês entendem o que querem. Entendem que ano passado vencemos no campo e querem dizer que fomos beneficiados pela arbitragem. Hoje, caímos no campo e que agora seremos ajudados pelo REGULAMENTO. Pois o mesmo regulamento que hoje está nos salvando, poderia salvar qualquer outro e poderia nos prejudicar.

Esse mesmo regulamento pode, numa pequena hipótese, colocar o Flamengo na segunda divisão. Agora realmente, quem irá acreditar que o sistema está contra o clube de maior torcida no Brasil? Não haveria vantagem para o sistema rebaixar o Flamengo, mas é o regulamento, e o clube errou e pode ser punido. Por sorte, a Portuguesa também errou e vai na frente, deixando o Flamengo por pouco fora da zona de rebaixamento. Enquanto isso, nós nos livramos da série B, de forma plenamente legal.

Mas vocês, antis, não se importam. Antes de tudo, nos acusam. Depois, nos acusam. E mesmo com todas as provas e explicações na sua frente, continuará apontando o dedo para o Fluminense e dizer  que "é um clube sujo desde sempre". Quais sentimentos que levam você a raciocinar de maneira não retrógrada? Dizer que o Fluminense está usando um tapetão, assim como nos anos 90, é como negar que 1+1=2. Tudo prova que não foi tapetão e que não fomos nós os causadores de tudo isso. Fomos beneficiados sim, mas não que tivéssemos forçado a situação. Ela apenas ocorreu.

Mas enquanto escrevo isso, vocês negam cada ponto. Por ódio. Ódio de saber que o time da série C, que "deve a série B", vai continuar na série A. Não, não vamos pagar o que não devemos. Nos odeie por isso também, pois continuaremos aqui, onde o "vilão tão odiado" nunca deveria ter saído.

Nos odeie! Nos odeie mais depois de termos nossa permanência anunciada. No odeie mais ainda depois de cada vitória nossa sobre seu time. Sinta a mais profunda raiva quando formos campeões. Deseje nosso fim quando estivermos dando alegria a nossa Torcida e dando tristeza a sua.

Nós precisamos do seu ódio, pois a cada vez que ouvimos suas palavras desesperadas contra nosso clube, nós amamos mais o Fluminense. Nos chamem de flores, tricoletes, sujos, Aladins, viradores-de-mesa, série C, virgens-da-América. Não ligamos. Vamos continuar Fluminense, e o Fluminense vai continuar alimentando seu ódio.

Até ano que vem, na série A -exceto pro Vasco.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Reviravoltas

Charges do Alpino
Não, não é tapetão.
O Campeonato Brasileiro pode ter acabado no campo, mas fora dele ainda temos coisas a resolver. Ao o que parecia à princípio, Fluminense e Vasco seriam rebaixados juntos à Ponte Preta e Náutico, mas uma série de reviravoltas pode reverter o caso dos cariocas.

Nosso Tricolor pode ter a vida salva em razão da escalação irregular do meia Heverton, da Portuguesa, na partida contra o Grêmio na última rodada. O jogador havia sido expulso na 36ª rodada, e cumpriu suspensão automática na partida seguinte, contra a Ponte Preta. No entanto, num julgamento do STJD na sexta-feira, ficou decretado que ele teria que encarar mais uma partida de suspensão, sendo que tal ordem não foi cumprida.

Isso por que a Portuguesa alega que não foi informada da decisão, que só foi publicada no site da CBF na segunda-feira. No entanto, o advogado do clube estava presente e poderia repassar a informação ao clube e evitar o caso. Como a ordem foi desrespeitada, o regulamento prevê uma perda de três pontos, além dos pontos ganhos na partida (um ponto). No total, a equipe paulista perderia quatro pontos, que a colocaria na zona de rebaixamento em nosso lugar.

O mesmo caso vale para o Flamengo. O clube rubro-negro infringiu a suspensão dada para André Santos, que também foi decidida na sexta e só noticiada publicamente na segunda. Mas assim como no caso da Lusa, o advogado do Flamengo estava presente e sabia que o lateral não poderia enfrentar o Cruzeiro. Como o jogo terminou em 1x1, quatro pontos a menos pro atual campeão da Copa do Brasil, que pode ser rebaixado no caso do Vasco conseguir virar a mesa também.

Para o Flamengo cair é preciso que acatem o pedido cruz-maltino de anular a partida contra o Atlético-PR, no qual houve uma interrupção de 73 minutos no primeiro tempo, em vigor de um conflito entre torcidas nas arquibancadas do estádio do Joinville. No retorno do jogo, o Vasco perdeu por 5x1 e foi rebaixado de forma vergonhosa. Mas para a esperança vascaína, o regulamento prevê que a partida deve ser cancelada caso a interrupção passe de uma hora.  Com isso, o clube da Colina que os três pontos da partida ou a remarcação da mesma. Caso o Vasco consiga os três pontos, ultrapassaria a dupla Fla-Flu e a Lusa, colocando no rebaixamento a Portuguesa e o Flamengo, com o Fluminense na 16ª posição com 46, dois a frente do rubro-negro e fora da série B.

Vale lembrar que o Fluminense, diferente do que tentam dizer, não foi quem pediu as punições. A única coisa que está ocorrendo é o cumprimento do regulamento e das ações tomadas pelo STJD.

Aguardemos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Quem vai e quem fica

Era uma grande incógnita entre os Tricolores se o time principal seria mantido com a queda. Não é normal vermos jogadores do porte de Fred, Diego Cavalierie, Jean e Rafael Sóbis disputarem a série B, mas tudo indica que isso irá sim acontecer.

Os jogadores tem demonstrado desejo em permanecer e ajudar o clube na reabilitação. Não vejo mais do que obrigação, principalmente por parte de Fred, que mal posso dizer que jogou este ano. Liderar o time no ano que vem é um dever a ser cumprido pelo capitão.

Já os que devem deixar o time são aqueles que a Torcida já contava os dias para dizer adeus: Elivélton, Anderson, Leandro Euzébio, Digão, Wellington Silva, Edinho, Fábio Braga, Diguinho, Eduardo, Felipe, Rhayner, Samuel e Marcos Júnior. Alguns serão dispensados, outros não terão seus contratos renovados e os mais jovens deverão ser emprestados.

A diretoria promete uma grande reformulação e a estruturação de um elenco competente para vencer a série B e quem sabe almejar a Copa do Brasil.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Sobre eu e o Fluminense

Laguna-SC, 08 de dezembro de 2013

Caro Fluminense Football Club,

Hoje estava me lembrando de quão longa é nossa história juntos. Coisa que posso lembrar a qualquer momento, mas hoje, revi todos os momentos que passei ao seu lado, desde o primeiro, do qual me lembro perfeitamente. Era o ano de 2002, quando retornava de uma viagem de férias. Fui recepcionado em casa com um presente que talvez seja o que eu mais me orgulhe até hoje: o uniforme completo do centenário Tricolor. Aqueles tons de laranja, com o escudo no peito foram suficientes para me converter. Sim, na inocência de uma criança, escolhi meu time por suas cores, por sua camisa e por seu escudo.

