quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Com Flu B, Tricolor inicia Taça Rio

Um jogo sem grandes atrativos é o primeiro do Fluminense no segundo turno da Campeonato Carioca. Com menos pressão do que antes, o Flu vai à campo com seu time reserva na tarde dessa quarta-feira enfrentar o Resende em Volta Redonda.
O campeão da Taça Guanabara abre seus trabalhos na Taça Rio às 17h, escalado com Berna, Souza, Digão, Rosário e Carleto; Fabio, Jean, Lanzini e Wagner; R. Sobis e R. Moura.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pós-título: Elogios, homenagem e festa

Nada melhor que um título para deixar o ambiente em alta. Os próximos dias serão de festa nas Laranjeiras, mas na quarta-feira já tem trabalho, com a estreia na Taça Rio, contra o Resende. No entanto, agora é o momento para desfrutar do título, e com isso, cabem vários elogios aos companheiros e até homenagens à amigos.


Thiago Neves aproveitou o momento para  agradecer o apoio de seus companheiros nesse retorno, além de exaltar a atuação da equipe:


- Fico feliz pela volta, Celso, Peter, todo mundo confiou. Quero agradecer também aos jogadores pela recepção incrível


Veja imagens de Vasco x Fluminense (Foto: Alexandre Loureiro)
TN leva o trófeu junto à Diguinho e Deco, à quem rasgou elogios
(Alexandre Loureiro/Lancenet)

- O time hoje fez por merecer, foi uma grande partida de todos os jogadores. Foi uma apresentação de gala na minha opinião, mas o Campeonato Carioca está só na metade. Parabéns a todos. Estou muito feliz, ainda mais por amanhã (segunda) ser meu aniversário


Abel Braga fez coro com o meia. O técnico elogiou a grande atuação da equipe

Abel braga fluminense comemora gol vasco (Foto: andré Durão / Globoesporte.com)
Abel festeja um dos gols do Fluzão
(André Durão/Globoesporte.com)
- A equipe fez o melhor jogo do campeonato, da Taça Guanabara, justamente no momento mais importante. Foi uma exibição de gala. Sabíamos que um dos dois times ia sair mais alegre, mas acho que foi merecido (o título). Tivemos uma melhor atuação na partida mais importante. Os jogadores conseguiram arrumar forças não se sabe de onde. Mas isso é Fluminense, tudo vem com sofrimento. Esse Dedé é inacreditável, terminou o jogo como atacante- Abel aproveitou para comentar sua situação no cargo, que provavelmente já está estabilizado


- Acho que só vencemos porque nossa atitude, contra o excelente grupo do Vasco, foi também ofensiva, com Fred, Thiago Neves e Deco. Para mim, isso que eu passei, não muda minha maneira de pensar. Vou sempre, sempre, sempre fazer o que vier na minha cabeça. Eu estou feliz no Fluminense.


O elenco também foi exaltado pelo seu capitão. Com a Torcida Tricolor cantando ao fundo o grito de "Time de Guerreiros", que consagrou a equipe, Fred aproveitou para elogiar a torcida e a força do time


Veja imagens de Vasco x Fluminense (Foto: Cleber Mendes)
O Capitão ergueu a Taça, e valorizou a força do elenco e da torcida na conquista
(Cleber Mendes/Lancenet)

- Olha aí a música que a gente mais gosta de ouvir: "time de guerreiros". É isso aí que esse time é, um time de guerreiros. O que está sendo feito com esse grupo pela comissão... Mesmo com toda a dificuldade, toda a pressão, várias mudanças na equipe, o elenco é muito forte. - em seguida elogiando o apoio dos Tricolores


- Isso aí é a parte mais prazerosa, terminar esse campeonato e ouvir a torcida cantando essa música, porque nós passamos dificuldades, tivemos que nos superar em vários aspectos.

Sobraram elogios também para Deco. O camisa 20 foi elogiado por Thiago e Fred, que exaltaram o talento do meia

Veja imagens de Vasco x Fluminense (Foto: Cleber Mendes)
Deco ganhou muitos elogios após o jogo
(Cleber Mendes/Lancenet)
- Deco é um monstro, um fenômeno. Com a qualidade e experiência que ele tem, eu só posso agradecer por jogar ao seu lado. Thiago Silva é o monstro da zaga. Deco é o do meio-campo - comentou o camisa 7, seguido por Fred

- Monstro demais. Ele mais uma vez mostrou sua qualidade toda. Quano o Deco está em forma, não tem para ninguém. É um verdadeiro guerreiro. Representa muito dentro de campo, sempre orientando a todos. Foi o que ele fez nessa decisão, além do gol maravilhoso colocando a bola no trinco. Deco chama a responsabilidade para si. Até eu, que me acho um cara um pouco experiente, pergunto para ele o que fazer quando o bicho está pegando (risos) - brincou o artilheiro do jogo, com dois gols

Depois de tantos elogios, Deco preferiu comentar sobre a força de superação da equipe, que voltou à vencer um clássico no momento mais decisivo

- Independentemente se eu joguei bem ou não, o importante é que ganhamos. Estávamos precisando ganhar um clássico e veio no momento certo essa vitória. Sobre as críticas, ainda é muito cedo para falar se o time é bom ou ruim. Temos apenas um mês de campeonato. A cobrança é natural.

rafael sobis fluminense camisa marquinho (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Sobis aproveitou o título para homenagear o
ex-meia Tricolor Marquinho
(Edgard Sá/Globoesporte.com)
Já Rafael Sobis, que perdeu sua vaga de titular nos últimos jogos, preferiu homenagear seu ex-companheiro de clube Marquinho. O ex-camisa 7 Tricolor deixou a equipe em janeiro e foi por empréstimo ao Roma, onde permanecerá até o meio do ano. Sobis, após o jogo, vestiu a camisa branca do Flu com o número 7 às costas com o nome do meia.

- É um amigo nosso. Ele foi embora, mas seu coração ainda está no Fluminense - comentou o atacante

De longe, Marquinho agradeceu a homenagem e afirmou ter se emocionado com ela, além de ter festejado muito o título

- Fiquei emocionado em ver o doutor Celso Barros e o Rafael Sobis com a camisa que eu usava na comemoração do título da Taca Guanabara. Agradeço a eles pela homenagem e quero parabenizar todos os amigos pela conquista. Vibrei muito daqui e tenho certeza de que este será um grande ano para o Fluminense - disse o meia.


Celso Barros homenageia Marquinho
Celsão também homenageou Marquinho (Canal Fluminense)

Depois de deixarem o Engenhão, o elenco, comissão técnica e o departamento de futebol seguiram para uma churrascaria na Barra da Tijuca, onde haverá uma festa celebrando a conquista de hoje. Amanhã o Flu já volta ao trabalho, exceto os onze titulares, que ganharam um dia de folga.

Show de Campeão e Título de Guerreiro!

Foi histórico. 3x1 foi pouco para o que jogou o Fluminense na tarde de hoje. Com um baile de Fred, Deco, Nem, TN e cia, o Fluzão foi absoluto e mais uma vez mostrou por que não se deve duvidar do Time de Guerreiros. Com o título da Taça Guanabara, o Flu garante a sua vaga na grande final do Campeonato Carioca, que será realizada contra o campeão da Taça Rio, que já começa na quarta-feira, quando o Flu enfrenta o Resende no Raulino de Oliveira, às 17h.

O jogo começou equilibrado, mas dois jogadores faziam a diferença no lado Tricolor. Deco e Nem estavam inspirados, e o jovem atacante quase abriu o placar logo nos primeiros minutos, quando deu um lindo drible em Dedé, invadiu a área e bateu cruzado, pra fora. Deco era o cérebro da equipe, organizando os ataques do Fluminense. Somando a velocidade de Nem e a criatividade de Deco, o Flu levava perigo ao Vasco, que também ia bem ao ataque, mas com menos frequência.

