quinta-feira, 30 de junho de 2011

¡Adios Maestro!

Chegou a hora do adeus. Chegou sem muito brilho e saiu como um ídolo. Dário Conca, o argentino que conquistou os brasileiros, se despedirá hoje do Fluminense, clube que o consagrou para o mundo.

O histórico gol contra o Boca, cravando a virada no jogo
O Guangzhou Evergrande, da China, , sondava Conca desde o início do ano. Entre uma viagem e outra ao Brasil, os cartolas do clube chines sempre deixavam uma proposta ao Flu e ao hermano. Porem, todas foram recusadas. Mas, nessa semana, surgiu uma oferta de US$12 milhões para ter o camisa 11. A proposta, equivalente a R$20 milhões além do salário de US$2 milhões, foi finalmente aceita pelo argentino, que pediu a diretoria Tricolor para que também aceitasse o negócio.

A diretoria não fez grandes esforços para segurar o atual capitão Tricolor. O dinheiro que vai entrar provavelmente deve ser útil, e se João de Deus quiser, será aplicado na construção do CT do Flu.

A trajetória de Conca

Em 2008, visando a disputa da Copa Libertadores, o Flu investiu pesado para chegar longe no torneio. Entre as diversas contratações, estava la Conca, vindo do nosso rival Vasco. A princípio, o argentino seria um companheiro de Thiago Neves, ou até o seu reserva. O destino porem, fez questão de que o pequeno argentino aos poucos começasse a mostrar o seu talento para a torcida, que logo o acolheu e tratou de idolatra-lo.

conca taca campeao brasileiro fluminense (Foto: Wallace Teixeira/ Photocamera)
Conca com a Taça de Campeão Brasileiro: o auge dele
(Wallace Teixeira)
No mesmo ano de sua chegada, Conca fez uma boa participação da Libertadores e carregou o time nas costas durante o Brasileiro do mesmo ano, sendo um dos poucos a se destacar na fase negra do clube, quando viveu na zona do rebaixamento, mas com a ajuda do camisa 11, conseguiu se reerguer.

No ano seguinte, Dário seguiu brilhando e conquistando ainda mais seu espaço na história do Flu. No Campeonato Brasileiro, conseguiu, ao lado de Fred, reverter mais uma vez a situação delicada que já colocava o Flu na segundona.

Em 2010, porem, seria o mais especial dos anos Tricolores para Conca. Jogou todas as 38 partidas do Brasileirão, foi o líuder de assistências do Campeonato (14) e ainda comandou a equipe rumo ao título que não vinha desde 1984. Foi coroado no fim como melhor jogador da competição.

Conca realizou ao todo 209 jogos (210 com o de hoje) e marcou 40 gols. Infelizmente, o argentino não irá mais vestir a armadura Tricolor, e nós, teremos que nos acustumar a não ver mais a camisa 11 brilhando em campo.

¡Adios Conca, adios MAESTRO!


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