Crianças não ligam para números. Crianças se importam com qualidade. Se lhe agradar, está ótimo. Assim foi comigo. Eu mal entendia de futebol, se quer ligava. Diferente da mentalidade adulta, vestia a camisa do Fluminense por acha-la bonita, não por querer comemorar uma vitória ou um título. Mal sabia eu que o time tinha sido campeão carioca, mal sabia quando vencia e mal sabia quando perdia. Apenas escolhia a camisa que eu mais gostava de vestir para sair, e sempre era a do Fluminense.

Aliás, assim foi até 2007, ano em que pela primeira vez comemorei um título. Não acompanhei de perto a campanha do time, mas vibrei na primeira final que passei ao lado de meu pai, um dos responsáveis por hoje, Fluminense, nós sermos tão unidos. Foi ele quem nos uniu fisicamente em 2008, quando fui ve-lo pela primeira vez.

Foi mágico. Não foi um clássico, se quer um bom jogo. Mas foi no Maracanã, que aspirava um sonho que eu ainda não tinha noção do tamanho: todos ali sonhavam com a Libertadores. Mas o jogo era de Campeonato Carioca e contra o Resende. Mas pouco importa a ocasião, era ali que eu me unia à uma Legião de apaixonados pela primeira vez, e dali em definitivo, não tinha volta. Eu e você eramos apenas um.

Desde então foram muitos jogos pela TV, muitos por rádio, alguns em estádio. Graças a você, Fluminense, tive a alegria de conhecer muitos lugares novos, pessoas novas, e também graças a você, eu sorri, eu vibrei, comemorei e fui feliz. Me lembro das minhas primeiras lágrimas por sua causa. Foram de felicidade, depois do gol de Washington contra o São Paulo. Tempos depois, vieram as de tristeza, depois da final contra a LDU. Ali pela primeira vez senti raiva de você, a primeira de muitas vezes que te odiei, que me irritei, que chorei.

Mas foi assim que passei a te entender. Vi que você não funciona como os outros. Você é diferente. É inesperado, surpreendente, e é isso que te torna único. Você consegue chegar a uma final continental e em seguida lutar contra um rebaixamento. E fugir. Em dose dupla. Na segunda, como herói, como Guerreiro.

Aprendi Fluminense, que você é o mais imortal dos imortais. Não quero roubar o apelido de outro time, mas por mais que digam que você está morto, acreditem, não está. Já falaram isso antes de eu te conhecer. Sim, eu sei de seus anos negros, pois conheço seu passado inteiro, de ponta a ponta. Fiz questão de te conhecer, e saber que não somos os mais vitoriosos nem os mais vezes campeões, mas que somos orgulhosos por sermos os mais tradicionais, e isso basta.

Conheço todas suas glórias, Fluminense, e também suas derrotas. Me orgulho muito de suas conquistas, mas também me orgulho de saber que quando te derrubaram, você se reergueu e voltou mais forte do que nunca, e eu sei Fluminense, como ninguém, que não é dessa vez que vão nos abalar.

Talvez eu tenha sido diferente esse ano. Te esqueci um pouco, me afastei mais do que devia. Mas hoje, acredito que foi melhor para mim. Se eu continuasse como eu era, hoje não estaria sequer escrevendo esse texto. Acho que amor é assim, Fluminense... nós aprendemos a amar, para não sofrermos tanto quando o parceiro vacila. Sei que não foi culpa sua, Fluminense, é culpa dos que te administram, que dizem que te representam. Mas eu sei que quem te representa melhor sou eu e todos os outros Tricolores, e nós Fluminense, nós não iremos te abandonar hoje, nem amanhã, nem nunca.

Digo teu nome quando me perguntam qual time que torço desde 2002, e desde 2008 canto teu hino como se fosse minha oração. As alegrias que passei ao teu lado me fortalecem para superar qualquer tristeza que vier. Eu te amo, Fluminense, e tenho a certeza de que nunca vou te abandonar.

Não deu

Chegou perto amigos. Por questão de um gol quase evitamos que um ano horrível fosse concretizado. Mas ele foi. Pela primeira vez o campeão brasileiro é rebaixado no ano seguinte a sua conquista.

Não caímos hoje. Hoje fomos Guerreiros. Hoje viramos um jogo difícil e vencemos, mas em razão da vitória do Coritiba por 1x0 diante o São Paulo, de nada adiantou nossa vitória.

A verdade é que caímos a muito tempo. Caímos quando desmanchamos nosso elenco, caímos quando contratamos jogadores de qualidades bem duvidosa e caímos quando fomos obrigados a improvisar em todas as partidas em razão de lesões e mais lesões. Foi um ano maldito, que era difícil de reverter. E até me pergunto se merecíamos reverter.

A torcida merecia. A torcida ajudou e merecia ficar. Mas o time não. A diretoria não. Infelizmente, a queda foi justa.

Agora é se levantar. Anos depois de nossa queda em 1997, estamos mais uma vez na série B. E que dessa vez a gente faça diferente daquela ocasião, e que enfim possamos vencer a segunda divisão e retornar em 2015 prontos para voltar a almejar aquilo que nós sempre sonhamos: o Brasil, o continente e o mundo.

Força Fluminense, a sua torcida está contigo.

É hoje

Mais de um ano se passou entre o dia que o Fluminense conquistou seu treta-campeonato brasileiro e o dia de hoje. A diferença brutal de situações parece incompatível com o curto espaço de tempo, mas uma série de fatos levam à essa surreal realidade, que nos assusta tanto e hoje promete no matar durante noventa minutos e depois disso nos ressuscitar ou nos enterrar de vez.

São noventa minutos que separam o atual campeão brasileiro de permanecer na elite ou de ser o primeiro campeão a cair no ano seguinte. O pior é que não são apenas os noventa minutos em Salvador que decidem tudo isso. Existem outras duas partidas que colocam em jogo nossa vida. Enquanto o Fluminense confronta o Bahia, o Vasco visita o Atlético-PR e o Coritiba enfrenta o São Paulo.

O post anterior explica a situação. O Flu precisa ganhar e torcer para tropeços simples (meros empates bastam) de Vasco e Coritiba nos outros jogos. É possível, mas é bem difícil. São 27 combinações de resultados possíveis, e apenas quatro nos interessam. Ou seja, aproximadamente 15% de chances de ficar (contas feitas por mim mesmo, como o adeus da matemática da minha vida).

Mas a matemática não calcula uma coisa: a fé.

A fé que tanto citei uma semana atrás é o fator fundamental hoje. Precisamos de fé, precisamos sim de um milagre. Precisamos ver um time que não tem qualidade nenhuma vencer fora de casa e torcer para seus rivais falharem, sendo o Coritiba enfrentando o já desinteressado São Paulo. Meu Deus, será possível?

Não sei, não posso prever o futuro. Mas posso acreditar, posso acreditar em cada segundo de jogo que vamos conseguir. Vou acreditar até o juiz apitar e decretar o fim do jogo. O nome disso é fé, é esperança, é torcida, é futebol.