O Vasco tinha dificuldades de penetrar a bem postado defesa Tricolor, que vem mostrando uma boa evolução nos últimos jogos. A aclamada zaga vascaína também ia segurando como podia, mas no chute de longe de Thiago Neves ela nada pode fazer, à não ser agradecer Fernando Prass pela estranha defesa, cedendo o escanteio ao Tricolor. Minutos depois, mais uma vez Wellington Nem surgiu pela direita, tentou chutar e foi travado, mas na sequência, tocou pra trás e Fred bateu, mas também foi travado por Rodolfo, desperdiçando uma grande chance.

No entanto, aos 33 minutos o maior susto até o momento. Anderson deu uma furada ridícula na lateral esquerda, e permitiu que Alecsandro recuperasse a bola e tocasse para Diego Souza. O camisa 10 da Colina bateu forte e acertou a trave. No entanto, o que parecia um susto pro Flu acabou virando um pesadelo pro Vasco. Na sequência do lance, o Tricolor foi avançando, tocando a bola em velocidade até chegar em Nem, que invadiu na área e foi barrado por Fagner. O juiz Marcelo de Lima Henrique não titubeou e assinalou a penalidade máxima. Na cobrança, o capitão Fred deu início à contagem batendo forte no canto esquerdo de Prass.

Fred thiago neves wellington nem fluminense gol vasco (Foto: andré Durão / Globoesporte.com)
Fred, TN e Nem comemoram o primeiro gol com dancinha
(Andre Durão/Globoesporte.com)


O Vasco tentou responder em seguida, mas o show estava só começando. Deco, que já tinha levantado a Torcida com um balão em Juninho, fez os Tricolores entrarem em êxtase com um gol sensacional. Aos 42 minutos, Thiago cobrou escanteio pela esquerda, jogando curto com Deco. O camisa 20, sempre inteligente, viu Prass mal colocado e resolveu arriscar dali mesmo, de longe. Com uma batida forte e precisa, o maestro fez os Tricolores explodirem com a bola entrando quase no ângulo do arqueiro cruz-maltino, que ainda tocou na bola, mas teve que engolir o golaço.

Na saída de bola, quase que o Fluminense mata de vez a partida. Rodolfo, desnorteado, se enrolou com a bola e permitiu o avanço de Thiago Neves, que tocou na saída de Fernando Prass. No entanto, a bola passou rente à trave do arqueiro vascaíno, para o delírio da massa Tricolor.

O primeiro tempo terminou com um surpreendente 2x0 no placar. A soberba vascaína havia sido destruída logo nos 45 minutos iniciais. A pergunta que ficava no ar era "onde está aquela equipe que se gabava de estar 100%?". A virada seria muito improvável, mas o futebol é um esporte inesperado, logo os Tricolores estavam animados, mas com um pé atrás, afinal, em duelo de equipes que gostam de adrenalina, era melhor deixar rolar.

O Vasco voltou mostrando que não ia se dar por batido na etapa final, mas ficou só na promessa mesmo, por que o Fluminense seguiu melhor em campo, e mortal nos seus ataques. Logo aos 11 minutos, Thiago Neves tocou para Fred, que de frente para Fernando Prass não perdoou e bateu no cantinho dele, e praticamente resolveu a parada.

Em festa, a Torcida Tricolor já festejava o título, que não vinha desde 1993. O coro de "Vice de novo" entoava forte no Engenhão, que já contava com alguns vascaínos deixando o estádio logo após o terceiro gol Tricolor. No entanto, o placar elástico deixou o jogo aberto e interessante. O Flu chegava perto de fazer 4x0, mas não conseguia finalizar as jogadas com sucesso. Já o Vasco, que contava com Dedé no ataque, era  persistente e guerreiro, mas não conseguia furar o bloqueio Tricolor.

O jogo parecia definido até os 30 minutos, mas o jogo resolveu pegar fogo de vez na reta final. Diego Cavalieri começou a trabalhar em excesso, e teve dificuldades em pegar um chute de Juninho. A torcida Tricolor já cantava "É Campeão!" quando Eduardo Costa, aos 38, mandou de cabeça pro gol, sem chances para Cavalieri. A Torcida deu uma esfriada, e se assustou com o lance seguinte, quando Dedé cabeceou na trave. A cada minuto que passava a Torcida ia voltando a ficar confiante, mesmo com a pressão cruz-maltina. O último suspiro vascaíno veio com Diego Souza e Alecsandro, que em sequência, viram Diego Cavalieri crescer e segurar o título merecido do Time de Guerreiros.

A Taça Guanabara volta às Laranjeiras depois de 19 anos. Foi a 9ª conquista Tricolor na competição. O fato curioso é que a classificação pras semi-finais, mesmo com a campanha irregular, só veio graças à vitória do Vasco sobre o Boavista. Assim podemos encerrar aqui mais um capítulo do Time de Guerreiros, que deixa a brecha para o próximo, que pode ser a conquista da Taça Rio.

Diguinho na mira do MPF por suspeita de contrabando

Emerson Diguinho Fluminense (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Tudo começou quando Sheik jogava no Flu
(Cahê Mota/Globoesporte.com)
Em outubro, a dupla Emerson Sheik e Diguinho estava sendo investigada por envolvimento em um esquema de contrabando de carros de luxo, montado por mafiosos israelenses e bicheiros cariocas. O assunto ficou esquecido até hoje, quando o atacante e o volante foram denunciados pelo MPF por estarem mais envolvidos no esquema do que parecia. De simples compradores, a dupla agora é acusada de também revender os carros.

A Justiça Federal irá analisar a acusação, e caso confirme a denúncia, a carreira de ambos pode se complicar com o desenvolver das investigações. Caso sejam confirmados como réus, a dupla poderá não participar dos jogos internacionais de suas equipes. Ou seja, Diguinho não poderá viajar com o Fluminense para os jogos na Venezuela e Argentina, e para os demais países caso o Flu siga avançando na Copa Libertadores. O mesmo vale para Emerson, com o Corinthians. As viagens só seriam permitidas com a autorização da Justiça.

O diretor-executivo do Flu, Rodrigo Caetano, comentou sobre o caso e lamentou a notícia ter estourado logo no dia da final da Taça Guanabara


- Vamos analisar com calma essa situação da Libertadores. Não dá para falar nada agora sem tomar conhecimento do processo. O Fluminense ainda não foi informado de nada em relação a essa questão, até porque é um problema do jogador como pessoa física e não do clube diretamente. Mas é claro que estamos de olho e vamos conversar com o Diguinho para saber se o advogado dele já está cuidando da questão e dar todo o suporte necessário. Sabiamos que a situação estava rolando desde o ano passado, mas não sabiamos em que estágio estava. Agora a notícia surge logo no dia da final...


Para piorar a situação da dupla, os depoimentos deles não batem. A contradição ocorre quando Emerson afirma ter apenas informado Diguinho da compra de sua BMW por R$200 mil (quando o preço comum é R$300 mil) via mensagem de texto pelo celular. No entanto, o volante Tricolor afirmou ter encontrado com o atacante para conversar sobre o assunto. Diguinho comprou sua BMW importada pelo mesmo valor que Sheik. Caso sejam condenados, os jogadores podem pegar de quatro à doze anos de prisão.

Um título à ganhar e três tabus à quebrar

thiago neves fluminense treino (Foto: Nelson Perez/FluminenseF.C.)
TN7 é um dos destaques da final de hoje
(Nelson Perez/Fluminense FC)
Hoje, às 16h, o Fluminense Football Club vai entrar em campo e vai lutar para dar o primeiro passo rumo à reconquista da hegemonia do Campeonato Carioca. O título da Taça Guanabara, posto em jogo contra o invicto Vasco da Gama, pode significar muito mais que um título de campeão do primeiro turno, ou uma vaga na final do estadual, significa além de tudo derrubar três incômodos tabus que já vem durando muito tempo.

