sábado, 19 de novembro de 2011

Por que não acreditar?

La vem os números mágicos de novo. 75%, 21%, 3%... afinal, que diabos eles representam? Já deixamos bem claro em 2009 que eles não são nada, que o futebol é feito no campo, não nas calculadoras, que é movido pela raça e não por números. Todos conhecem o futebol e suas artimanhas. Quantas vezes o Davi venceu Golias? Tantas vezes em que o fim virou um recomeço e o impossível virou real. Sempre os minutos viram horas para um, e pro outro eles viram segundos. A lógica não pertence ao mundo da bola, muito menos ao mundo do Fluminense.

Não tente colocar o Fluminense junto à possibilidades. Nas Laranjeiras, tudo acontece quando menos se espera, ou melhor, quando os outros menos esperam, porque nós já esperávamos. Ingênuos aqueles que achavam que nós Tricolores estávamos esperando um campeonato fácil só por entrarmos com moral de campeão. Estávamos é esperando mais desafios, e não é que eles surgiram? E logo o nosso preferido: contrariar o impossível.

Esse nosso passatempo começou em 2009. Quando todos nos davam como rebaixado, nos impuseram 99% de chances de ir pra segunda divisão, resolvemos começar a jogar o nosso campeonato, da nossa maneira. Afinal, é muito mais emocionante começar o campeonato praticamente na metade do segundo turno, não é? Fomos lá e cumprimos a nossa missão. Revertemos os 99% na B para 100% na A.

Ano passado os números resolveram jogar ao nosso favor em alguns momentos, mas em outros se voltaram contra a gente, mas quem disse que ligamos? Foi até melhor eles estarem do lado de lá, tirando o nosso favoritismo. Afinal, se é alguma coisa que a gente não gosta é de favoritismo. Nem adianta dizer que somos favoritos, aí que tudo desanda. O Fluminense gosta é de chegar no fim e surpreender todo mundo. Ano passado só ganhamos por que o favoritismo deixou de ser nosso na reta final. Aí sim, fomos campeões.

Em 2007 o Fluzão era favorito à vencer a Copa do Brasil contra o Figueirense, nosso rival de domingo. Era favorito até antes do apito final no primeiro jogo da final, porque depois do empate de 1x1 passamos de virtual campeão à azarão. Afinal, como iriamos vencer o Figueirense no Orlando Scarpelli, o "Caldeirão do Sul". Ainda bem que entramos sem o favoritismo. Gol do Roger, Flu campeão na casa do Figueira.

Esse ano estamos longe de sermos favoritos, só não somos mais zebra do que o próprio Figueirense, que além de ter 1% é preto e branco. Não sei por que ainda tem Tricolores que não acreditam nesse título. Provavelmente também não acreditavam em 2007, 2009, 2010, nas múltiplas viradas do Fluminense... Quem acredita uma vez, vai acreditar sempre. Por isso acredite, deixe acontecer, o futebol é quem vai definir o campeão, não os números. Vai que os Deuses do Futebol decidam largar o troféu no nosso colo...

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