Temos lá em cima João de Deus cuidando de nós. Cuidando de uma torcida que está acostumada a esperar até o último minuto, as vezes consegue, as vezes não, mas que não desiste em nenhum momento. Já tivemos muitos momentos de alegrias, muitos de tristeza, e hoje ninguém sabe o que será no fim, mas sei que estaremos com nossa bandeira na mão, nossa camisa no corpo e algumas palavras em mente: são tantos anos juntos na vitória ou na derrota e a certeza é que eu nunca vou te abandonar.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Leitura recomendada: Dívida com a série B? Acho que não

O site Globoesporte.com publicou hoje uma matéria realmente muito boa, à qual recomendo que todos leiam, inclusive aqueles que não torcem para o Fluminense, pois se trata da velha piadinha "pague a série B". Essa dívida realmente existe? Acho que não.

"São apenas três palavras e uma letra. Mas quando são reunidas na mesma frase, elas dão origem a uma expressão que vem mexendo com os torcedores brasileiros nos últimos meses - sejam eles tricolores ou não. Nos comentários das matérias publicadas sobre o clube das Laranjeiras, elas estão sempre lá. A cada rodada do Campeonato Brasileiro, a cada tropeço do Fluminense, a cobrança dos rivais aumenta. A defesa dos tricolores também. A verdade é que a frase "Pague a Série B" ganhou ainda mais fama recentemente. E deu origem a uma série de questionamentos.

A expressão remete ao tempo em que o futebol brasileiro permitia as chamadas viradas de mesa. No fim dos anos 90, o Fluminense foi rebaixado três vezes seguidas. Em 1996, caiu para a Série B. Depois de um escândalo de manipulação de resultados envolvendo Atlético-PR e Corinthians, o rebaixamento daquela edição do Campeonato Brasileiro foi cancelado. Em 1997, o Flu caiu novamente. Disputou a Série B no ano seguinte e amargou a queda para a Série C. Em 1999, sob o comando de Carlos Alberto Parreira, o Tricolor ganhou a Terceira Divisão. Mas, graças a uma nova polêmica envolvendo outros clubes, acabou pulando direto para a elite do futebol brasileiro, o que até hoje incomoda os seus rivais e virou motivo de brincadeiras.
Para o advogado tricolor Mário Bittencourt, no entanto, o Fluminense não deve nada ao futebol brasileiro. Segundo ele, o clube foi beneficiado por "algumas mudanças originadas em problemas alheios à sua vontade". Mas ele não deixou de lamentar o que classifica como um ato negativo que acabou marcando a situação: o fato de o então presidente Álvaro Barcellos ter aberto um champanhe para comemorar a permanência na Série A em 1997.
- A rigor, é uma grande mentira que os adversários repetem tentando transformar em verdade. Fato é que o Fluminense não esteve envolvido em nenhuma virada de mesa. O Fluminense, como vários outros clubes no Brasil, acabou sendo beneficiado por algumas mudanças originadas em problemas alheios à sua vontade. Frise-se, em uma época onde as mudanças ocorriam com frequência. Basta analisar caso a caso, ler a história real e ver que não há, em nenhuma delas, qualquer envolvimento do Fluminense, seja de fato ou de direito. Talvez, por terem sido os últimos episódios deste tipo no nosso futebol, e, pelo fato do Fluminense ter vivido naquela época os seus “anos de chumbo”,  essa vinculação tenha sido feita de forma maliciosa, até mesmo para ofuscar episódios anteriores envolvendo outras equipes. Só que do ponto de vista do fato e técnico - e digo isso como torcedor e advogado - não existiu qualquer participação direta ou indireta do Fluminense nestas mudanças que todos chamam de “virada de mesa”. Aliás, a marca que existe certamente está relacionada à inconsequência de um ex-presidente do clube, que, de forma lamentável, comemorou o nosso retorno em 97 em frente às câmeras - frisou."

domingo, 1 de dezembro de 2013

A Última Rodada

"Como subir a escadinha de volta ao topo do poço"
Hora de pegar a tabela do Campeonato Brasileiro e analisar as combinações de resultados da última rodada que irão salvar o Fluminense.

As contas são bem simples, e o cenário na verdade é apenas um.

Começa com uma vitória sobre o Bahia. Ponto. Isso é obrigação máxima. O time baiano já se livrou das chances de cair e não é adversário direto na luta contra a queda, logo o jogo em Salvador se torna menos tenso do que se ambos estivessem brigando pelo mesmo objetivo: permanecer na série A.

Quero acreditar numa vitória, por mais sofrida que seja um 1x0, acredito que esse será o placar.

Tal objetivo só será alcançado nas Laranjeiras no caso de, além de vencer o Bahia, o Vasco e o Coritiba não vencerem seus jogos.

Vamos analisar o seguinte. No jogo Atlético-PR x Vasco o clube rubro-negro está muito disposto a ver o Coritiba na Série B, assim como o Fluminense -velha rivalidade. No entanto, a vaga do Atlético na Libertadores ainda não é certa, e precisa apenas de um empate para se confirmar. O empate só rebaixaria o Coxa no caso do time verde perder por três gols de diferença para o São Paulo, e só rebaixaria o Fluminense em caso de falha diante o Bahia. Ou seja, pro Vasco o empate não interessa, pro Atlético-PR sim.

Aqui, acredito muito em um empate, pois uma vitória rubro-negra jogaria a zero a chance do Coritiba e do Flu caírem juntos -sonho do Atlético-PR. E o Vasco não tem time pra bater o Atlético, que também não quer correr o risco de perder sua vaga. Pra mim, 1x1.

Em São Paulo, o Coritiba joga sua permanência sem depender de ninguém contra o São Paulo, já desinteressado no campeonato. Apenas a vitória interessa o clube paranaense, já que um empate ainda colocaria em risco sua permanência.

Poderia apostar numa vitória paranaense nesse jogo, mas talvez a questão de nervosismo possa interferir bastante, e o São Paulo está sem objetivos mas não está de bobeira, pode arrancar um empate. Além do mais, o técnico Muricy Ramalho pode querer dar uma força ao seu ex-clube (ou não...). Acredito em outro 1x1.

Em resumo, para o Fluminense continuar na série A ele precisa "apenas" ganhar do Bahia e torcer por simples tropeços de Vasco e Coritiba em seus respectivos jogos.
Tabela final, com uma vitória do Flu e empates de Vasco e Coxa.
Número de vitória da vantagem ao Tricolor contra os paranaenses

Fé em João de Deus e vamos esperar passar essa semana de apreensão.

A fé



Torcida Fluminense choro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Entre ver o que te assusta ou não olhar, qual a sua escolha?
(André Durão/Globoesporte.com)
Eu confesso que estava otimista à algumas rodadas atrás. Acreditava que o time não iria ser rebaixado, que iria mudar de postura na reta final e que iria superar seus adversários em casa com raça e vigor...