O primeiro é voltar á vencer um clássico, coisa que não ocorre desde 2010, quando curiosamente venceu o Vasco, na reta final do Brasileirão, sendo aquela vitória fundamental no título que viria rodadas depois. O segundo tabu á quebrar é voltar à final do Campeonato Carioca, sendo a última vez em 2005, quando foi campeão. Já o terceiro tabu é o mais longo: são 19 anos sem conquistar o primeiro turno do estadual. Além disso, o Flu não disputa a decisão da TG desde 2004.

Do outro lado, o Vasco também quer quebrar o tabu de oito anos sem conquistas da Taça Guanabara. Em 2003, Vasco e Fluminense disputaram o título, com os cruz-maltinos levando a melhor, vencendo os dois jogos por 2x1. E esse ano o time da Colina vem forte, com 100% de aproveitamento até o momento, contra um desempenho irregular do Flu.

Alias, o Flu se classificou com seu desempenho fraco graças à uma ajuda do Vasco. Mesmo vencendo o Bangu na última rodada, o Tricolor dependia de um tropeço do Boavista, que perdeu para o cruz-maltino e permitiu a classificação do Fluzão. Agora, os dois estão frente-à-frente, para decidirem o primeiro título do ano.

Para vencer o jogo, Abel Braga poderá contar com praticamente todo o time titular, com exceção do volante Edinho, que lesionou o pé direito contra o Botafogo. Jean ou Valencia devem assumir a vaga ao lado de Diguinho. Com isso, a equipe inicial deve ser Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Jean (Valencia), Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred.

O Engenhão estará lotado, e para quem não puder ir, a TV Globo irá transmitir ao vivo a decisão para RJ, ES, TO, SE, AL, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF, além da transmissão do PFC.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Torcida esgota ingressos da Oeste Superior para final

A Torcida Tricolor hoje esgotou os ingressos disponíveis para o setor Oeste Superior do Engenhão, que será o palco da final da Taça Guanabara. Sem conquistar o título desde 1993, os Tricolores não querem perder a oportunidade da equipe voltar a erguer o caneco do primeiro turno do Campeonato Carioca, garantir sua vaga na final do estadual e de quebra encerrar o jejum de um ano sem vitórias em clássicos.

Agora restam apenas ingressos para os setores Oeste Inferior e Norte. Para adquiri-los, os Torcedores podem comprar via Futebolcard, ou então nos seguintes pontos de venda:


São Januário 
Engenhão (na bilheteria Oeste)
Sede Calabouço
Sede Náutica da Lagoa
Loja Nação Cruz-maltina (Niterói)
Posto de Gasolina Ale (Rua Góis Monteiro, 195 – Botafogo)
Sede do Fluminense



Os ingressos estão disponíveis nos seguintes valores:


Arquibancada Norte: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Arquibancada superior Oeste: R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia)
Arquibancada inferior Oeste: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)


Hoje a Torcida já deu seu apoio no treino realizado na parte da tarde nas Laranjeiras. Os Tricolores compareceram em bom número e viram o elenco Tricolor treinar forte para amanhã. Além do treinamento comum, os jogadores treinaram cobranças de pênaltis, onde Leandro Euzébio, Anderson, Carlinhos, Thiago Neves e Wellington Nem mostraram grande desempenho, obtendo 100% de aproveitamento.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cavalieri brilha nos pênaltis e Flu volta à uma final de Taça Guanabara

Não foi nada fácil, mas enfim o Fluminense retornou à uma final de Taça Guanabara. E de quebra exorcizou o fantasma dos pênaltis, que atormentava as Laranjeiras desde 2008. Já eram quatro derrotas nas penalidades máximas, sendo a última vitória contra o Vasco, justamente o nosso rival de domingo, às 16h no Engenhão. O vencedor garante a sua vaga na final do Campeonato Carioca, onde enfrenta o vencedor da Taça Rio.

Diego Cavalieri Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Cavalieri foi o herói do jogo, defendendo duas cobranças penais
(Dhavid Normando/Photocamera)

O jogo não parecia encaminhar para os pênaltis. Melhor em campo desde o início, o Fluminense tinha maior posse de bola e criava as melhores chances, mas não conseguia balançar a rede. Com a velocidade de Wellington Nem e a criatividade de Deco, o Flu tentava penetrar a defesa alvinegra, mas quando conseguia, finalizava para fora ou esbarrava em Jefferson, que estava em uma noite inspirada. A defesa Tricolor ia bem no jogo, tirando bem as bolas alçadas na área e realizando uma boa marcação na dupla Herrera e Abreu.

No entanto, se as defesas tiveram um bom primeiro tempo, o segundo foi o contrário. Logo no início, a zaga alvinegra mostrou nervosismo ao errar por diversos passes na saída pro jogo. O Flu não soube aproveitar as falhas, mas chegou perto bom conta própria. Numa cobrança de escanteio inteligente de Thiago Neves, que cobrou rápido e pegou a defesa do Botafogo desprevenida, Fred subiu de cabeça e mandou pra fora, mas fazendo a bola passar muito perto do gol. Minutos depois, foi a vez de Thiago cabecear, mas nesse lance quem brilhou foi Jefferson, que fez uma linda defesa. No sufoco, o Botafogo levou outro susto, quando Edinho lançou na área e a zaga saiu no tempo errado, deixando Leandro Euzébio e Fred livres, em posição legal. O zagueiro Tricolor, no entanto, cabeceou para fora.

Depois das falhas alvinegras, chegou a vez do fatal erro Tricolor. Lucas lançou para Herrera, que em posição legal, em razão da linha burra feita pela zaga do Flu, avançou livre, e ao invadir na área só rolou para Elekson  bater pro gol e abrir o placar no Engenhão, aos 28 minutos.

Desesperado, Abel sacou rapidamente Bruno e colocou Rafael Moura em campo. Com um 3-4-3, o Flu foi com tudo pra cima do time de General Severiano. Já sem Nem, que deixará o jogo minutos antes do gol alvinegro para a entrada de Araújo, o Flu não tinha a mesmo velocidade de antes, mas tinha maior poder aéreo, e assim veio o gol de empate. Em mais uma bola alçada na área, mais uma vez Leandro Euzébio surgiu livre e em boa posição, e dessa vez o zagueiro dominou, e com tranquilidade bateu no canto de Jefferson para deixar tudo igual aos 34 minutos.

O jogo definitivamente iria pros pênaltis. As duas equipes já não conseguiam mais correr atrás de outro gol, e a vaga na final seria decidida da forma que mais atormentou os dois clubes recentemente. Pelo Flu, Fred abriu a contagem, seguido pelo empate de Andrezinho. No entanto, Jean pôs tudo à perder ao bater mal e facilitar a vida do arqueiro alvinegro, que viu Herrera bater forte e virar. No terceiro round, Thiago bateu no meio, igualando o placar, que permaneceu igual com a defesa de Diego Cavalieri na cobrança de Lucas. Com 2x2 no placar, Rafael Moura desempatou pro Flu, mas Renato também converteu. Na última rodada, o zagueiro Anderson, surpresa na lista, bateu firme, no canto de Jefferson e converteu, colocando tudo nas mãos de Cavalieri. Pelo Botafogo, o capitão Loco Abreu, que dessa vez não fez loucura, mas bateu mal e viu o camisa 12 Tricolor defender mais uma e colocar o Flu na final da Taça Guanabara depois de oito anos.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Prova de fogo

Chegou a hora do poderoso elenco Tricolor mostrar que é um time de decisão. Depois de uma primeira fase conturbada, o Fluminense conseguiu se classificar, mas ainda assim não convenceu sua Torcida, que quer a vitória contra o Botafogo hoje e o título da Taça Guanabara para mostrar que o Fluminense é sim, um dos melhores times do país.

O alvinegro de General Severino também teve seus maus momentos na competição, mas com boas atuações na reta final, o Botafogo reconquistou a confiança de sua torcida e quer complicar a vida do Fluzão hoje. O clássico de hoje, válido pela semi-final da competição, pode criar a paz e o caos no vencedor e no perdedor, respectivamente. Uma derrota nas Laranjeiras pode significar a demissão de Abel Braga, enquanto a vitória pode manter o treinador no cargo, mesmo em cima da corda bamba.

E o treinador Tricolor não tem motivos de se queixar para o jogo de hoje à noite. Abelão conta com seu time completo, sem nenhum desfalque. Com isso, o Flu vai à campo com Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. O companheiro do camisa 9 no ataque, Nem, é uma das apostas de Abel para o clássico. Crescendo à cada partida, o jovem atacante vem participando bem das jogadas ofensivas, marcando dois gols nas duas últimas partidas, além de uma assistência e dois pênaltis sofridos.

A expectativa é de um bom jogo às 21h no Engenhão hoje. A partida será transmitida pelo PFC.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Máquina Tricolor - Parte II

A década de 70 acabou junto com a Máquina. Assim que ela foi desmontada, os títulos deixaram de vir. Parecia que aqueles anos de futebol mágico estavam enterrados na memórias dos Tricolores, e que não voltaria tão cedo. No entanto, no ano de 1980, o Torcedor Tricolor voltou a sorrir. Com um time formado basicamente de jogadores criados nas Laranjeiras (exceto Gilberto e Claudio Adão, revelados por Atlético-GO e Santos, respectivamente), o Fluminense conquistou mais um título estadual ao derrotar o Vasco na final, com Edinho decretando o 1x0 do campeonato com um gol de falta, consagrando a campanha de 12 vitórias, 8 empates e 4 derrotas.

Apesar do título logo no início da década, os anos seguintes não foram vitoriosos para o Flu. Depois de passar 1981 e 92 em branco, o Tricolor resolveu investir pesado em 1983, trazendo uma forte dupla de frente para levar o Flu às vitorias. Vindos do Atlético-PR, Assis e Washington chegaram as Laranjeiras para formar um poderoso ataque, com Washington na frente, finalizando as jogadas criadas por Assis. A dupla logo começou a dar resultado em campo, e juntos levaram o Flu às finais do Campeonato Carioca, enfrentando o Bangu e o Flamengo. E foi justamente contra o rubro-negro onde Assis ganhou sua idolatria pela Torcida Tricolor. O camisa 10 marcou o gol da vitória sobre o rubro-negro, aos 45 minutos da etapa final, deixando o título para ser resolvido na partida entre o time da Gávea e o alvi-rubro. Como o Flu havia empatado com o Bangu, o empate entre os rivais deu ao Tricolor mais um título, que em muito foi graças ao "Casal 20", como eram chamados Washington e Assis, em razão de um seriado da época. Com 31 gols marcados, e apenas 13 sofridos, o Flu teve como artilheiros Assis, marcando 11 gols, e Washington, com 8.

Equipe campeã estadual de 1984

O Flu ainda contratou Paulo César Romero, um jovem paraguaio vindo do New York Cosmos por indicação de Carlos Alberto Torres. O quarteto ofensivo Tricolor empolgava a Torcida. Com Romerito, Assis, Tato e Washington, o Flu tinha um forte poder de fogo, que disparou para todos os lados em 1984.

O Flu teve certas dificuldades no início do ano. Por questões burocráticas, Romerito e Aldo ficaram de fora da primeira fase, assim como o goleiro Paulo Victor e o zagueiro Ricardo Gomes, que estavam à serviço da Seleção Pré-olímpica, no Uruguai. No entanto, mesmo desfalcado, o Flu se classificou em segundo, atrás apenas do Santos, obtendo 12 pontos, contra 15 dos alvinegros. Além dos dois, o ABC-RN também se classificou, e o Ferroviário e o Confiança ficaram para trás.

Já na fase seguinte o Flu teve pela frente fortes adversários, sendo eles São Paulo, Bahia e Goiás. Já com o retorno de Paulo Victor e Ricardo Gomes, além de Aldo, que perdera sua vaga na lateral-direita para Getúlio. Com 3 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota, para o Goiás, quando já estava classificado na última rodada. Com a vitória no último jogo, o alviverde se classificou também para a fase seguinte.

Com um grupo relativamente mais fácil que o anterior, o Flu passou invicto. Além disso, duas chegadas ajudaram o Flu nessa fase. Romerito enfim estreou, e Carlos Alberto Parreira assumiu o comando do time com a saída de Carbone. Com 4 vitórias e 2 empates, o Tricolor deixou para trás Portuguesa, Operário e Santo André, sendo que a equipe do Canindé foi a primeira vítima de Romerito, que marcou dois gols na vitórias por 4x2 no Maracanã. Ainda assim, a Lusa se classificou em segundo.

Agora era mata-mata e o adversário das quartas-de-finais era o Coritiba. Com o empate em 2x2 no Couto Pereira, bastava uma vitória simples ou empates em 0x0 ou 1x1 para classificar o Tricolor, mas o Flu mostrou por que era uma Máquina. Um sonoro 5x0 no Maracanã mostrou toda a força do poderoso time do Fluminense, que aniquilou o time que viria a ser campeão nacional no ano seguinte. Naquele jogo, Washington marcou duas vezes e Assis, Renê e Romerito completaram o marcador.

Washington e Tato comemoram o segundo gol contra o
Corinthians
Nas semi-finais, mais um show Tricolor, mas dessa vez no campo adversário. Em pleno Morumbi, o Fluminense se vingou do Corinthians por 76, e derrotou o alvinegro por 2x0, numa das mais perfeitas exibições já vistas pelos Tricolores. Com gols de Assis e Tato, o Flu assegurou um grande resultado, que permitiu ao Flu empatar em casa por 0x0 e chegar à grande final.

A taça erguida em 84
O rival não era ninguém mais, ninguém menos que o Vasco da Gama, dono do melhor ataque da competição (51 gols), liderado pelo craque Roberto Dinamite. No entanto, o Flu era detentor da melhor defesa (13 gols sofridos), e também contava com grandes nomes. Era a certeza de um grande jogo naquela noite de 24 de maio. O Fluminense foi melhor em campo e com o histórico gol de Romerito, ainda no primeiro tempo, o Tricolor derrotou o Vasco e foi em vantagem pro segundo jogo. Diante de 128.781 torcedores, o Maracanã viu uma grande partida no dia 27/05. Querendo a vitória, o Vasco foi pra cima, mas falhou ao tentar passar pela defesa Tricolor, que segurou o empate sem gols e ergueu pela segunda vez na história um título nacional. Confira nos vídeos abaixo o gol do paraguaio e a festa após o apito final no segundo jogo.


Foto do Campeão Brasileiro de 1984
Com o título nacional, o Flu foi forte para a disputa do estadual. Mostrando seu forte futebol, a Máquina Tricolor seguiu atropelando seus adversários, em especial o Flamengo, que novamente foi vítima de Assis, que mais uma vez deu o título ao Fluminense, ao marcar o gol do título na vitória magra por 1x0 no segundo jogo da fase final, depois de vencer o Vasco por 2x0, com gols de Romerito e Paulinho. O título veio depois de 16 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, regados à 40 gols, contra 16 sofridos.

No ano seguinte o Tricolor voltava à disputar uma Copa Libertadores. Após perder o título nacional, ao ser eliminado logo na primeira fase, o Flu poderia se recuperar com um título inédito. No entanto, o Fluminense não se preparou bem para a competição, e acabou decepcionando. Sem nenhuma vitória, o Flu terminou em 3º lugar no grupo, à frente apenas do Vasco. 

O Flu campeão de 1985
Coube ao Flu tentar fechar o ano com um título estadual, e ele veio. O tricampeonato veio após uma campanha de 15 vitórias, 7 empates e só duas derrotas, com 32 gols pró e 12 contra. O título foi confirmado na vitória sobre o Bangu, numa virada de 2x1, com gols de Romerito e Paulinho, que consagrou o 27º título estadual do Fluminense.