Não é isso que vejo. Vejo um time que me faz perder as esperanças de conseguir fugir do rebaixamento, por que não consegue se impor em casa, e passa por um momento típico de time que está prestes à cair. Tudo dá errado, poucas chances são criadas, e as que são, muitas acabam desperdiçadas, a bola bate rebate e sobra no pé do atacante adversário, o passe não chega...

Nada adiantou lotar o Maracanã de 44 mil Tricolores. A fé de cada um daqueles 44 mil Tricolores poderia ser o combustível para uma vitória heroica que poderia salvar o time do rebaixamento sem depender dos outros. Mas a fé de todos os Tricolores, presentes no Maraca ou não, não foi suficiente.

A fé dos Tricolores não foi suficiente para curar o corte de sete pontos na mão esquerda de Cavalieri, que ainda dolorida não teve forças para conter o chute de Tardelli. Mas a fé dos Tricolores foi quem ajudou o arqueiro a voar no chute de Luan e com a mesma mão esquerda salvar.

Gum gol Fluminense x Atlético-MG (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Gum conclui um lance confuso e agitado que terminou
no gol de empate (André Durão/Globoesporte.com)
A fé dos Tricolores esteve presente no gol de Gum, que conseguir fazer a bola viajar de cabeça em cabeça até chegar nos pés do zagueiro e empatar. A fé dos Tricolores encarnou em Wagner, que colocou Biro-Biro na frente de Victor e viu o atacante tocar por cima e virar no segundo tempo.


Aaah a fé... ela estava ali, funcionando. A fé de cada Tricolor ajudava a operar mais um milagre. Mas, do que adianta tanta fé, se no fim, o time não ajuda? A postura covarde do time em se acuar e tentar segurar o Atlético em seu campo foi punida, de forma dura e triste.

Você não pode deixar um time campeão da Libertadores te pressionar. Você está jogando em sua casa, cheia, você é quem tem que mandar. Mas não foi assim. Quem mandou foi o Atlético, que dominou o jogo e na persistência das bolas altas empatou com Alecsandro, já aos 37 do segundo tempo.

Mesmo com a corda no pescoço, o Flu não reagiu e teve a benção de ter a fé ao seu lado. Tardelli teve tempo ainda para carimbar o travessão num chute colocado, pouco antes do apito final que decretara o 2x2 no Maracanã.

A situação conspira contra nós. Não dependemos mais apenas de nós mesmos. São contas e combinações de resultados que podem nos salvar.

O que nos resta?


domingo, 24 de novembro de 2013

Pouco futebol, poucas palavras

Montillo e Rhayner jogo Santos e Fluminense  (Foto: Nelson Perez / Site Oficial do Fluminense)
Quem olha assim acha que o Rhayner foi à campo jogar... tsc tsc
(Nelson Perez/Fluminense Oficial Site)
Não vou comentar a partida ridícula de hoje.

O Fluminense perdeu por 1x0, mas deveria ter perdido por mais.

Salvo Cavalieri, nenhum outro Tricolor mostrou empenho diante o já de férias Santos.

Sábado tem o Atlético-MG no Maracanã. É vencer ou vencer.

De lavada, Peter derrota Deley e pega mais três anos de Fluminense


Do início ao fim só deu Peter. Conforme indiquei no pst anterior, a vantagem do sr. Siemsen só aumentava a cada indicação de boca de urna, e no fim, foi completamente esmagadora: 1939 a 489.

Peter Siemsen Eleito Presidente Fluminense (Foto: Edgard Maciel)
Peter comemora vitória com seus aliados. Mais três anos de Flu (Edgard Maciel de Sá)
A expectativa é que o novo triênio seja tranquilo quanto a sua vitória. Mais uma sequência de títulos, inclusive a Libertadores, e a sonhada construção do CT, que é peça imprescindível para um time campeão.

Boa sorte Peter, o Dá-lhe Nense! torce por mais três anos grandiosos à frente do clube.

sábado, 23 de novembro de 2013

Em meio da fuga do rebaixamento, clube vota hoje por novo presidente

No campo, duas vitórias seguidas que tiraram o clube da zona do rebaixamento e já deu novos ares no clube. Na diretoria, uma contratação que deu moral ao atual presidente mas algumas falhas que põe em dúvidas a sequência do mandato de Peter Siemsen. Tudo isso será posto à prova hoje, onde os sócios Tricolores irão ao clube para decidir seu novo presidente.

Na chapa 1, a oposição comandada pelo ex-jogador do clube Deley. Pela chapa 2, Peter tenta sua reeleição. São cerca de 8.200 sócios votantes, mas apenas 3.500 são esperados para comparecer e eleger seu presidente para os próximos três anos. A eleição vai até as 18h, e terá seu resultado definido até as 22h.

Até o momento -12h40- a boca de urna dá vitória à Peter Siemsen. Mais informações em breve.

-Atualização das 13h20: Peter vai vencendo por cerca de 400 votos de diferença. O resultado aproximado do momento informado pela boca de urna é de 600 à 200.

-Atualização das 14:50: Diferença aumenta para 639 votos. No momento Peter 905 x 266 Deley. Se a diferença for confirmada no resultado oficial no fim do dia, Peter vencerá por capote e todos da sua chapa estarão na sua equipe à frente do clube.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Descanse em paz, Jancarlos

Não tinha certeza se deveria fazer este post ou não.

No entanto, acho que seria justo ao menos uma breve recordação e homenagem ao ex-Tricolor Jancarlos, lateral direito que iniciou sua carreira no Fluminense em 2001, onde ficou até 2004.

A sua carreira foi encurtada hoje, devido a um fatal acidente na BR-040, quando voltava de Itaipava. Aos 30 anos, Jancarlos iria assinar com o Duque de Caxias, onde atuaria no ano que vem. O lateral teve passagens por Juventude, Atlético-PR, São Paulo, Botafogo, Cruzeiro e Bahia, passando por times menores desde 2012.

O Dá-lhe Nense! hoje está de luto e lamenta a ocorrência. Desejo força à família e aos amigos, e à todos aqueles que conheceram Jancarlos e tiveram a oportunidade de trabalhar com ele.

domingo, 17 de novembro de 2013

#OConcaVoltou

Confiram o vídeo exibido no Maracanã antes da partida de hoje, contra o São Paulo.



Confesso que ri no momento que o presidente Peter Siemsen passou a bandeira pro lado, e logo em seguida Conca pegou a bandeira kkkkkkk
No entanto, foi bem bolado, mostra a sinceridade da relação entre o jogador e o clube, que ano que vem estarão juntos para dar alegrias a nós, Tricolores.

Só existe um Time de Guerreiros... e ele venceu hoje

A alguns jogos atrás, a torcida do São Paulo resolveu comemorar a recuperação de seu time gritando "Time de Guerreiros" nos estádios. No entanto, essa marca já está fixada com as cores do único Tricolor na face da Terra, e não tem nada de outro time vir e querer se denominar guerreiro. Da mesma forma, só há um Imortal, o Grêmio, e um Soberano, o São Paulo. Então, só há um Time de Guerreiros, o Fluminense.