No entanto, os anos seguintes não foram tão animadores. Sem nenhum título de expressão, o Flu passou 86, 87, 88 e 89 sem títulos estaduais e nacionais. Apenas dois torneios internacionais foram motivo de alegria para o Tricolor nessa fase. Em 1987, o Flu foi à França para vencer o tradicional Torneio de Paris. Em 89, foi à Ucrânia vencer o Torneio de Kiev. Fora essas, nenhuma taça foi erguida até a década de 90, que será contado mês que vem, aqui no Dá-lhe Nense!.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Nem brilha e classifica o Flu

O carnaval será um pouco melhor para os Tricolores. Com a vitória no sábado de 3x0 sobre o Bangu, a Torcida Tricolor pode comemorar a sua classificação para as semi-finais da Taça Guanabara. O time alvi-rubro não ofereceu resistência ao ataque formado por Araujo, Wellington Nem e Fred, e acabou permitindo um gol de cada integrante do trio de ataque do Fluzão.

wellington nem fluminense x bangu gol (Foto: Wallace Teixeira/Photocamera)
Nem foi o destaque da partida em São Januário: um pênalti sofrido, uma assistência e um gol
(Wallace Teixeira/Photocamera)

O Flu tinha domínio amplo sobre a partida desde o início, só não estava encontrando o caminho do gol. As coisas começaram a melhorar aos 30 minutos, quando Wellington Nem foi puxado por Vinícius dentro da área e teve o pênalti assinalado. Na cobrança, Fred bateu e desencantou no Campeonato Carioca. Seis minutos depois, mais uma vez Nem apareceu e participou do gol, dessa vez fazendo uma boa jogada pela direita e rolando para Araujo bater pro gol e ampliar a vantagem Tricolor.

Sem objetivo no jogo, o Bangu se acomodava a tentar segurar o Flu, que já tinha meio-caminho andado para a vitória. Restava terminar sua partida e secar o Boavista, que ia empatando com o Vasco até o fim do primeiro tempo. Na segunda etapa as duas partidas se definiram. Em São Januário, Wellington Nem completou seu show e marcou o terceiro, depois de receber o passe de Fred, aos 20 minutos. No Engenhão, o Vasco só marcou aos 33 minutos, mas mesmo se empatasse o Fluminense se classificaria. Com a vitória cruzmaltina e a Tricolor, a segunda vaga do Grupo B sobrou pro Fluzão, que com 13 pontos ultrapassou o Boavista, que ficou com 11.

Agora o Flu volta à campo na quinta-feira, para enfrentar o Botafogo, às 21h no Engenhão. O alvinegro foi o líder do Grupo A com 15 pontos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Primeira decisão

A missão poderia ser aparentemente fácil, mas o cenário por trás dela dificulta o objetivo. Vencer o Bangu não é um grande desafio, mas a Torcida Tricolor fica com um pé atrás em razão das recentes apresentações da equipe. Além disso, derrotar a equipe alvi-rubra não é o suficiente. O Flu tem que secar o Boavista, que enfrenta o Vasco. O time de Saquarema não pode vencer o jogo contra o cruzmaltino na partida simultânea à do Fluminense, que será realizada no Engenhão, enquanto o Flu vai à São Januário enfrentar o Bangu, às 19 horas.

Mesmo com a vitória contra o Americano, na quarta-feira, o Flu seguiu fora do grupo de classificação. Em terceiro lugar, o Flu está à um ponto do segundo colocado, o Boavista, com 11. O líder é o Vasco, com 18 pontos. Caso não consiga se classificar, o cargo de Abel Braga ficará sob forte ameaça, já que os indícios de que Celso Barros estaria interessado em bancar o retorno de Renato Gaúcho estão aumentando.

Com isso, mais uma vez Abelão terá que tirar o máximo de aproveitamento possível do elenco Tricolor. Ao decorrer dos treinos recentes, somado ao desempenho nos últimos jogos, Abel sacou Leandro Euzébio e Rafael Sobis do time, mas o treinador alegou que ambos foram sacados por questão de lesão. Deco também segue de fora, por precaução. Com isso, os onze inicias devem ser Diego Cavalieri, Bruno, Digão, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago Neves; Wellington Nem, Araujo e Fred.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Com espírito Guerreiro, Flu vence Americano e segue vivo

Mais uma vez, não foi fácil, mas dessa vez, ao menos, a equipe Tricolor demonstrou disposição e vontade de vencer em campo, e a garra demonstrada foi compensada com uma importante vitória sobre o Americano. Com gols de Rafael Moura, Thiago Neves e Wellington Nem, o mistão Tricolor venceu por 3x2 e mantêm vivas as possibilidades de se classificar para as semi-finais da Taça Guanabara.

Da partida, ficam os destaques das boas atuações de Bruno e Jean, que mostrou ter capacidade de estar na equipe titular, na vaga tanto de Edinho quanto de Diguinho, que não vêm realizando boas atuações recentemente. Já o lateral-direito enfim mostrou o futebol esperado, participando dos dois primeiros gols da equipe.

thiago neves fluminense x americano (Foto: Dhavid Normando/Photocamera)
Destaques da partida, TN e Jean festejam o segundo gol Tricolor
(Dhavid Normando/Photocamera)
Com um esquema ofensivo, formado por três atacantes (Nem, Araujo e He-Man), o Fluminense tomou conta do início da partida e conseguiu sair na frente logo no início. Aos 13 minutos, Bruno passou para Wellington, que foi segurado por Ricardo Braz dentro da área e sofreu o pênalti. Na cobrança, o capitão Rafael Moura bateu no cantinho e converteu, abrindo o marcador em Campos.

Minutos depois, a equipe alvinegra assustou a Torcida Tricolor, com Tardelly, de cabeça, mas a bola foi pela linha de fundo. O Tricolor também teve uma grande chance, com Thiago Neves, cobrando falta no travessão. Além disso, o Fluminense era melhor em campo. Mas o domínio Tricolor foi posto em risco aos 30 minutos, quando o árbitro Rodrigo Nunes de Sá viu uma cotovelada de Rafael Moura em Adalberto e deu cartão vermelho para o camisa 10 Tricolor, sendo a quinta expulsão de jogadores do Flu em três jogos, o que vem à ser bastante preocupante.

O time das Laranjeiras sentiu falta de um centro-avante de ofício, e perdeu seu poder de fogo. O Americano aproveitou o maior espaço em campo e começou a chegar próximo ao gol, até que conseguiu igualar o placar. Na cobrança de escanteio, TN tentou afastar de cabeça, mas Marcos Felipe, livre, pegou a sobra dentro da área e bateu forte pro gol, deixando tudo igual.

Com sua sequência no clube em risco, Abel Braga tratou de fazer um bom trabalho no intervalo. O técnico conseguiu ajustar a equipe para a segunda etapa e logo os gols saíram. Logo aos quatro minutos, Bruno apareceu pela direita e mandou pra área. Sem centro-avante, coube à Thiago Neves, herdeiro da braçadeira de capitão de He-Man, subir de cabeça pra desviar pro fundo do gol e recolocar o Flu na frente do placar.

O Flu era superior em campo. Apesar da vantagem numérica, o Americano não conseguia ameaçar o Tricolor. Senhor do jogo, restava apenas um gol para definir o jogo à favor do Flu, e ele não custou pra sair, e saiu de forma curiosa. Aos 21 minutos, Wellington Nem deixou o gramado, queixando-se de uma lesão. Abel Braga chamou Wagner para substitui-lo, mas com a demora do meia para se preparar, Nem acabou retornando ao jogo, pegou na bola, tocou para Jean, que rolou para Thiago Neves, que invadiu a área e mandou para Nem, livre, empurrar pro gol aberto. Um golaço, que foi seguido da substituição de Nem por Wagner.

Com o bom placar construído, o Tricolor passou a administrar a partida. Abelão sacou Araujo e mandou Lanzini pro jogo, removendo todas as peças de frente da equipe, mantendo o time num 4-5-0. Mesmo sem atacantes, o Flu rondava a área da equipe de Campos, mas não ameaçava o gol de Elivélton. Quando tudo já se encaminhava pro 3x1, o Americano diminuiu, no último minuto de jogo. Cruzamento pela direita e Leandro Euzébio mais uma vez cometeu uma falha grosseira, ao falhar no tempo de cabeceio e deixar a bola chegar aos pés de Hugo, que não perdoou o erro e mandou pra rede. No entanto, não havia mais tempo para o empate, a vitória era do Tricolor, que segue vivo na Taça Guanabara.

Agora o Fluminense volta à campo no sábado, contra o Bangu. A partida, que será realizada às 19h em São Januário, é a última da fase de grupos da competição. Para se classificar, o Flu precisa vencer a equipe alvi-rubra e torcer para um tropeço do Boavista diante o Vasco, sendo que apenas a vitória interessa a equipe de Saquarema.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vidas ou mortes contra o Americano

A situação é extremamente preocupante. O elenco de alto nível montado pelo Fluminense para a temporada de 2012 ainda não engrenou e agora corre risco de ser eliminado precocemente da Taça Guanabara. Para seguir vivo, o Flu joga hoje contra o Americano suas últimas chances de sobrevivência, além de ter a sequência de Abel Braga no comando Tricolor posta em pauta.

Abel Braga no treino do Fluminense (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
A sequência do Flu na Taça Guanabara e a de Abel no comando
estão em jogo hoje (Ivo Gonzalez/Agência O Globo)

Fontes afirmam que o mal início de temporada preocupa o presidente do clube Peter Siemsem e Celso Barros, mandatário da Unimed, patrocinadora do Fluminense. Caso o Flu tropece hoje, e por tabela culmine sua eliminação no primeiro turno do Campeonato Carioca, é bastante provável que Abelão deixe o Tricolor. Três nomes estão na lista de preferência de Celso e Peter, sendo o principal deles o de Renato Gaúcho, que estava no comando do clube na épica Libertadores de 2008. Além do ídolo de 95, Vanderlei Luxemburgo e Dunga também estão cotados para assumir.

Com isso, não é apenas a vida do Fluminense que estará em jogo à partir das 22 horas no estádio Godofredo Cruz, em Campo. Abel terá 11 homens em campo para defender seu posto, e estarão dispostos numa tática ainda não usada nesse ano. O 4-3-3 adotado por Abel tem como base a defesa titular e o meio de campo e ataque reserva, sendo assim formado por Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Valencia, Jean e Thiago Neves; Araujo, Wellington Nem e Rafael Moura.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

TN abre o placar, mas Vasco vira e complica o Flu

Mais uma vez, o Flu começou prometendo, mas acabou decepcionando seus Torcedores. Logo com sete minutos, Thiago Neves abriu a contagem, depois de uma grande jogada entre Fred, Deco e TN. Mas no segundo tempo, novamente o Fluminense caiu de produção e permitiu a virada cruz-maltina em duas falhas absurdas da defesa Tricolor. No fim do jogo, o juiz da partida acabou atrapalhando a tentativa de reação do Fluminense expulsando Edinho e Fred, além de não marcar um pênalti sobre Carlinhos.

A Torcida ficou empolgada com o primeiro tempo Tricolor. Com amplo domínio sobre o jogo, o placar do Engenhão foi inaugurado logo aos sete minutos, quando Fred tocou para Thiago Neves, que fez uma bela tabela com Deco, e bateu com categoria da entrada da área, sem chances de defesa para Fernando Prass.

O Fluminense estava jogando bem, controlando as ações do jogo, podendo inclusive ampliar o placar, com Deco, que recebeu um cruzamento de Fred, matou no peito e bateu pro gol, só não balançando a rede por causa de uma grande defesa de Prass. Esse era o cenário do jogo, com o Flu pressionando em busca do gol, e o Vasco perdido em campo, errando passes e entregando as jogadas pro time das Laranjeiras. No entanto, o placar seguiu o mesmo até o fim da primeira etapa.

O gol que não veio nos 45 minutos iniciais fizeram falta no segundo tempo. O Vasco voltou melhor, enquanto dessa vez o Flu ficou pressionado, sem conseguir criar mais chances. O jogo ficou trancado na área de defesa do Tricolor, passando por situações perigosas por muitos momentos do jogo. Tanto tentou que o Vasco conseguiu empatar. Fagner cruzou, Anderson deixou Alecsandro livre e o artilheiro cruz-maltino só desviou pro gol, deixando tudo igual.

Abel tentou mudar o panorama do jogo, sacando o discreto Rafael Sobis e mandando Wellington Nem pro jogo, mas não conseguiu anular a pressão vascaína, que quase resultou na virada aos 22 minutos, quando mais uma vez Alcesandro ficou livre para concluir pro gol, que dessa vez foi milagrosamente defendido por Diego Cavalieri.

Pra desgraçar a situação, Abel resolveu tirar um dos melhores Tricolores em campo, Deco, para botar Wagner. Irritado, o camisa 20 bateu nas garrafas de hidratação que estavam no banco, demonstrando a sua insatisfação com a substituição. E pra piorar, ela não fez a menor diferença. O Vasco seguiu melhor, e conseguiu virar o jogo. Bernardo bateu o escanteio e Alecsandro se antecipou à defesa Tricolor e de cabeça mandou pra rede, virando a partida aos 32 minutos.

Desesperado, Abel sacou Diguinho e botou Rafael Moura em campo, mas a reta final foi uma verdadeira catástrofe. Carlinhos teve um pênalti negado e depois, ao ter um chute desviado pra escanteio, viu o corner também ser negado. Fred e He-Man foram reclamar do árbitro de fundo e foram punidos com cartão amarelo. Edinho, foi expulso em seguida, e já no fim, Fred, acusado de simular um pênalti, foi expulso pelo seu segundo amarelo. Sem a mínima chance de empatar, o jogo ficou em mais uma derrota Tricolor em clássicos.

Com a derrota, a sequência do Flu na Taça Guanabara vira uma situação de milagre. Praticamente eliminado, o Tricolor não depende de si próprio, e agora amarga o 5º lugar, com 7 pontos, 4 atrás do 2º colocado Boavista, e 8 do líder Vasco. O próximo compromisso do Fluminense é contra o Americano, em Campos, na quarta-feira às 19h30.

Um clássico com jeito de decissão

Um está muito próximo de se classificar para as semi-finais da Taça Guanabara, enquanto o outro vai à campo jogar sua última chance de seguir vivo na curta competição. No entanto, enquanto o "pré-classificado" vive boa fase na competição estadual, o outro começou com pé direito na Taça Libertadores, diferente de seu rival de hoje, que perdeu em casa. Esse é o cenário do clássico entre Fluminense e Vasco da Gama de hoje.

A vitória é fundamental para ambos os lados, mas para o Tricolor é questão de vida ou morte, já que conta com um empate e uma derrota  nos quatro primeiros jogos, e o mal início pode acarretar na eliminação precoce da equipe das Laranjeiras, que viu o Vasco disparar com 4 vitórias.

No entanto, se o Vasco vive boa fase no Carioca, a situação não é a mesma na Libertadores. A estréia decepcionou a torcida cruz-maltina, que deixou São Januário com uma derrota para o Nacional em baixo do braço, que pode vir à ser crucial na sequência da fase de grupos. Já o Flu venceu, mas não convenceu os 30 mil presentes no Engenhão, que mesmo com a vitória, saiu preocupada para os próximos jogos, já que a equipe não vem apresentando um bom futebol.

A vitória no clássico seria extremamente importante para o Fluminense. Além de quebrar o tabu de um ano sem vitórias em clássicos -sendo o último exatamente contra o Vasco, na reta final do Brasileiro de 2010, vencer o Vasco daria maior motivação para a equipe e mais confiança para a Torcida. Além disso, a vitória sobre a equipe cruz-maltina seria a 75ª sobre eles em Campeonatos Cariocas, contra 71 deles.