E hoje isso ficou claro. Num combate entre Guerreiros e "postulantes ao cargo de novatos no exército", o Fluminense mostrou que ele é o único Time de Guerreiros que tem, e confirmou que vive um momento de ascensão e que série B é o caralho.

Não foi um jogo fácil. Era pra ser, afinal, o Maraca recebia novamente cerca de 37 mil Tricolores, que estão apostando no time, e além do mais, o São Paulo utilizava algumas peças reservas de seu elenco... coisa que já acontece com o Flu desde o início do campeonato praticamente. No entanto, essas peças reservas resolveram dificultar a vida do Tricolor, e numa bela trama conseguiram abrir o placar com Wellinton.

Foi aí que a Torcida se mostrou presente. Diferente de momentos anteriores, ela não vaiou, e puxou aquele velho cântico que brilhou na Libertadores 2008, inclusive quando o Flu eliminou o São Paulo: "Eu canto Nense quando o time vai bem, eu canto Nense quando o time vai mal, um gol sofrido não vai me abater e não vou parar de cantar... e Dá-lhe Nense!". No embalo de sua Legião de apaixonados, o Fluminense cresceu, e foi com Jean que deixou tudo igual.

Num primeiro momento, ele recebeu livre, e no mano-a-mano com o goleiro Dênis, mandou no travessão. A bola voltou pra intermediária e Samuel (no seu único bom lance no jogo) disparou um forte chute, que fez Dênis espalmar da forma falha pra área e ver Jean concluir de cabeça, agora sim balançando a rede e fazendo tremer o Maraca: 1x1.

O restante do jogo dispensa comentários. Foi uma partida sofrível até os 43 minutos do segundo tempo. Depois de muitas falhas pros dois lados, faltas, chutes errados e chuva, veio o momento mágico do futebol. Mais um escanteio pro Fluminense. A bola viaja até encontrar a cabeça de Gum, que anteriormente havia tentado uma bicicleta que prometia encerrar ali a história do futebol caso se tornasse em gol. Mas não veio o gol de bicicleta, mas os Deuses do Futebol, admirados com a coragem anterior do zagueiro, lhe retribuíram e o colocaram no lugar certo e na hora certa. Gum se abaixou e acertou a cabeça na bola, desviando-a para o ângulo superior direito do arqueiro são-paulino e estufando as redes da trave direita das cabines do Maracanã. Uma explosão de êxtase no Maior do Mundo, que festeja o gol daquele que já se consagrou em gols decisivos anteriores.

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"GUUUM GUERREIROO GUUUM GUERREIROO"
Gum, o camisa 3, tão julgado, tão odiado, mas tão amado. Gum, aquele que leva o apelido de Guerreiro e assim é ovacionado pela Torcida é justamente aquele que prova para os que se acham Guerreiros quem é Guerreiro de verdade.

Guerreiros veste verde, branco e grená, e não vence apenas uma batalha, vence guerras e guerras desde 2009. Guerreiro, São Paulo, é o Fluminense.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Visita rápida pra não voltar mais: Flu vence e deixa o Z4



Já era de se esperar. A fase pode não sr boa, muito menos algo próximo disso, mas ao menos ganhar do último colocado, que possuia apenas quatro vitórias em 33 jogos era uma obrigação. E agora os números do já rebaixado Náutico pioraram, pois ontem foi a primeira vítima de Dorival Júnior no comando do Flu, que fez da estadia do Fluminense na zona do rebaixamento apenas uma breve visita que esperamos não se repetir mais.

fluminense x náutico torcida (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Torcida Tricolor teve uma noite feliz no Maraca
(Edgard Maciel de Sá)
O Flu não teve dificuldades na partida, mas poderia ter criado um placar mais elástico se tivesse com o time em melhor forma. No entanto, assustou o ex-Tricolor Ricardo Berna, hoje defensor da meta alvi-rubra. Berna não pode ser visto como culpado do momento do Timbu, o time em si é fraco e inexpressivo. Diego Cavalieri teve uma noite tranquila e pode observar a festa dos 30 mil presentes no Maracanã com facilidade, e felicidade.

Felicidade esta que começou aos 16 minutos, quando uma boa trama do time chegou aos pés de Wagner, que na proximidade da meia-lua dominou e mandou uma canhotaça linda no ângulo, abrindo o placar com um verdadeiro golaço, estufando a rede e o peito dos Tricolores.

Wagner comemoração jogo Fluminense x Náutico (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Wagner recebe abraço de Gum. Golaço do camisa 19 abriu o placar
(André Durão)
O jogo seguiu tranquilo. O setor defensivo, dessa vez formado por Julião na lateral direita, Gum e Euzébio na zaga e Digão na lateral-esquerda, se mostrava seguro, mas pouco exigido. Digão por sinal mostrava boa presença defensiva, mas pouca eficiência no ataque, onde pouco se arriscou, devido a suas características mais defensivas. Outro nome que mostrou presença defensiva foi Willian, volante que retornou ao time com a chegada de Dorival. Se mostrou firme e segurou bem os avanços pelo meio.

O restante do time seguia sem muita inteligência, ainda sente falta de um camisa 10 nato e um centro-avante decisivo. Mas enquanto faltar estes, temos Wagner e Samuel, sendo que o camisa 31 entrou no segundo tempo, na vaga de Marcos Júnior. O como de costume, o atacante não ia passar em branco contra o Náutico. Logo aos cinco minutos, ele iniciou a jogada com um passe de costas e por cima para Wagner, que penetrou a área, chutou e viu Berna espalmar pro meio da área. Samuel estava lá só pra mandar pra rede, fechando a conta antes mesmo da festa acabar.

Os 40 minutos restantes não se mostraram muito empolgantes, mas foi o suficiente para a Torcida sentir sua moral novamente elevada poder gritar em alto e bom tom que "segundona é o caralho". A ´serie de nove jogos sem vitórias chegou ao fim, e outra mais preocupante também. Desde a 19ª rodada, na vitória por 1x0 contra o Bahia que não terminávamos uma partida sem sofrer gol. É o fim de uma era negra e o retorno das luzes às Laranjeiras.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Peter não demora e Dorival Júnior é o novo técnico do Flu

Vai que é tua Dorival
Não teve tempo para pensar ou sequer lamentar. O Fluminense foi rápido no gatilho e já anunciou seu novo treinador: Dorival Júnior.

A decisão foi tomada pelo presidente Tricolor Peter Siemsen, que apostou no currículo de campeão da Copa do Brasil pelo Santos em 2010 e da Recopa Sul-Americana em 2011 pelo Internacional do treinador.

No entanto, seu último clube foi o Vasco, onde teve um retorno bem diferente de sua marcante passagem em 2009, quando foi campeão da série B. No ano seguinte, foi "boicotado" pelos jogadores e foi demitido, quando assumiu o Santos e venceu a Copa do Brasil, no time que tinha Ganso, André e Neymar. Desde então passou por Atlético-MG, Inter e Flamengo, até que voltou ao Vasco, onde não fez nada além de levar o time para um momento ruim que está instalado até hoje em São Januário.