A equipe que enfrentará o Vasco da Gama é escalada com Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Wagner e Deco; Rafael Sobis e Fred. No entanto, existe a possibilidade de Abel escalar Thiago Neves na vaga de Wagner e Wellington Nem no lugar de Sobis.

A bola rola no Engenhão á partir das 19h30, com transmissão pelo PFC.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Com cara de Libertadores

Foi sofrido, suado, feio e brigado... resumindo, foi um típico jogo de Libertadores. O 1x0 suado, com o gol marcado por Fred, logo no segundo minuto de jogo, empolgou a torcida, mas acabou preocupando no decorrer da partida. No entanto, valeu a vitória, que já garantiu os três primeiros pontos do Tricolor na competição. Agora, o Flu tem o Vasco pelo campeonato carioca no domingo, às 19:30. Pela Copa Libertadores, apenas no dia 7 de março, em plena La Bombonera contra o Boca Juniors, às 22 horas.

O gol, logo aos 2 minutos, deu a entender que seria uma grande noite. Bruno cruzou pra área e ninguém conseguiu receber. A bola sobrou na esquerda com Carlinhos, que foi até a risca da linha de fundo e jogou em Fred, que dominou e bateu pro gol forte, sem chance de defesa pro arqueiro argentino.

Fred Deco gol Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Homem-gol do jogo, Fred abraça Deco, principal jogador do Flu na partida
(Dhavid Normando/Photocamera)


O Flu seguiu pressionando, mas aos poucos foi perdendo gás e dando espaços pro Arsenal. Daí em diante o cenário do jogo foi o seguinte: Flu atacava, perdia a bola, Arsenal contra-atacava e falhava. Foi assim quase todo o primeiro tempo, fora em alguns lances em que o Tricolor perdia boas chances, como em uma em que Fred recebeu na entrada da área e bateu fraco no meio do gol, facilitando a vida de Campestrini.

Na etapa final, nenhuma novidade. O Flu seguiu pesado em campo, sem empolgar o torcedor (que por sinal, compareceu em bom número: quase 30 mil Tricolores), mas sim, preocupando cada vez mais. O gol do Arsenal parecia marcado pra sair, em virtude das grandes falhas de marcação. No entanto, o ataque argentino não conseguia se aproveitar das vaciladas do Flu.

Abel tentou mudar o jogo. Depois dos pedidos da torcida, o treinador mandou Thiago Neves pro jogo, na vaga de Rafael Sobis. O camisa 7 tentou em um chute de longe, mas não passou disso. Depois, foi a vez de Wellington Nem entrar, para a aprovação da torcida, na vaga de Deco, principal nome do Tricolor até o momento, para a fúria da massa. Nenhuma delas surtiram efeito, o jogo seguiu morno até que os ânimos dos jogadores esquentaram.

Aos 28 minutos, Wagner sofreu falta de Nervo. O camisa 19, levantou-se furioso e chutou o rival argentino, dando o ponta-pé inicial, literalmente, da confusão. Aguirre resolveu defender seu companheiro e empurrou o meia Tricolor. As duas equipes foram ao meio do gramado, dando indícios de um tumulto generalizado, mas nada ocorreu à mais. Quando tudo passou, o árbitro expulsou merecidamente Wagner e Aguirre, deixando ambos os lados com 10 jogadores.

O Flu melhorou um pouco, mas não conseguiu ameaçar. O Arsenal seguiu lutando pelo seu gol, mas não conseguiu chegar também. Apesar do nervosismo da defesa, ela conseguia afastar a bola no jogo aéreo, com as boas saídas de Cavalieri. Aos 44 minutos, no entanto, quase que Leandro Euzébio, por pura estupidez, põe tudo à perder. A bola sobrou na lateral-direita do campo, e o zagueiro foi tentar protege-la, esperando ela sair. No entanto, Cordoba acreditou no lance e chegou de carrinho para salvar a bola. Euzébio revidou com um chute no rosto do argentino, gerando a sua merecida expulsão.

Com 9 em campo, o Flu se segurou como pôde, e conseguiu sair com preciosos três pontos na sua estreia na Copa Libertadores.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Que comece o espetaculo

Chegou a grande hora Tricolores. Hoje, às 22 horas, o Fluminense vai entrar no gramado do Engenhão e iniciar a sua caminhada rumo à conquista inédita da América. O primeiro adversário é um velho conhecido. O Arsenal de Sarandí, apesar de ter feito boas campanhas recentemente, é um rival que traz grandes lembranças aos Tricolores.

Na Libertadores de 2008, o Arsenal estava no mesmo grupo do Fluminense. Na segunda rodada, os dois se enfrentaram no Maracanã, que estava cheio de Tricolores ansiosos pela volta do Flu à Libertadores em casa. E oque era pra ser um duelo equilibrado acabou se tornando a maior goleada entre brasileiros e argentino na competição. Sonoros 6x0, fora o baile de Dodô, Washington, Thiago Neves e cia. O camisa 11 inclusive, deixou sua marca duas vezes, na segunda, uma verdadeira obra-prima, guardada com carinho por cada Tricolor que viu aquela partida histórica.


O estádio hoje é outro. Não tem a magia do Maracanã, e talvez nem esteja tão lotado como foi naquele dia. As últimas atuações da equipe deixou a Torcida receosa, fazendo ela esquecer da principal função do Torcedor: apoiar. Hoje não é uma partida qualquer. É uma partida de Copa Libertadores da América, onde cada um no estádio faz a diferença. As equipes argentinas, principalmente, estão acostumadas a jogar sob pressão da massa adversária, mas sem ela, o trabalho pros "hermanos" fica mais fácil. Cada jogo no Engenhão tem que ser jogo de casa lotada, porque dentro doe estádio, cada voz que compõe o grito de guerra deixa o Fluminense mais forte.

O Fluminense Football Club vai entrar em campo com a seguinte escalação: Diego Cavalieri, Bruno, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Wagner e Deco; Rafael Sobis e Fred. No entanto, Abel Braga pode ter um certo problema. Deco vem de uma virose e pode desfalcar a equipe nessa noite. Com isso, Thiago Neves pode entrar na vaga do camisa 20.

A partida será transmitida pela FOX Sports Brasil. Vale lembrar que o SporTV perdeu os direitos de transmissão da competição com a chegada da FOX Sports no Brasil.

(Obs: o Raio-X Libertadores desse ano será feito apenas nos jogos fora de casa)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Música nova na área

Mais uma música vai entrar para o "play-list" da Torcida Tricolor. A letra é baseada na música "O Sol", da banda Jota Quest. A versão Tricolor estreou no sábado, no empate contra o Duque de Caxias. Sob forte Sol, cerca de 50 Tricolores se reuniram para cantar a nova música nas arquibancadas do Raulino de Oliveira. O resultado pode ser conferido abaixo


Confira a letra:
Nense, eu te amo demais
Você não se compara à nada
Nense, eu te amo demais
Você não se compara à nada

E se quiser saber, sou Tricolor
Aonde for jogar, é pra lá que eu vou
E se quiser saber, sou Tricolor
Aonde for jogar, é pra lá que eu vou

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Carleto marca um golaço, mas Flu tropeça e fica no empate com Duque

Mais uma vez, o Torcedor Tricolor saiu decepcionado do Raulino de Oliveira. Depois de perder pro Boavista, o Flu empatou com o Duque de Caxias em 1x1, fora o desempenho abaixo do esperado da equipe reserva. Com o empate, o Flu ficou com 7 pontos no Grupo B, subindo provisoriamente para a segunda colocação, atrás do Vasco, com 9 e que ainda joga amanhã.

Thiago Neves Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
TN7 teve uma atuação discreta e acabou substituído por Lanzini
(Dhavid Normando/Photocamera)

O primeiro tempo correu com muitas oportunidades desperdiçadas pelo Fluminense. Superior em campo, o Tricolor não conseguia converter sua superioridade em campo em gols. Reestreando pelo clube, Thiago Neves teve uma atuação discreta, talvez desfavorecido pela ausência de algum companheiro de armação. Araujo foi quem teve as melhores chances do jogo, mas acabou perdendo todas.

Na etapa final o panorama mudou um pouco. A equipe da Baixada Fluminense surgiu pro jogo ameaçando o gol Tricolor. O jogo ficou equilibrado, e o Flu ia começando a sentir o cansaço, principalmente em vigor do forte calor em Volta Redonda, mas não só por causa disso, também pela falta de preparo dos atletas, sendo que isso também ocorreu na quarta-feira, de noite.

O Flu teve uma grande chance de abrir o placar com Souza, batendo de longe, obrigando o goleiro Fernando a fazer uma boa defesa. Foi aí que o Flu descobriu como chegar ao gol: chutando de longe. E quem percebeu isso foi Thiago Carleto. O lateral-esquerdo recebeu do meio da rua, olhou pro gol e disparou um verdadeiro foguete. A bola foi direto no ângulo do goleiro, só esbarrando no travessão antes de balançar a rede. Um verdadeiro golaço em Volta Redonda.

A Torcida Tricolor ainda festejava o gol quando teve que se conformar. Aos 29 minutos, um minuto após o gol de Carleto, o Duque empatou. Carlos Alberto mandou no canto de Ricardo Berna, que não conseguiu defender e viu a vitória Tricolor escapar naquele gol.

O Flu tentou desempatar, mas em vão. Nos minutos finais, ainda houve um pênalti não marcado em Samuel (atacante Tricolor que veio da base), quando o atacante vinha pelo lado da área e ao invadi-la foi derrubado. O árbitro deu a falta, mas fora da grande área. No lance, o zagueiro Jorge Fellipe foi expulso, levando seu segundo cartão amarelo na partida.

Depois de dois vacilos seguidos, chegou a hora de não permitir mais o erro. Com a Libertadores pela frente, na terça-feira, e mais o longo da Taça Guanabara, o Flu terá que mostrou o seu melhor em campo, e aguentar os dois próximos jogos: no dia 07/02, o Flu pega o Arsenal de Sarandí-ARG no Engenhão, e no domingo, ás 19:30, o clássico contra o Vasco da Gama.

Com Thiago Neves, Flu B pega o Duque de Caxias

O jogo é em Volta Redonda, mas sem dúvida a cabeça dos Tricolores já estão no Engenhão, esperando pela noite de terça-feira quando começa a Copa Libertadores da América, onde enfrenta o Arsenal de Sarandí-ARG, dando seu primeiro passo rumo à conquista histórica do continente. No entanto, antes de iniciar a Missão América, o Fluminense tem o Duque de Caxias, na quarta rodada do Campeonato Carioca.

Depois do vexame dos titulares na quarta-feira, quando perdeu pro Boavista, o Tricolor volta a jogar com seu time reserva, mas dessa vez, conta com um reforço de alto nível. Thiago Neves faz sua reestreia pelo Fluzão, e está confirmado na equipe que vai á campo às 17 horas.

Com o camisa 7, Abel Braga terá em campo Ricardo Berna, Souza, Digão, Márcio Rosário e Carleto; Valencia, Jean e Thiago Neves; Wellington Nem, Araujo e Rafael Moura.

O confronto será transmitido pelo PFC.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Os 25 da Libertadores

Foi divulgado hoje a lista dos 25 jogadores que vão compor o time do Fluminense na Copa Libertadores 2012. A lista não traz nenhuma novidades, tendo em bases os últimos jogos do Tricolor. Confira abaixo a lista com os números de cada atleta e a sua posição de origem.


  1. Ricardo Berna (goleiro)
  2. Bruno (lateral-direito)
  3. Gum (zagueiro)
  4. Leandro Euzébio (zagueiro)
  5. Edinho (volante)
  6. Carlinhos (lateral-esquerdo)
  7. Thiago Neves (meio-campo)
  8. Diguinho (volante)
  9. Fred (atacante)
  10. Rafael Moura (atacante)
  11. Lanzini (meio-campo)
  12. Diego Cavalieri (goleiro)
  13. Digão (zagueiro)
  14. Márcio Rosário (zagueiro)
  15. Anderson (zagueiro)
  16. Araujo (atacante)
  17. Valencia (volante)
  18. Wellington Nem (meio-campo)
  19. Wagner (meio-campo)
  20. Deco (meio-campo)
  21. Souza (meio-campo)
  22. Carleto (lateral-esquerdo)
  23. Rafael Sobis (atacante)
  24. Kléver (goleiro)
  25. Jean (volante)
A estréia do Flu na Copa Libertadores será na terça-feira, dia 07/02, contra o Arsenal de Sarandí-ARG, que empatou com o Sport Huancayo-PER por 1x1 e se classificou para o Grupo 4, junto com Boca Juniors-ARG e Zamora-VEN. No caso do Flu se classificar pra fase seguinte, a lista será reduzida para 23 atletas.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Alerta vermelho

O sinal de alerta foi ligado nas Laranjeiras. A derrota de ontem, para o Boavista, de virada, deixou a Torcida preocupada com o tão poderoso time titular, que dá a vez para os reservas no próximo jogo, no domingo às 17 horas, contra o Duque de Caxias em Volta Redonda.

A equipe mais uma vez não conseguiu empolgar, e conseguiu apenas um golzinho de sorte no primeiro tempo. Bruno cruzou pela direita, o zagueiro Fabio Braz tentou afastar, mas a bola pegou nas costas de seu companheiro e sobrou facil pra Deco, que de frente pro gol não perdoou e marcou seu terceiro gol pelo Fluminense.

O Flu era melhor em campo, mas falhava na hora da conclusão. O excesso de preciosismo nas jogadas era imenso, oque prejudicava o time, que não finalizava por preferir tocar a bola ou segura-la demais. O Boavista se segurava na defesa, sem arriscar muito na primeira etapa.

Já no segundo tempo, o panorama mudou. Pesado em campo, o Fluminense seguia prendendo a bola, sem buscar o gol. Visando sempre jogar pelas laterais, o Flu tentava penetrar a área adversária com jogadas aéreas, que não estavam dando certo, ainda mais pela má noite de Fred. O time de Saquarema foi crescendo na partida, e começou a levar perigo ao Flu. Tentando voltar ao jogo, Abel sacou Sobis, e logo em seguida Deco, botando o jovem Wellington Nem e Souza, respectivamente. Vendo que não foi o suficiente, ainda sacou Wagner para colocar Araujo.

No entanto, as substituições dessa vez não surtiram efeito. Pelo contrário, o Boavista cresceu ainda mais e matou o jogo em dois contra-ataques fulminantes. No primeiro, Fred recebeu da entrada da área e finalizou no centro do gol, facilitando a vida do goleiro Thiago, que puxou o contra-golpe abrindo na lateral-esquerda, que foi avançando até chegar em Romarinho, que cruzou para Somália, que mesmo atrás dos dois zagueiros Tricolores, conseguiu subir mais alto e mandar de cabeça pro gol.

O empate matou o Fluminense, que não conseguiu reagir e fazer mais um gol. Todo no campo ofensivo, o Tricolor deu espaço para um novo contra-ataque, que terminou com Somália invadindo a área e sendo derrubado por Diguinho, aos 45. Na cobrança, o próprio ex-Tricolor bateu e fez, decretando a primeira queda do Fluminense no ano.

A derrota jogou o Flu pra terceiro lugar no Grupo B, com 6 pontos, 3 atrás do líder Vasco e à um ponto do próprio Boavista. Se podemos tirar um bom lado dessa derrota, é que vimos que existem muitas coisas a serem corrigidas no Time A, e que provavelmente, o Time B vai entrar mais motivado ainda domingo, vendo que o Time A pode abrir vagas, os jogadores reservas podem querer mostrar o melhor de si para conseguir integrar o time que vai iniciar o confronto contra o Arsenal, na terça-feira pela Libertadores.