E aí, foi uma boa? Vai dar certo? Vamos torcer, e muito, para que sim.

Vale lembrar que o contrato com Dorival é apenas até o fim do ano.

Agora sim: Luxa está fora do Fluminense

Sem mais chances, a vez de Vanderlei Luxemburgo no Fluminense chegou ao fim.

Antes do Fla-Flu criou-se um clima de incógnita a respeito da permanência do treinador. Ele ficou, ele saiu, ele ficou. Tinha mais uma chance, perdeu. Por incrível que pareça continuou no clube com o aval de Peter, dizendo que ele não sairia. Pegou uma semana inteira em Atibaia treinando o seu time para enfrentar o Corinthians. Veio o Corinthians, perdeu... depois do jogo teve audácia de dar os parabéns ao seu time pela luta, o que foi a gota d'água pra torcida, que foi premiada com a notícia da demissão de Luxa agora de tarde.

A decisão parece ter vindo do próprio presidente Peter Siemsen, que dá fim a era Luxa, que se estendia desde o final de julho. O técnico vivia um momento de turbulência no clube, que prolongava uma sofrida série de três derrotas seguidas em uma de nove jogos sem vencer, sendo que última ontem, contra o Corinthians por 1x0, colocou o time da zona do rebaixamento.

Mais notícias em breve, aqui no DN!.

domingo, 10 de novembro de 2013

Bem-vindo à Zona

Hoje não consegui nem me irritar. A falta de vontade e vida do Fluminense é contagiante. Se antes ao menos ele produzia pouca coisa em alguns raros momentos de brilho, hoje o time foi entre ridículo e apático. Hoje o sentimento foi de pura tristeza e decepção, pois o nosso campeão nacional está cada vez mais afundado no campeonato.

Hoje conseguiu enfim cumprir sua aparente missão, que era entrar na Zona do Rebaixamento. Imagino cada um daqueles filhos da puta depois do jogo com um sorriso na cara comemorando o feito, afinal, lutaram muito pra conseguir isso. E o maior sorriso tá na cara do Luxemburgo, que ainda tem a cara de pau de dizer que o time tava de parabéns pela luta. Sobrou alguma dúvida em relação de que esse time é demasiadamente sem vergonha?

Sinto pena de ver o Diego Cavalieri ter que segurar toda a responsabilidade aos 44 do segundo tempo ao ter um pênalti pra defender. As múltiplas cagadas cometidas pelos três patetas Gum, Leandro Euzébio e Anderson -expulso no lance do pênalti- só podem resultar numa coisa: ataques inimigos. Aí sobra tudo pro camisa 12, que não conseguiu evitar a derrota, que já é a número três na sequência de fracassos que se acumula desde a virada sofrida contra o Vitória.

Mas a culpa não é só do setor defensivo. O meio campo é tão improdutivo quanto um touro reprodutor castrado. O ataque é tão inútil quanto uma placa de pare no meio do insano transito indiano. Alias, o ataque é parado. Rafael Sóbis não sabe quando que vai acertar um chute e marcar aquele golaço, mas quando não arrisca, nada faz. E Marcelinho... porra, quem diabos é Marcelinho? Por que contrataram esse louco? Bota o Fred com uma perna só que é melhor!

O meio de campo que conta com o maestro Wagner não cria absolutamente nada. O cara ta pra estrear desde aquele Fluminense e Volta Redonda, que tive o prazer de ver ano passado. Reza a lenda que ele estreou ali, mas que em certos jogos um dublê dele foi à campo e fez uns gols. No resto, o que esse cara fez? E Felipe? Me lembra o filme "O Retorno da Múmia".

No fim das contas, Corinthians 1x0 Fluminense, e time no Z4, em razão de que Vasco empatou com o Santos e o Criciúma venceu o já rebaixado Náutico por 1x0. Vale lembrar que o time de Recife é o nosso próximo rival, e temo pelo resultado.

sábado, 9 de novembro de 2013

Pré-contrato assinado e uma certeza: Conca está de volta!

Darío Conca comemora gol Guangzhou Evergrande (Foto: Reprodução / Sina.com)
"iAdios China! iVoy volver al Flu, club de mi
corazon! Gracias por todo" (Sina.com)
O ano de 2013 pode ter sido uma catástrofe para os Tricolores, mas a falta de títulos e o desespero no Brasileirão pode ser ao menos aliviado com uma ótima notícia: Dário Conca vai volta para 2014! Não se trata de especulação ou sonho, é uma certeza que foi concretizada hoje, quando o argentino assinou seu pré-contrato com o Fluminense garantindo seu retorno para a próxima temporada, ainda firmando um contrato de três anos com o clube, com um salário igual ao de quando deixou o Flu em 2011: R$ 700 mil.

Maiores notícias ainda não foram divulgadas pelo clube pois estão aguardando a gravação de um vídeo com o craque. No filme, provavelmente Conca dará "pessoalmente" a notícia a todos os espectadores. Uma equipe do marketing Tricolor já foi enviado à China para realizar a ação.

No momento, Conca comemora a conquista da Liga dos Campeões da Ásia com o seu atual clube, o também campeão chinês Gunagzhou Evergrande. O argentino ainda disputará o Mundial Interclubes da FIFA pelo time vermelho, e pode enfrentar o Atlético-MG, campeão da Libertadores, ou o campeão europeu, o alemão Bayern de Munique. Por maior que seja o destaque de Conca na competição, nenhum time no mundo vai poder abrir o olho, afinal, o Conca já é nosso!

Seja bem-vindo de volta, maestro!

domingo, 3 de novembro de 2013

Finados atrasado no Fluminense

Confesso que passei um bom tempo sem me estressar de verdade como Fluminense. Por pior que ele estivesse, eu tava levando... mas hoje não deu. No começo, uma derrota até seria compreensível. O time é fraco, o Flamengo está numa fase melhor. Seria natural perder. Mas durante o jogo o cenário parecia indicar uma possível vitória Tricolor.

Estávamos bem. Quantas chances foram criadas e igualmente desperdiçadas? Esse foi o pecado. Afinal, quem não faz, toma. E assim foi, exatamente assim. Depois de mais um ataque falho, o Flu viu o urubu emplacar mais um veloz contra-ataque, que dessa vez deu certo. Bola batida pra pequena área e GUM chegou jogando a bola dentro. Saudaram Hernane, mas foi pior do que isso. Foi gol contra. Aos 44 do segundo tempo, um gol contra decidiu o clássico.

Eu já estava me enervando com as chances perdidas, mas o gol sofrido foi de mais. A tempos eu não xingava tão alto, ou batia tão forte na mesa. Mas esse time conseguiu me fazer ultrapassar meu limite de fúria hoje.

E Luxemburgo, por favor, não insista. Se nossa incompetente diretoria te manter, por favor, peça as contas. O que você fez hoje foi ridículo. Escalação ridícula, cheia de improvisações desnecessárias. Pediu pra perder, pediu pra ser demitido e acabou afundando o time.

Estamos na beira da degola. João de Deus nos salve, por que por mais que não estejamos no Z4 ainda, os sinais indicam que nosso caminho não é pra cima, e sim, pra baixo.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Última chance

Novela de Luxa ganha revira-volta e treinador ganha última chance: vencer o Fla-Flu

vanderlei luxemburgo  fluminense   (Foto: Flickr Fluminense)
Luxa pensativo... pense bem Luxa, qualquer erro domingo pode custar bem caro
(Flickr Fluminense)
A permanência de Vanderlei Luxemburgo tomou ares dramáticos desde ontem. Ao início da tarde, a vida de Luxa no Flu era uma incógnita, mas que ao fim da mesma ganhou a certeza de permanência. No entanto, de noite veio a notícia de que o treinador havia caído. Ledo engano. Na manhã de hoje, lá estava Vanderlei comandando o treino e uma certeza entre todos: ele não saiu.

Na verdade, não ainda. Tudo pode mudar dependendo do resultado do Fla-Flu de domingo, às 19h30. Enfrentando seu time do coração, Luxa tem que provar seu valor e reconquistar a Torcida, que mostrou certo apoio a sua permanência nas redes sociais.

Pessoalmente, não encaro a demissão de Luxemburgo como um fator positivo. Estamos a oito jogos do fim do Brasileirão e mudar de técnico a esta altura é bastante arriscado, ainda mais com as fracas opções disponíveis. Além do mais, Vanderlei pode ter suas falhas ao escalar o time, mas a realidade é que não existem boas peças no elenco. Estamos enfrentando questões de lesões, suspensões e o tivemos importantes peças vendidas.

Para agora, resta esperar que Luxa realmente vença o Fla-Flu e então embalar numa sequência positiva. Caso contrário, sua queda será certa e aí teremos que orar para João de Deus abençoar este time. Já para o ano que vem, contratações de importância são extremamente fundamentais. O retorno de Conca cairá como uma luva ao time, que também necessita reformular todo o setor defensivo -me refiro a laterais, zagueiros e volantes. Se isso não ocorrer, teremos mais um árduo ano pela frente. Mas primeiro, vamos nos livrar desse horroroso 2013 sem mais sofrimentos.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Após passar o dia na corda bamba, Luxemburgo é demitido

luxemburgo rodrigo caetano fluminense (Foto: Nelson Perez / FluminenseFC)
Não deu pro "profexô". Rodrigo (esq) foi favoravel
a queda de Luxa, que dá adeus após insistencia
de Celsão (Nelson Perez/Fluminense)
Não adiantou Celso pedir. Dessa vez Peter mostrou quem é que manda -ou quem pelo menos deveria mandar, e deu um ponto final na história entre Fluminense e Vanderlei Luxemburgo.

A tarde dessa terça-feira 29 foi dedicada a este tema. A diretoria se reuniu para debater a permanência do técnico, que chegou em julho para substituir Abel Braga. O presidente Peter Siemsen, o diretor executivo Rodrigo Caetano e o gerente de futebol Marcelo Teixeira esquentaram a cabeça ao debater o tema com o presidente da Unimed, Celso Barros. O "don Corleone" das Laranjeiras queria manter seu contratado no clube, ainda vislumbrando que Luxa foi uma contratação de impacto. No entanto, o "profexô" foi mais uma aposta da Unimed que não deu certo, e como desde o começo foi algo contra a diretoria, a sequência de 7 jogos sem vitória pesou forte e derrubou o técnico nesta noite.

Durante a reunião, muitos nomes foram cotados para substituir Vanderlei. Caio Júnior, Jorginho, Adilson Batista e Paulo Autuori foram os nomes postos em pauta, e que devem ser mais estudados agora com a vaga aberta.

Depois de passagens que não deixaram saudades em Flamengo e Grêmio, Luxa foi contratado como estrela pela Unimed, logo que Abelão deixou o clube -que já dava sinais que o ano seria ruim. No entanto, Luxa não contornou a situação, apesar de ter estreado com uma vitória sobre o Cruzeiro (1x0 no Maraca) e ter emplacado uma sequência de oito jogos invictos entre início de setembro e início de outubro, o geral do treinador não foi agradável. Foram 24 partidas, com apenas sete vitória, nove empates e oito derrotas, a última e derradeira dela no domingo, para a Ponte Preta, em pleno Maracanã.

E agora, quem vai nos salvar?

domingo, 27 de outubro de 2013

Em fim de semana de ENEM, Fluminense zera e vai ter que estudar sério pro ano que vem

Está difícil amigos. Enquanto escrevo estas linhas o jogo vai rolando. Já esta no fim, o placar esta 3x2. E não vejo que algo irá mudar no próximo minuto, já final do jogo.

O que vejo é um Fluminense fraco, apático e até ridículo. Alguns dizem que é um time jovem, mas o problema maior não são os garotos, e sim, a dupla de senhores que "defende" a zaga Tricolor. Seja Gum, Euzébio, Anderson ou Edinho, nenhum desses caras estão a altura de uma zaga que já teve Ricardo Gomes, Edinho (o verdadeiro), Thiago Silva...

rafael sobis fluminense Vitória série A (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
Sóbis marcou o dele, mas time não ajudou e segue em queda livre
Já são 7 jogos sem vencer... (Ricardo Ayres/Photocamera)
O jogo terminou agora. Os gols saíram quase em sequências. Primeiro o Vitória abriu, com Marquinhos. Falha da defesa, obviamente. Por sorte, houve uma falha do Vitória em seguida. Gol contra, mas o crédito foi pro Biro-Biro, que pasmem, foi o melhor Tricolor em campo. Isso por que no segundo tempo ele fez a jogada do gol da virada, anotado por Sóbis.

A virada tava ali, a vitória em mãos. O jogo tinha um público caprichado no Maracanã. Preços que pediam à Torcida comparecer, e ela compareceu (quase 30 mil torcedores). Compareceu pra ver o time tomar uma virada ridícula. Entre os 15 e 17 minutos do segundo tempo, Juan e William Henrique fizeram dois gols em mais vacilos da defesa.

Falei que eles tinham um homem a menos? Não. Mas sim, tinham, mas não parecia. Parecia o contrário, alias, sempre parece assim. Dizem que o Fluminense entra em campo com 11, mas não os vejo jogando. Ora ou outra surge os dois da defesa pra fazer merda, e ora ou outra surge um correndo pelo lado, tocando pra outro que toca pro outro, girando a bola, tendo pleno domínio dela (chegamos a 70% de posse hoje) como se fosse o Barcelona. É uma pena que não temos nenhum Messi, Iniesta ou Xavi no time, nem alguém que chegue a 10% do que estes três jogam... mesmo machucados.

Não existe a mínima esperança nesse time. Ele não tá lutando pra fugir, mas sim, pra ir direto pro rebaixamento. Na próxima partida, o Tricolor pode entrar na zona da degola em caso de derrota rpo Flamengo somada a vitória da Ponte Preta contra o Criciúma. Nada fácil essa vida de time campeão brasileiro, não?

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Mas eles vão voltar

Conca Guangzhou Evergrand e Kashiwa Reysol (Foto: Getty Images)
Mesmo atuando em um futebol de baixo nível
e pouco apelo, Conca conquistou os chineses
(Getty Images)
Essa semana anunciei o meu retorno aqui ao blog, e confesso que estou bem animado com esse retorno. Ainda pretendo tirar um tempo pra reajustar algumas coisas aqui no blog e enfim, marcar essa nova fase. Mas, mais importante do que eu voltar são dois ídolos voltarem a dar as caras. Dica um: cada um foi marcante em um dos títulos brasileiros. Não adivinhou? Dica dois: um foi vendido, o outro se machucou. Ficou fácil, né? É claro que estou falando de Dario Conca e Fred.

O retorno que mais anima a torcida Tricolor sem dúvida é a de Conca. Aguardando o retorno do eterno camisa 11 desde que o craque foi vendido ao Guangzhou da China, os Tricolores podem enfim começarem a criar expectativas pro retorno de Conca. O argentino já vai manifestando seu adeus ao clube chinês, e tudo vai indicando um retorno ao Fluzão, que deve começar a tomar rumos na próxima semana, quando seu advogado Marcos Motta se reunirá com a diretoria Tricolor para por em pauta o contrato que garantirá o retorno do ídolo Tricolor.

Já Fred, fora do time a um looongo tempo, vem se empenhando bastante para retornar a equipe antes da expectativa. Com uma previsão inicial de voltar apenas ano que vem, o capitão Tricolor vem dando duro pra voltar nessa reta final do Brasileirão. A lesão muscular que teve na coxa direita já não vem incomodando o atacante, e agora já vai voltando a treinar em campo, após um longo período em academia. Com isso, nosso camisa 9 da sinais de que cada dia está mais próximo de retomar o comando do ataque Tricolor e tentar ao menos dar um final mediano ao atual Campeão Nacional.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mas voltando ao assunto...

Agora que já estamos com o blog de volta, tudo entrando nos conformes, já está na hora retomarmos o assunto principal, ou melhor, o que deve ser único aqui no DN!: Fluminense.

Vamos fazer uma rápida retrospectiva desde o último post até aqui: Fluminense Tetra-campeão, relaxamento nas rodadas finais e derrota pro ridículo-sempre-ridículo Vasco da Gama -tal cena voltará a se repetir. 2013 começa, Carioca é ignorado e foco é total na Libertadores da América. Fracasso duplo. Com um milagre o time chega a final da Taça Rio mas perde pro campeão Botafogo, vencedor dos dois turnos. Na "Liga de los Campeones del America", eliminação pífia pro Olimpia: empate pro 0x0 em São Januário e 2x0 pros paraguaio lá na terra deles. Situação ruim, tem como piorar? Sim, o time detentor da faixa de campeão nacional começa irregular o campeonato, despenca de rendimento, passa rodadas namorando a zona de rebaixamento, vive um momento de levante, olha o G4 chegar cada vez mais peeerto... mas começa a enfrentar mais uma má fase, que se prolonga até agora. Falei que o Fred se machucou no decorrer do campeonato e tem previsão de retornar apenas ano que vem? Pois é, além disso, vários outros desfalques atormentam o time ao longo do campeonato, que é forçado a colocar vários moleques de Xérem na raça. Ou seja, estamos disputando o Brasileiro com um time baseado em Cavalieri e Rafael "Vaga-Lume" Sóbis, apoiado de vários novatos recém-promovidos e uma zaga que vive um momento cabuloso. Ufa! É isso? Por enquanto sim.

O final dessa história está por chegar. Embicamos na reta decisiva do Brasileirão, e nossa realidade é lutar contra o rebaixamento. Vamos cair? Creio que não. Os quatro times da zona vermelha obviamente não vivem bom momento (apesar de não conseguirmos ganhar deles (exceto o Naútico, o Timbu perde para todos... (menos pro Flamengo))) e não parecem que vão emplacar um tão breve.

Como o campeonato ainda está muito embolado, podemos emplacar uma boa sequência a seguir: Vitória em casa, Corinthians em turbulência em SP e Flamengo. Se contarmos com no mínimo uma vitória e dois empates (vamos ser realistas) já poderíamos dar uma alavancada na tabela. Se ganharmos do Corinthians claro que ajudaria, mas nada seria melhor do que encerrar o tabu de 0 vitória em clássicos esse ano. Aí além de enfim despachar a macumba, daríamos uma bica no rebaixamento e então teríamos nosso momento pra sentar, esquecer o ano e pensar numa forma de recolocar o Jato Tricolor no caminho dos títulos ano que vem.

That's all folks.

Saudações Tricolores.

EU VOLTEI!

Saudações Tricolores!
Tamo de volta na ativa!
Depois de um longo ano, resolvi ligar as máquinas e dar nova vida ao bom e velho Dá-lhe Nense!
As vezes abria o blog, olhava meus posts antigos, e me dava vontade de retomar as atividades, mas só agora resolvi voltar mesmo. Nada relacionado a má fase do time, que por sinal, é totalmente oposta à qual deixei o blog.

Como podem ver, o último post é sobre o título do ano passado, e agora, retorno com o time lutando contra o rebaixamento =(
No entanto, tenho fé que o time não vai sofrer com o drama de 2006, 2008 ou 2009. O time não está num bom momento mas existem piores -por incrível que pareça.

No entanto, vou trazer uma proposta um pouco diferente pra nova temporada do blog. Sem tanto serialismo, nem tanto compromisso. Vou levar ele mais na vista de torcedor mesmo, sem querer muita postura. Confesso que eu deveria manter a linha mais formal, já que tenho em vista entrar pra faculdade de jornalismo ano que vem, mas realmente não quero isso nesse momento.

Bem, antes de retomar ao Fluminense em definitivo, vamos colocar algumas coisas em dia? Primeiro, o que eu fiz nesse período de um ano. Bem, estou prestes a terminar o terceiro ano do ensino médio, então esse ano foi beeem corrido. Me dividi entre escola e música, principalmente. Acabei até dando uma relaxada com o Fluzão, foquei mais na minha banda de rock, nas bandas que gosto -inclusive passei uns dias no Rio em razão ao Metallica no Rock in Rio e acabei ganhando um Flu x Coxa de quebra, que infelizmente foi mais um vacilo do Tricolor; e claro, nos estudos, quando dava vontade -é, sinceramente, não deu muita vontade haha.

Mas agora to voltando aqui. Hora ou outra vou postar umas coisas aqui e vamos ver no que dá. Vou tentar dar mais divulgação ao blog pra ver se existe um retorno aqui ou vou escrever pra mim mesmo, anyway.

Essa semana aí o Fluzão ta de folga, mas domingo a gente recebe o Vitória no Maraca. Até lá a gente se fala. ST!